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História Dont Let Me Go - Panquecas Flambadas


Escrita por: Mrscurly

Notas do Autor


Olá meus amores!
Desculpem a demora, mas eu tive um final de semana meio agitado.
Quero mandar um beijo para: HarryIsKitty, MrsJackson0102, Lola_Styles, missharry, bigdreamer, Keaton-BruTommo, selenaismine, Ale_Malik, Chantillydohaz, fuqilarry, alexiastyles, meplusyuos, LinaZanollo, MayaraBieber, Ynan_S, juliakholer, PollyMorena, Nyuu-tan, Daniiella, ACDMO, JussaraCaldeira, JessMansur, Sr4Dir3ct1on, bellanoschang, SuuhAN, maricapcake e myllayy! Obrigada por favoritarem!
Esse capítulo ficou um pouco grande, mas espero que gostem!
Boa Leitura!

Capítulo 11 - Panquecas Flambadas


Fanfic / Fanfiction Dont Let Me Go - Panquecas Flambadas

Acordar com um cheiro forte de algo queimando deixa qualquer pessoa em desespero e, era assim que eu estava naquele momento.

Faziam alguns minutos que eu estava acordada, mas, com preguiça de levantar, fiquei rolando pelo colchão enquanto minha mente viaja sobre milhares de assuntos e acabei me pegando pensando em Harry, mas joguei tudo aquilo para longo, quando senti o cheiro de comida queimando.

Pulei para fora da cama e vesti meu robe, já que um vento frio entrava pela janela do quarto, e me arrastei até a cozinha. Me assustei quando vi que Hazel pulava e balançava os braços como uma louca.

- Panquecas do mal! – Ela repetia aquilo desesperada, me fazendo entrar na cozinha com medo de encontrar uma panqueca alienígena.

Assim que passei pela porta, percebi que a coisa era um pouco pior do que eu imaginava. Em cima da mesa se encontrava uma frigideira completamente preta e, alguma coisa pegava fogo ali dentro, supus ser as panquecas. Hazel tentava apagar as chamas com um pano de prato. Não fazia ideia que aquilo era física, química e gastronomicamente possível.

- Haz! O que você fez? - Gritei, enquanto pegava no cabo quente da frigideira e a levava até a pia, onde deixei que a água apagasse o fogo.

- Eu só tentei fazer o café da manhã, já que você não acordava. – Hazel tinha se jogado em uma cadeira e agora tentava controlar sua respiração.

- Depois eu que cozinho igual à uma toupeira cega, não é? - Dei risada, depois que o fogo tinha se apagado e agora a cozinha inteira estava cheia de fumaça. – Isso estava mais parecendo com panquecas flambadas.

- Muito engraçado, mas eu já estava quase ligando para os bombeiros! – Ela estava realmente brava, mas eu não conseguia parar de rir.

- Seria mais fácil se você tivesse me chamado. – Pego o pano de prato que ainda estava em suas mãos e seco as minhas.

- Você fica de mal humor sempre que eu te acordo. – Tive que confirmar com a cabeça.

- Mas você não quer que eu faça alguma coisa? – Pergunto, olhando para o carvão que as panquecas tinham se transformado.

- Depois dessa, eu perdi a fome. – Haz resmungou, se levantando. – Estava pensando...

- Lá vem uma ideia genial de Hazel Rawlins! – Brinquei, recebendo uma tapa.

- Dá para me ouvir? – Tive que segurar o riso, quando ela fez bico. – Estava pensando em dar uma passada no shopping hoje, para comprar algumas roupas para o ano novo.

Eu sabia que ir às compras com Hazel nunca acabavam bem para mim, afinal eu nunca comprava muitas coisas e acabava tento que carregar as milhares de sacolas dela. Ás vezes ela até me pedia dinheiro, já que seu cartão tinha estourado pela vigésima vez.

- Acho que eu passo, Haz, já tenho minha roupa para o ano novo. – Digo, enquanto bebia um pouco de água.

- Vou ter que ir para o shopping sozinha? - Ela resmungou, fazendo manha.

- Você já foi antes.

- Mas não é a mesma coisa, e você sabe que eu não gosto de pegar o metrô sozinha.

- Chame o Simon para ir com você. – Digo, mesmo sabendo que estava fora de cogitação depois da discussão deles noite passada.

