História A Menina De BradFord. - REVISADA. - Certainly not worth anything.

Pov Kelly.

- Porra... – eu acordei com uma dor de cabeça enorme, não me lembrando de absolutamente nada, só sei que bebi e bebi. Levantei-me da cama calmamente e fui pro banheiro ainda com a mão na cabeça, tomei um banho gelado e lavei os cabelos, e fiquei tentando me lembrar do que eu fiz. Logo que acabei, saí e coloquei uma bermuda qualquer e uma camiseta enorme, que ficava na metade das minhas coxas. Deixei os cabelos soltos e desci as escadas, - Bom dia... – eu murmurei bem baixinho indo em direção da cozinha, eu estava faminta. 

- Bom dia flor do dia! – Kath disse-me zoando, - Sabe o que você Fez ontem?  - ela disse lixando as unhas enquanto me olhava.

- Para Kath, não tenho a mínima ideia. – eu disse emburrada, pegando dois pães e cortando os mesmos. 

- Eu sei que você beijou um cara, mais nem eu nem a Anna vimos quem foi. – Kath disse e eu arregalei os olhos enquanto pegava o queijo dentro da geladeira, - É claro também, vocês foram andando e andando ficaram distantes um pouco da boate. – ela disse indo até a cozinha e pegando uma maçã. 

- Hum... – eu disse dando um sorriso de lado enquanto colocava o as fatias de queijo dentro dos pães e dava uma mordida no mesmo, - Não me lembro de nada, me deixa. – eu disse dando um beijo na bochecha dela e indo pra sala. 

- EU NÃO ACREDITO! – ouvimos um berro e logo depois surge Anna das escadas com o notbook na mão, - O Niall foi visto aqui no Rio saindo com uma garota no pub que a gente foi ontem! – ela disse sorrindo enquanto ela travava na escada a me ver, - Desculpa Kells não vi que você tava aí. 

- Não tem problema, - eu disse. 

- A garota não foi identificada porque a foto tava muito embaçada e foi tirada de uma distância muito grande, - Mais ele pegou a menina dentro da van. – ela disse levando o notbook pra cozinha pra Kath ver. 

Levantei-me um pouco curiosa e fui até a cozinha e enquanto Anna me olhava decidi ver a foto. 

- Me deixa ver... – eu disse e Anna saiu da frente do not, - Certamente a puta não vale nada. – eu murmurei e voltei a olhar a foto quando... Arregalei meus olhos e fiquei boquiaberta quando vi realmente quem era a menina da foto e percebi que tinha me engasgado com o pão e comecei a tossir.

- Meu Deus, o que aconteceu? – Kath disse dando tapas na minha costa. 

- Na... Nada, e... Eu vou pro meu quarto. – Eu disse nervosa. Subi com meu pão e abri a porta, e a tranquei. 

E comecei a lembrar de tudo e... 

“- Vamos sair daqui... – eu disse quando ele me parou. 
- E... Eu não falo português e... Eu to e... Em quer dizer, eu tô na faculdade daqui. – ele começou “com o sotaque inglês”

PUTA QUE PARIU! 

Como isso? Essas coisas só acontecem comigo? Não é possível, eu venho pro Brasil a fim de conhecer outro cara, que me faça tirar a lembrança daquele idiota na cabeça quando eu saio com um dos amigos viados dele? Mais espera aí, ele tá no Brasil e... Ah não, não é possível que eu não tenha me ligado nisso antes. 

“Zayn Malik da banda britânica, One Direction,o qual está em turnê pela América do Sul,  foi visto ontem num pub em altas conversas com uma garota loira e misteriosa. Será que Perrie Edwards aqui em Londres, tem conhecimento disso?”  - AMERICA DO SUL PORRA! 

                           Desci as escadas correndo quando Anna já estava saindo. 

- Anna! Espera. – eu disse e ela parou na porta e se virou para mim sorrindo, já que Kath e Anna iriam sair pra fazer compras, - Aquela banda tá aqui no Brasil? – eu murmurei. 

