História Dark Angel - Small

Acenei para o Zayn, a nevasca parou um pouco e ele está indo para a casa dele. Ele acena de volta e some de vista, que estranho.

O vento volta e eu entro, minhas costas doem apesar do Zayn não me deixar carregar as caixas menores, achei muitas coisas interessantes naquelas caixas.

O diário eu vou ler, apesar de meio velho e os vestidos eu estava pensando em lavar e guardar, mas outra hora eu resolvo isso.

Vou para a sala e me jogo no sofá, ligo a tv e fico vendo desenho animado, até que pego no sono.

Uma semana depois....

Viro e rua e entro no estacionamento do escuridão hoje não tem tanta neve então dá para andar, na ultima semana eu nem vinha aqui e estou sentindo falta daqui.

Abro a porta e o cheiro de uísque e couro chega até mim, como eu gosto desse cheiro! Vou para a mesa de sempre e me sento, pego meu livro e começo a ler.

- Aqui Kathy.- Disse o Bill, colocando um cupcake na minha mesa.

- Mas eu não pedo nada...

- Cortesia daquele moço. - Ele aponta para atrás dele e eu sigo, encontrando os olhos castanhos e lindos de Zayn.

Bill dá um risadinha e sai, pego o cupcake e o levanto, em sinal de agradecimento e dou uma pequena mordida, ele sorri e eu volto a atenção para meu livro.

 Não consigo me concentra no livro, me sinto estranha, meu coração está acelerado e minha respiração não sai direito, como se estivesse presa na garganta. Ah que droga, vou embora.

Me levanto e quase dou uma trombada no Zayn, caio sentada ne novo.

- Distraída você. - Ele diz rindo, coloco meu rosto entre as mãos e começo a rir também.

- Eu já estava indo para a faculdade.

- Mas ainda é cedo!

Fico olhando para ele, ele me olha nos olhos por um bom tempo sem piscar.

Uma vez eu li que quando uma pessoa olha em seus olhos por mais de seis segundos ela quer te matar ou fazer sexo com você. Acho melhor eu ir embora.

- Não, fica mais um pouco! - Ele diz segurando minha mão, puxo ela na hora.

Isso já está começando a me assustar, e não a primeira vez que isso acontece e não só de vez em quando, é quase sempre que ele responde algo que eu nem mesmo falei, isso está me assustando.

Me levanto e saio rapidamente, ele vai vir atrás de mim eu sei.

- Kathy!

Ele me grita, já estou lá fora, mais um pouco eu chego no meu carro.

- Katherine! Espera!

Se não estivesse ventando eu já estaria no meu carro.

Sinto algo agarrar meu braço e me puxar, mas o puxo de novo, me soltando, já estou na porta do carro.

Sinto uma dor aguda quando minha costas batem no meu carro, algo me imprensa contra o carro, eu começo a gritar mas algo tapa minha boca.

- Kathy para com isso - É o Zayn, mas o que ele está fazendo? Tento me soltar mas ele segura meus pulsos - Ah que droga não era pra ser assim!

Dou um chute certeiro entre as pernas dele e o empurro, tento abrir a porta do carro, ah merda as chaves, onde estão as chaves!? Ai caralho isso não podia estar melhor.

Saio correndo em direção ao escuridão, mas parece que estou andando por causa da neve acumulada e esse vento que insiste em me cegar.

- Kathy cuidado! - Zayn grita e eu escuto um rosnado tão alto que meus ouvidos doem, coloquei as mãos nos ouvidos e me abaixei quando vi uma sombra cair sobre mim.

Sinto o vento passar sobre mim e me encolho, ouço uns barulhos esquisitos e rosnados, eu quero olhar mas o medo que estou sentindo ão me deixa nem sequer me mover.

Os barulhos param, ouço uma respiração pesada, abro um pouquinho meus olhos e vejo uma animal vindo em minha direção, parecia um cachorro gigantes, ele rosnava e mostrava os dentes para mim. Agora eu morro.

Algo pula encima do logo e o joga longe, os rosnados voltam e os dois ficam rolando na neve, até que ouço um estalo e tudo para, o que atacou o cachorro rola para o lado e deita, era um homem, era o Zayn.

Fico paralisada enquanto ele olha para mim e se senta, o cachorro ao seu lado começa a tremer e do some com o vento.

Zayn se levanta e vem até mim, pega minhas mãos e me levanta, ele me coloca no carro e vamos embora para minha casa, eu não disse uma palavra o caminho inteiro, não consegui.

Na minha casa ele tenta dizer algo, sua boca abre e fecha, eu fico encarando ele, devo estar louca, ele vem até mim e beija minha mão.

- Eu já sei. - Digo, vou até a mesinha ao lado da minha cama e pego o diário que eu encontrei, está tudo lá, eu li, mas não acreditei, agora eu acredito.