- Não preciso daquele idiota, preciso é do nosso carro de volta. – Haz vai até a sala, e eu a sigo, jogando-me ao seu lado no sofá.

- Ninguém mandou você bater ele, agora vai ter que esperar terminar o concerto. – Repreendo ela.

Já iam se completar quatro semanas que tínhamos nos tornados dependentes das caronas de Simon, depois que Hazel bateu meu pequeno Fiat 500 em um cruzamento no centro. Foram longos anos de trabalho para comprar aquele carro com teto conversível e quando Haz me ligou naquela tarde de sexta, contando sobre o acidente eu quase desmaiei.

- Eu já falei que acabei me empolgando demais no refrão da música que tocava no rádio que não percebi aquela BMW vindo!

As músicas sempre foram a causa de fazer Hazel quase atropelar idosas, crianças, postes ou qualquer coisa que estivesse em seu caminho.

- Sei. – Digo, revirando os olhos e me levantando. – Bem, acho que vou me trocar, estou com fome e vou aproveitar que você vai sair, para ir ao Starbucks.

- Mas eu não falei que eu ia ao shopping. – Hazel provoca.

- Mas eu sei que você vai, Haz.

- Tem razão. – Ela bufou e eu dei risada.

Comecei a buscar por uma roupa quentinha e acabei pegando a primeira blusa de mangas, junto com um casaco pesado que encontrei em umas das partes do meu guarda roupas que não estava bagunçado.

Depois de calçar minhas Ankle Boots e amarrar um lencinho em meu pescoço, baguncei meus cabelos para que eles não ficassem extremamente lisos, como sempre ficavam. Peguei minha bolsa e meu celular e voltei para a sala, onde encontrei Hazel, já vestida, mandando mensagens animadamente.

- Nem vou perguntar quem é, acho que já sei a resposta. – Vi quando ela levantou a cabeça e me mostrou a língua, pulando do sofá em seguida.

Nos esprememos na porta e eu fui chamar o elevador, enquanto Hazel se matava para trancar a porta.

- Tem certeza que essa lata velha não vai cair? - Ela perguntava a cada vez que ouvia um estalo produzido pelo velho elevador.

- Pare de reclamar, pelo menos ele está funcionando. – Resmunguei, enquanto procurava pelas minhas chaves dentro da bolsa, mas acabei deixando aquilo de lado quando a porta se abriu e Hazel me puxou em direção à rua.

- Não quero ver a senhorita chegando em casa bêbada novamente, ok? - Ouvi Haz gritar, quando fomos cada uma para o seu lado. Apenas revirei os olhos e atravessei a rua, fingindo que não era comigo.

Caminhei alguns quarteirões, sentindo o vento gelado batendo em meu rosto pálido, até finalmente avistar a faixada tão conhecida do Starbucks, onde várias pessoas conversavam, sentadas nas mesinhas redondas que ficavam na calçada.

O pequeno sininho fez barulho, quando passei pela porta do café, e o delicioso cheiro das bebidas quentes fizeram meu estômago revirar.

Procurei por uma mesa perto das janelas embaçadas e me sentei, tirando meu casaco e o jogando ao meu lado, no banco. Rapidamente uma garçonete veio até onde eu estava e eu pedi um café Mocha junto com um enorme pedaço de bolo de chocolate e sem muita demora eu já estava devorando meu pedido.

Fiquei tão entretida com meu bolo e com os carros que passavam pela rua, que não percebi quando alguém se sentou na cadeira em minha frente.

- Seu nariz está sujo de chocolate, Nora. – Aquela voz rouca me fez corar, antes mesmo de levantar os olhos.

Harry estava ali parado em minha frente, com um enorme sorriso maroto no rosto. Seus braços cobertos pelo grosso casaco estavam apoiados em cima da mesa, enquanto suas mãos tiravam alguns guardanapos do suporte.

- Harry, o que faz aqui? - Perguntei baixinho, pois senti meu coração disparar, quando ele se aproximou de mim, passando o papel branco em meu nariz, tirando o chocolate de meu rosto.

- Tomar café da manhã, assim como você. – Ele diz, fazendo sinal para a mesma garçonete que me atendeu. – O estoque de comida lá de casa acabou e eu tomei coragem para sair nesse frio e comer alguma coisa.

