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História Dark Angel - Mirror that Oscillates


Escrita por: tommopride

Notas do Autor


Maiss um cap :33

Boa Leitura & Espero que gostem

Capítulo 29 - Mirror that Oscillates


Fanfic / Fanfiction Dark Angel - Mirror that Oscillates

Estou com uma toalha na mão para secar meu cabelo quando Zayn entra no banheiro e a pega de mim, ele a esfrega suavemente secando meu cabelo, me sinto como uma criança, mas é bom.

- Obrigada.

Escovo meus cabelos, tentando deixá-los bonitos e soltos, mas desisto e faço um rabo de cavalo alto.

Enquanto eu o penteava Zayn mexia em seu cabelo, mas me encarava pelo espelho sem desviar os olhos, faço o mesmo, segurando seu olhar até que Le suspira e deixa seu cabelo a seu jeito, caindo na testa.

- Porque eu tenho a sensação de que você me esconde algo?

Congelo, minhas mão acima na minha cabeça, ele me encara de frente. Como ele percebeu? Tento me lembrar se dei alguma pista, mas eu sei que não. Tenho que me mexer, se eu continuar parada ele vai desconfiar.

Coloco a escova na pia de mármore e suspiro, tenho que ser convincente, me viro e olho em seus olhos.

- Não sei, diga você. – Droga. Foi muito na defensiva. Pego a ponta de meu cabelo e começo a enrolá-lo em meu dedo, um hábito muito comum meu, ou foi. Ele franze a testa e quando acho que ele vai dar um passo em minha direção ele para e continua no mesmo lugar.

- Não sei. – Ele solta o ar, não havia percebido que ele o prendia. – É que ás vezes você parece que quer me dizer algo.

Oh anjo, não posso lhe dizer, você não me deixaria fazê-lo, e quero apenas te proteger de mim.

- E seus gritos essa noite. – Ele fecha os olhos e suspira. Sinto um nó em minha garganta, abro minha boca, vou contar a ele tudo, tudo o que ele acha que eu não o disse, mal sabe que está certo.

Mas não posso, não vou fazê-lo, sou sua granada agora, e se você não vê o pino se soltar, você não vê ela estourar, mas dói, dói muito, mas passa, explodirei por algo bom, ele saberá que foi.

Vou até ele e o abraço forte, passando os braços ao redor de sua cintura e me sentindo segura quando seus braços me envolvem.

Ele puxa meu queixo e encosta seus lábios nos meus suavemente, sem pressa.

- Temos que ir. – Me forço a dizer, eu não queria sair desse abraço. Nunca mais. Ele murmura algo e beija meu queixo. Droga. Sinto seus dedos no nó em minha toalha, prestes a desfazê-lo. Pego sua mão e a afasto, se ele fizer isto eu não sairei mesmo desse quarto. – Preciso de algumas coisas, para a maldição.

Fico na ponta dos pés e toco a ponta de nossos narizes, um beijo de esquimó, e vou para o quarto, preciso de roupas.

Ele vem até mim e me entrega uma mochila vermelha.

- Tem as roupas que você precisa.

Jogo a toalha no chão e me visto rapidamente, ciente dele sentado na cama me observando, sei que se ele tentar me levar pra cama novamente não vou querer  impedi-lo. Estou calçando as sapatilhas quando Anne aparece do nada, entrando sem nem bater, o que me faz imaginar a cena que seria se eu não o tivesse impedido no banheiro.

- Ah a roupa coube perfeitamente! – Ela bate as palmas e eu olho para o jeans justo, a camiseta branca e as sapatilhas cor de rosa. – Vista isso, vai combinar com a sapatilha.

Ela joga um casaquinho rosa, visto-o e quando ela ia começar a falar mais alguma coisa de moda a paro:

- Depois você me faz de Barbie, prometo, mas tenho um pouco de pressa agora.

***

Está um silêncio absurdo no carro. Ian, Alejandra e Anne espremida entre eles estão no banco detrás do SUV de Zayn, e não estou nem um pouco inclinada a quebrar o silêncio.

O papel antigo que encontrei na pintura parece arder em meu bolso, toda hora mexo sobre o bolso do jeans para ter certeza de que ele está lá.

|Saímos ha meia hora, a cidade é bem urbanizada e bonita, mas nada de uma loja mítica que procuro. Está escuro, dormi o dia inteiro e já chega de desperdiçar tempo, tenho que ser rápida, quando mais rápido, mais rápido acabarei com isto.

- Ali. – Digo, apontando para uma loja de vidraça clara que está entre dois carvalhos enormes. Suas vidraças expõem estátuas de anjos e acima da porta em letras em neon leem-se: “Lua Mística” que brilham entre o roxo e o azul índico.

Antes mesmo de Zayn desligar o carro eu salto e vou andando pelo pequeno estacionamento ao lado da loja em passos largos. Um sino soa quando entro na loja, ela é grande, duas paredes repletas de prateleiras cheias de livros e algumas estátuas de arcanjos e divindades que não conheço, cristais de várias cores penduradas no teto fazem um som agradável quando eu entro, balançando pelo vento que entrou pela porta. Perto da porta atrás de um balcão há uma senhora de cabelos grisalhos e expressão amigável.

