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História Dark Angel - Sweet Dream


Escrita por: tommopride

Notas do Autor


Oeee
SÓ VOU AVISAR QUE LEIAM AS NOTAS FINAIS POR FAVOR É IMPORTANTE!!!

Espero que gostem & Boa Leitura

Capítulo 30 - Sweet Dream


Fanfic / Fanfiction Dark Angel - Sweet Dream

Caio de cara na neve, e por um segundo lamento por não ter mais surtos de levitação. Apoio as palmas de minha mão na neve e me levanto devagar, cuspindo neve, meu rsoto queima.

Algo puxa meu cabelo e me coloca de joelhos, a sacola com as coisas que comprei está meio enterrada na neve e sinto algo quente em minha barriga.

- Ora ora, se não é putinha. – Luce ou Leiht diz. Ela puxa meu rabo de cava e olha em meus olhos, tenho vontade cuspir na cara dela. – Veio salvar a irmã?

Ela me larga e me empurra, eu caio de frente com a cara enfiada na neve, sinto uma pontada em minha barriga. Ela agarra meu braço e me arrasta.

Tento fazer algo, algum feitiço, mas minha cabeça dói e eu não consigo pensar direito.

Ela me larga no chão e então olho em volta. Estou em um lugar grande, o chão coberto de neve, ao fundo tem uma casa branca antiga, a minha casa. Estou no quintal da minha casa, no meio dele tem um tronco de pé e vários pedaços de madeira a seu pé, uma fogueira pronta para ser acessa com alguém amarrado no tronco, provavelmente eu.

Minha camiseta está suja de sangue e tem uma ferida aberta em minha barriga, a sacola estava comigo quando eu entrei no espelho, cai por cima dela e me cortei. Espelho. Zayn me viu entrar nele, será que ele também veio?

Mas antes de eu procurar por ele ou tentar pensar direito, dois homens seguram meus braços e me carregam até a fogueira e me amarram.

Tento puxar a corda que prende meus pulsos mas está muito bem amarrada. Há vários lobos ali, alguns na sua forma de lobo e outros humanos, eles olham para mim da luz fraca e posso ver seus olhos brilhando como os de um gato. Mas estão em pouco número desde nosso último encontro, e parecem velhos, ainda mais velhos quando dão as mãos e fazem um círculo, cantando a magia negra.

- Nos queimamos assim uma vez.

Luce e Leiht estão na minha frente, suas bocas estão retorcidas mostrando os dentes brancos, seus cabelos pretos bagunçados e olheiras roxas abaixo dos olhos as fazem parecerem loucas.

- Mas agora seremos nos quem a veremos queimar, sentir o cheiro de sua carne no fogo. – A outra diz, elas dão uma risada estranha, daquelas que vem do fundo do peito e sai pela boca como um animal.

Elas se afastam e pegam duas tochas, ainda rindo como um demônio, e a abaixam na madeira a meus pés.

O fogo se espalha devagar, subindo aos poucos. Puxo com toda a força a corda, mas parece que quando mais eu tento me livrar dela mais ela se aperta em meus pulsos. Sinto o calor do fogo próximo de meus pés.

- Bem no dia em que a maldição poderia ser quebrada, você, foi queimada. Dará uma bela história, não acha Luce? – Leiht diz, mas não presto atenção.

Olho para o céu. A lua brilha gloriosa acima de nos. Minha mente está lenta, mas sei que isto não pode ser assim.

Eu não posso acabar assim. Não quando estava tão perto de conseguir acabar com a maldição. Não vou acabar assim. Não vou.

Sinto a magia crescendo em mim, muito mais forte que qualquer outra vez, minha mente clareia e eu consigo pensar melhor.

Apago o fogo e me solto das cordas, meus pulsos sangram. Luce e Leiht e os outros lobos vem na minha direção para tentar me impedir, mas eu os jogos longe apenas com o pensamento. Eles caem a metros de mim, e eu corro, corro onde minha sacola está.

Espalho seu conteúdo no chão e olho o relógio em meu pulso. Porra.

Eu calculei errado, achei que seria amanha o dia, mas é hoje, e só tenho dois minutos até a hora certa.

Pego o sal e o espalho em círculo, cantando um feitiço, e quando as pontas de encontram uma barreira se forma, não permitindo ninguém a entrar nele.

Pego a adaga que me cortou e faço uma estrela de cinco pontas, coloco cinco velas roxas em cada uma de suas pontas.Vejo pelo canto dos olhos os outros tentando ultrapassar o escudo.  

Me ajoelho no meio da estrela, um minuto apenas.

Levanto a adaga e minha palma esquerda, e digo:

Do sangue de uma Liliam

A maldição será quebrada

Do sangue de uma Liliam

Será liberta suas irmãs.

Passo a lâmina da adaga sobre minha linha da vida, me inclino e deixo o sangue fluir para a ponta da estrela.

A vela se ascende quando meu sangue toca sua ponta, o sangue escorre pela estrela e se espalha pelo desenho que fiz, cada vela se ascendendo quando meu sangue chega a sua ponta.

Retiro minha palma e a perto, tentando estancar o sangue. Sinto uma vibração no ar, olho para a lua, está quase na hora, tenho que continuar.

Minha cabeça dói e me sinto fraca. Seguro a adaga com as duas mãos e a coloco em frente a mim, sua ponta pinicando meu peito, e digo:

Do meu sangue agora

Liberto minhas irmãs

E do meu sacrifício agora

Quebro esta maldição.

Quando lâmina passa pelo meu peito, não sinto dor. A torço para a esquerda e afundo mais.

Dentro do círculo o ar fica revolto, as chamas das velas ficam altas e eu sinto que o fiz certo, eu consegui.

Caio de frente, estou tão fraca, mas não sinto dor, não sinto nada. Fecho meus olhos, eu quero dormir.

Ouço gritos, mas não quero ouvi-los, eu quero dormir.

Minha respiração está lenta, estou quase adormecendo. Sinto algo me levar, e me deixo ir, aos poucos tudo ficando calmo e sereno, finalmente vou dormir.


Notas Finais


Bem, era para este ser último, mas ainda tenho mais um cap *-*
Farei assim: no próximo capítulo vou postar nas notas finais o link da segunda temporada ok?
Bjooo


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