Fiquei ouvindo, enquanto tomava um gole generoso do meu café, sentindo a quentura descer pela minha garganta, fazendo meu olhos lacrimejarem, ao mesmo tempo, tentava não ficar encarando muito os olhos verdes de Harry, que pareciam mais brilhantes hoje.

- E veio logo para cá? - Tive vontade de me bater por ter feito aquela pergunta, mas as coisas simplesmente fugiam de mim quando eu estava nervosa.

- Está me expulsando, Nora? - Harry levantou as sobrancelhas, em um gesto questionador e rapidamente eu balancei a cabeça negativamente.

- Não! Eu só queria saber.... Só estava falando... – Bufei. – Não faço ideia do que eu estou falando.

Harry começou a rir e eu bufei novamente, levando mais uma colherada daquele delicioso bolo de chocolate para a boca.

- Você realmente gosta desse bolo, não é, Nora? - Ele zombou, me entregando um guardanapo e apontando para a minha bochecha.

- Amo e não consigo comer sem me sujar toda. – Reviro os olhos, vendo Harry rir novamente, enquanto a garçonete colocava seus pedidos na mesa.

- O que está pensando em fazer hoje? - Ele perguntou, passando a língua no chantilly que transbordava da xícara.

Fiquei tão entretida com aquilo, que demorei alguns segundos para responder.

- Provavelmente nada, já que a Hazel foi para o shopping, e você? - Perguntei, apontando para ele com minha colher cheia de bolo.

- Acho que vou passar a tarde jogado no sofá, vendo algumas séries.

 Assim que terminou de falar, Harry impulsionou-se para frente e abocanhou a minha colher, junto com o bolo, que eu ainda apontava para ele.

- Ei! – Protestei, tentando bater em seu ombro, mas ele desviou.

- Foi só um pedaço, sua esfomeada. – Ele disse, levantando os braços.

- Eu até estava pensando em te chamar para ver alguns filmes lá em casa, mas depois dessa, não olhe mais na minha cara. – Disse, tentando fazer uma expressão séria.

- Oh, não faça isso comigo, Nora! – A voz de Harry saiu em um tom afeminado, enquanto ele colocava a mão na testa, em um ato dramático.

Tentar parecer brava não durou muito tempo depois daquele momento “feminino” de Harry e eu acabei caindo na risada. Depois de um bom tempo tentando controlar minha respiração, voltei a tomar meu café, conversando com Harry sobre qualquer coisa.

E quando digo, qualquer coisa, é qualquer coisa mesmo. Falamos até dos carros que passavam na rua.

- Quer que eu te leve até seu prédio, Nora? - Harry perguntou, quando tínhamos, finalmente, pagado a conta e agora estávamos na calçada, onde eu podia ver seu carro parado do outro lado da rua.

- Não precisa, são poucos quarteirões até em casa. – Digo.

- Mas eu insisto. – Ele começou a me empurrar até seu carro.

- Tudo bem, já entendi. - Dou risada, colocando o sinto.

Fiquei olhando as casas passarem pelo vidro, enquanto Harry cantarolava alguma música que tocava na rádio.

- Você mora aqui perto, Harry? – Fiz a primeira pergunta que surgiu em minha cabeça.

- Na verdade eu moro um pouquinho longe daqui. – Disse, sem me olhar.

Quando o carro estacionou na frente do meu prédio, peguei minha bolsa e olhei para Harry que me encarava com um pequeno sorriso no rosto.

- Obrigada pela carona, você quer subir? - Perguntei, enquanto lutava para conseguir destravar a porta.

- Claro. – Ele disse, rindo e apertando um botãozinho no painel do carro que fez as portas destravarem com um “click”.

Seguimos até o elevador e fiquei vendo Harry se balançar de um lado para o outro enquanto eu desbrava minha bolsa em busca das chaves, mas tudo que tinha ali era um gloss, alguns papéis amassados, uma caneta e meu celular.

- Eu não acredito nisso. – Resmunguei baixinho, seguindo Harry até a porta do meu apartamento.

- O que foi, Nora? - Harry perguntou, confuso, colocando as mãos nos bolsos da calça jeans.

- Eu esqueci de pegar minhas chaves. – Me jogo no tapetinho que se encontrava perto da soleira da porta.