- Como posso ajudá-la senhorita? – Ela sai detrás do balcão e vem até mim.

- Preciso disto. – Mostro a ela uma lista que eu fiz do que precisava.

Ela segura o papel entre os dedos pálidos e o olha por um instante, depois volta seus olhos para mim, arregalados.

- Você...- Ela deixa a frase suspensa, ela olha fundo em meus olhos, e me sinto exposta de repente pelo seu olhar, é como se ela estivesse vendo minha alma.

Seu olhar íntimo é interrompido quando Zayn entra pela porta, fazendo o sino tocar e os cristais soarem uma música. Ele olha para a mulher um instante e seu olhar para em mim, desvio meu olhar e fico olhando para os livros, ele não gostou nada de eu ter saído apressada do carro.

A senhora murmura algo e sai, vi em seus pensamentos que ela supõe sobre mim mas sabe exatamente o que Zayn é. Vou na direção dos livros e encosto o dedos na lombada de um antigo de couro, fecho os olhos e vejo seu conteúdo, ele fluindo para minha mente, é sobre ervas.

- Porque você saiu correndo daquele jeito? – Sinto sua voz no meu ouvido, seu hálito frio soprando os fios soltos e me deixando um arrepio descer pela espinha.

- Queria fazer isso sozinha.

Continuo pelos livros, vendo aqueles que achava a lombar bonita e pegando os que chamavam minha atenção. – Você já faz muito, vocês todos, não achei que precisassem me seguir até aqui.

Olho para ele e enfio o livro aberto no meu rosto, sentindo seu aroma, muito bom. Dança das Orquídeas era o nome, a capa dura meio usada com várias orquídeas, este livro dizia sobre orquídeas e fiquei impressionada com o que elas podem fazer.

Ele pega o livro de minhas mãos e o coloca na prateleira, segura minhas mãos e olha em meus olhos.

- Você se culpa muito, e nenhum de nós está aqui obrigados, estão por livre e espontânea vontade.

Aperto suas mãos e ele me olha com tanto carinho que eu estaria toda derretida no chão se fosse de gelo.

A mulher retorna e vamos até ela no balcão, ela me entrega uma sacola com pacotes de papel de arroz dentro. Quando a pago e saio percebo que nem um segundo sequer ela olhou para Zayn.

Voltamos ao carro e o silêncio se segue enquanto passamos pela cidade, cada um absorto em seus próprios pensamentos.

- Pare. – Alejandra diz. – Quero mostrar algo a Kathy.

Olho para trás, seus olhos azuis estão gentis e ela sorri para mim. Zayn para o carro em frente a uma mansão branca, saio e espero Alejandra na calçada.

Entramos na mansão; Zayn e os outros foram estacionar o carro; perto das portas duplas há uma placa de bronze, reconheço-a de minha visão.

- É da sua visão não é? – Ela sorri e empurra as portas duplas.

Ela entra e sigo atrás dela, estamos em uma entrada enorme de Mamoré branco, passamos por ela e entramos em um corredor longo com portas duplas escuras por todos lados.

Ela abre uma e entra, sigo-a e ela fecha a porta atrás de mim, olho ao redor e vejo a mim mesma, várias vezes. Uma sala de espelhos, bem grande, espelhos que vão do chão até o teto. Como o da minha visão.

Ela anda de um lado a outro, olhando para o chão, eu fico parada, esperando. Ela para, do outro lado da sala, e diz:

- Fomos irmãs.

Dou um passo a frente.

- O que?

- Há quinhentos anos, depois que seu pai morreu sua mãe casou novamente, e teve a mim, meu pai era um lobo.

Fico encarando ela. Ela está mentindo? Não parece, ou mente muito bem.

- Olha, eu sei que é difícil e eu sei que não deveria ter sido tão direta, mas...

Ela continua a falar, mas eu não escuto, algo vibra. Olho para os lados mas só vejo a mim mesma, sinto de novo, como se tremesse e um barulho bem baixo, então olho para Alejandra.

Ela está falando, mas eu não escuto, há algo atrás dela, no espelho. Dou um passo a frente e então aquele tremeluzir estranho soa de novo, está atrás de Alejandra, no vidro, tenho que tirá-la de lá, agora.

O espelho oscila, como uma superfície plana de água é tocada, pequenas ondas que vão aumentando enquanto eu começo a ir na direção dela.

O espelho treme e eu vejo uma imagem nele, uma mulher de cabelos escuros e pele pálida, ela sorri para mim e estica seus braços, que passam pelo vidro e agarram os ombros de Alejandra, e a leva para dentro do espelho. Meus dedos estavam a centímetros dela, eu quase consegui, quase.

O espelho oscila e forma outra imagem antes de eu entrar nele, olhando apenas uma vez para trás quando ouço a voz de Zayn.  


Notas Finais


Maores estamos nos finais hem! Vou combinar com vcs no próx. algumas coisas ok.

bjoolllas


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