- Você não vê as notícias? Está passando em tudo em que é reportagem, é claro que estão eu não acabei de dizer que Niall foi visto com uma garota daqui? – ela disse sorrindo, - Todos os cinco! – ela disse sorrindo e eu arregalei os olhos e fiz uma cara feia. 

- Entendi... – eu disse dando um sorriso fraco de lado, - Pode ir... – eu disse, ela assentiu e saiu. 

Como eu não pude me ligar? Como eu era tão burra de não perceber, porque essas coisas ridículas só acontecem comigo? Liguei a televisão e coloco num jornal do Brasil. 

“Últimas notícias sobre a boyband One Direction...” – Não esperei terminar, desliguei a televisão e fiquei fitando o teto e decidi ligar para Marie. 

Ligação On. 

- Dinda? 

- Oi querida, que bom que está tudo bem? Eu estava preocupada.  Eu já vi que aquele garoto e a banda foram para o Brasil também. 

- É Marie... 

- Desculpe mais eu não sabia... 

- A culpa não é sua dinda, fica tranquila. 

- Amor, olha eu estou meio ocupada agora, nas minhas aulas de yoga. 

- Marie, desde quando você faz yoga? – eu perguntei já rindo. 

- O professor é um gato, e ele tem um bumbum que não se joga fora. 

Comecei a rir e revirei os olhos. 

- Só você mesmo né? 

- E então? Já saiu pra alguma boate? Beijou, transou com alguém? Fiquei sabendo que esses brasileiros são fogo na roupa. 

- MARIE!

- Ué garota? Tá com vergonha de quê caralho? 

- Tá... Eu beijei um garoto mais me arrependi. 

- Ele beija mal? 

- Não... E... Que... Ele não era brasileiro de verdade. 

- Ata, eu entendi, mais procura outra pessoa pra beijar. 

- Tá bom dinda tchau. 

- TOMA PÍLULA NÃO USA CAMISINHA! - foram as últimas palavras dela quando eu desliguei o telefone e ri mentalmente. 

Que pessoa pede pra não usar camisinha?

Acho que Marie deveria criar um livro “Dicas e Conselhos de Marie, a safada!”, lembro que quando falei isso, ela queria aproveitar essa ideia mais na hora a fiz esquecer. O que eu iria fazer? Eu não iria ficar trancada aqui pra sempre né? Subi as escadas e decidi trocar de roupa, coloquei uma calça jeans escura, uma regata branca, meus óculos raiban preto, e coloquei um tênis cor de creme que meu amigo da faculdade tinha me dado de aniversário. Abri meu necessaire das minhas jóias e bati os olhos na minha pulseira dourada com um pingente de cruz. 

“BRAD FORD, 3 ANOS ATRÁS. 

- Isso é pra você nunca se esquecer de mim, pra você ver como nossa amizade será eterna. Eu te amo Simpson...! – Ele sorriu e me deu a pulseira que era linda, uma pulseira dourada acompanhando como pingente um crucifixo também dourado. 

- ...E isso é pra você, minha primeira obra de arte. – eu disse entregando pra ele meu desenho “ZAP!” Já que ele amava essa palavra por causa dos desenhos animados, - Eu sei que daqui a anos ele não vai mais existir, mais... 

- Pode ter certeza que seu desenho não vai sair nunca de perto de mim! – Ele disse me abraçando”... 

Desviei dos meus pensamentos e já vi que estava com lágrimas nos olhos, peguei a pulseira e a coloquei, peguei um pouco de dinheiro, meu celular e desci as escadas. E tinha decidido dar uma volta pelo Rio de Janeiro. 

Andei uns 50 passos até que chego à praia e aproveito e tiro uma foto pra por no Instagram. 

“@Kelly-Fucking: Rio de Janeiro, a melhor cidade do mundo? Tenho certeza que é” - coloquei como legenda da foto. 

Continuei andando até que vejo uma barraquinha de sorvete e resolvo parar e comprar um pra mim comprei e fui andando, até que esbarro em um cara e derrubo a casquinha nele.