- Não precisa ficar desesperada. – Ele diz, se sentando ao meu lado. – Ligue para a Hazel.

Tive que ouvir Haz reclamar por eu ficar esquecendo as coisas por ai, mesmo essa sendo a primeira vez que eu fazia isso. Implorei para que ela viesse o mais rápido possível, mas eu sabia ela passaria por mais algumas lojas antes de sair do shopping.

- Acho que vou passar minha tarde sentada nesse tapetinho. – Reclamei, jogando o celular de volta para a bolsa.

- Posso ficar aqui com você até a Hazel chegar. – Harry sorri, cutucando minha perna.

- Não, pode ir, não precisa ficar aqui morrendo de tédio ao meu lado. – Digo, esticando minhas pernas no chão e encarando meus sapatos.

- Vou te fazer companhia, Nora. – Harry diz com firmeza, se ajeitando ao meu lado e praticamente colando nossos corpos, já que o tapetinho não era muito espaçoso.

Tentei ignorar o pequeno arrepio que tive quando seu corpo tocou no meu.

- Você sempre é tão insistente assim? - Perguntei, virando meu rosto para encara-lo.

- Só com você. – Ele sussurra, o que faz minhas bochechas corarem. E provavelmente ele percebeu, pois um pequeno sorriso arteiro se abriu em seu rosto.

- M-mas... O que vamos ficar fazendo até Hazel resolver dar o ar da graça? - Tentei mudar de assunto.

- Vamos conversar. – Ele diz, brincando com o fio solto da minha blusa.

- Da última vez que conversamos, acabamos bêbados. – Ouvi sua risada rouca perto do meu ouvido e tentei não estremecer.

- Prometo que dessa vez vamos ficar sóbrios.

- Tudo bem, então o que vai ser? - Abraço meus joelhos e puxo as mangas da minha blusa para cima.

- Simplesmente vamos fazer perguntas um para o outro. – Harry diz, cruzando as mãos sobre o peito.

- Certo, comece você, senhor Styles.

- Minha primeira pergunta para Nora Hayes é: Você já namorou? - Ele fez uma voz tão dramática que eu tive que rir.

- Algumas vezes, mas todos eram idiotas demais. – Revirei os olhos lembrando-me dos homens que eu já tinha chamado de “namorado”. – E você?

- Algumas vezes, também.

Não pressionei Harry para falar mais sobre o assunto, apenas me concentrei para pensar em uma pergunta.

- Irmãos?

- Uma irmã mais velha. – Ele responde com um sorriso no rosto. – Você?

- Tenho e não tenho ao mesmo tempo. – Harry me olhou confuso. – Antes do divórcio, meus pais só tiveram a mim, mas depois que minha mãe foi embora, ela se casou novamente e teve filhos, mas não os conheço, porque nunca quis ter alguma relação com eles.

- Animal de estimação favorito? - Percebi que Harry estava realmente gostando daquele “quiz”.

- Talvez um porquinho da índia ou um cachorro. – Olho para ele, esperando sua resposta.

- Tenho uma pequena paixão por gatos.

- Gatos? - Torço o nariz. – Tenho alergia a eles.

- Sério? - Ele pergunta e eu abro um sorriso, confirmando com a cabeça.

- Huuumm... Último livro que leu?

- Cinquenta Tons de Cinza. – Vejo Harry ficar sem graça quando o encarei com uma cara safada. – O que? Eu estava curioso em saber o que tanto tinha naquele livro.

- Certo. – Dou risada, fazendo-o revirar os olhos. – O último que li foi Querido John, que na verdade já é a quarta vez que leio.

- Gosta de Nicholas Sparks?

- Tenho toda a coleção dele.

- Viagem que mais gostou?

Parei um pouco para pensar, já que não era tão fácil para mim responder essa pergunta como era para Harry.

- Nunca sai da Inglaterra, mas sonho em conhecer a Irlanda. – Respondo, por fim.

- Irlanda? - Ele pergunta, me encarando.

- É. – Dou de ombros. – Gosto de coisas simples.

Ficamos em silencio por alguns minutos e eu fiquei observando enquanto Harry retirava a sua blusa de frio, ficando apenas com uma camiseta do Queen. Fiquei pensando em mais alguma pergunta boba para fazer, quando uma coisa surge em minha cabeça.

- Por que me chamou para sair? - Não tinha certeza se deveria fazer aquela pergunta, mas uma pequena curiosidade me invadiu.

- Achei extremamente engraçado o seu jeito enrolado e nervoso de falar naquele dia da entrevista. No Natal do orfanato fiquei encantado com o jeito com que você trata aquelas crianças, com tanto carinho. Sabe... Muitas pessoas não fariam o que você faz. Gostei de ter você por perto, de ter sua companhia. Você é... Uma boa amiga, Nora.

Tentei controlar as milhares de sensações estranhas que começaram a me invadir depois que ouvi aquilo. Sentia que a qualquer momento meu coração poderia entrar em combustão, enquanto meu cérebro tentava decidir se aquilo era o que eu realmente queria ouvir ou não.

- Posso confessar uma coisa? - O murmuro de Harry me fez sair daqueles pensamentos.

- Claro.

- Não atravessei quase a cidade inteira só para ir ao Starbucks, eu, na verdade, estava querendo passar aqui na sua casa, para te ver.

Percebi quando Harry escorregou sua mão, que estava pousada na perna, até onde a minha se encontrava. Um pequeno choque percorreu minha pele, quando a grande mão dele se fechou junto a minha.

Eu já não sabia mais o que pensar ou falar. Me sentia dentro de um livro de romance, onde a garota descrevia todos aqueles sentimentos novos e bobos. Abri a boca para tentar mudar de assunto e quebrar aquela tensão estranha que estava entre nós, quando a porta do elevador se abriu e gritos conhecidos invadiram meus ouvidos.

Soltei rapidamente da mão de Harry assim que vi Hazel e Simon vindo em nossa direção; os dois nos encararam espantados. Hazel tinha um sorriso safado no rosto, como se soubesse de tudo que tinha acontecido ali, enquanto Simon não parecia lá muito contente.

- Finalmente você chegou. – Digo, me levantando do chão, já sentindo minhas pernas doloridas.

- Tive que pedir uma carona para o senhor babaca aqui, pois estava com sacolas demais e fiquei com medo de pegar o metrô. – Hazel diz, revirando os olhos. – Olá, Harry.

Harry que estava em silêncio desde aquele momento, se levantou também e deu um sorriso para Hazel, que agora pegava as chaves de casa.

- Nunca mais esqueça suas chaves, Nora, eu estava em um momento crítico onde o vestido perfeito me chamou, mas tive que deixa-lo para vir socorrer minha amiga. – Nós duas reviramos os olhos e vi Harry dar risada.

- Me desculpe, Haz. – Digo.

- Tudo bem. – Ela se volta para Simon. – Entre logo e deixe os dois se despedirem!

Hazel entrou em casa batendo os pés, sendo seguida por um Simon emburrado, já sabendo que eles começariam novamente a discutir.

Me voltei para Harry, um tanto sem jeito, enquanto o via encarar o extintor de incêndio com um enorme interesse.

- Desculpe fazer você perder quase a tarde toda aqui comigo. – Digo baixinho, olhando para o chão.

- Tudo bem, foi bem legal, Nora. – Ele finalmente voltou seus olhos para os meus.

- Já sei! – Minha voz sai um tanto empolgada. – Vou compensar essa tarde com uma noite de filmes na quinta, o que acha? Aqui em casa.

- Parece uma ótima ideia. – Harry abriu um sorriso enorme, que me fez sorrir automaticamente.

- Tudo bem então... Até quinta. – Vou até onde ele estava e lhe dou um beijo rápido na bochecha. – Mande um beijo para os meninos, diga que estou com saudades.

- Pode deixar, Nora. – Ele me abraça, antes de entrar no elevador. – Até quinta

Fiquei encarando a porta se fechar meu atônita, até que um grito de Hazel me faz voltar a realidade e, bufando, eu entrei em casa, pronta para apartar mais um briga de Simon com Hazel.

Continua...


Notas Finais


Bem, esse foi o capítulo de hoje, espero que tenham gostado ^^
Prometo tentar postar mais um capítulo nesse final de semana, e para quem lê Caçada, podem ficar tranquilos que eu também vou postar um capítulo novo essa semana!
Não se esqueçam de comentar e até a próxima!
Beijos, Gabi G.


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