História A Menina De BradFord. - REVISADA. - Normal Day.

                 Levantei-me às 11h50min parecendo um zumbi, totalmente exausta da festinha de término do 1º ano da faculdade de fotografia, na qual eu faço.

Desculpe, nem me apresentei, meu nome é Kelly Simpson, tenho 20 anos e moro em Brad Ford, e sim, na mesma cidade que nasceu aquele cantor, Zayn Malik, o qual eu conheço muito bem, mais isso não vem ao caso agora. Moro com a minha madrinha, Marie, desde que minha mãe e meu pai, morreram enquanto viajavam a negócios para Irlanda, sinto muito a falta deles, foram tantas lembranças boas, mais ainda sim, minha dinda como eu gosto de chamá-la vem fazendo muito por mim desde que eles se foram, ela é como uma mãe, pai, irmão, irmã e uma amigona pra mim. 

Fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal, e logo saí, mudei minhas roupas intimas e logo depois coloquei uma calça moletom roxa e uma regata preta, amarrei meus cabelos pretos num rabo de cavalo e desci as escadas quando ouço...

“Zayn Malik da banda britânica, One Direction,o qual está em turnê pela América do Sul,  foi visto ontem num pub em altas conversas com uma garota loira e misteriosa. Será que Perrie Edwards aqui em Londres, tem conhecimento disso?” 

Travei na escada e meu coração começou a palpitar mais forte minhas pernas balancearam quando vi Marie se aproximar de mim. 

Porque eu até hoje me sentia mal ao ouvir a voz daquele miserável?

- Porra... – minha madrinha murmurou enquanto desligava a televisão, - Sempre evito que você ouça alguma coisa desse ser humano mais hoje não deu, desculpe não queria te deixar ouvir falar dele, - ela disse me puxando pelos degraus da escada, - Você está bem?

- Si... Sim Marie, na... Não se preocupe, eu já estou acostumada. – disse respirando fundo e desviei o olhar da televisão e fui para a cozinha onde encontrei lá meu café da manhã, torradas, queijo, frutas e suco tudo o que eu precisava depois de ouvir o nome daquele cafajeste que me fez tão mal. 

- Bom eu vou dar uma saída, tenho que ir buscar uma coisa e já volto. – ela disse me dando um beijo na bochecha, pegando a bolsa e saindo. 

Tomei meu café da manhã ansiosa já sabendo o que ela tinha ido buscar! 

                (...)

- E então Marie, conseguiu? – eu perguntei a minha madrinha já com os olhos brilhando, ela sabia o quanto eu queria passar minhas férias lá. Já estava tarde assim quando ela chegou.

- Claro querida, é o seu presente. – ela disse me dando as passagens de avião e eu abri o sorriso enorme e fui abraçá-la com todas as minhas forças. 

- Eu te amo dinda! – eu disse dando um monte de beijos na bochecha dela. 

- Está bem garota, agora se levante daí, seu vôo sai hoje às 17h30min, tente arrumar um namorado, beije bastante e o traga pra cá. – ela disse sorrindo, Marie era verdadeiramente maluca, pervertida e safada. Minha mãe falava que ela era a diabinha de todas as amigas que ela tinha, - Já são 15h45min! 

Fui correndo para o meu quarto arrumar minhas malas, iria passar uma semana no Rio de Janeiro, e uma semana em São Paulo as cidades pra onde eu queria tanto ir, sol e praia e também porque iria rever minha amiga Kath, que foi pro Brasil há 3 anos, iria ficar as semanas do Rio na casa dela. Meus pais tinham uma situação financeira ótima, que a propósito fiquei com o dinheiro que venho recebendo até hoje, sempre pedi para que eles me levassem para o Brasil, já que eu aprendi a falar o português muito fácil, mais eles nunca me levaram. Logo saindo dos meus pensamentos percebi que já tinha acabado de arrumar minhas malas.

- Bom, as malas estão feitas, agora tenho que me arrumar colocar uma roupa confortável, e... Dinda, você vai me levar no aeroporto né? – eu falei enquanto ela babava pelo Vin Diesel enquanto via Velozes e Furiosos Seis, - Porra, tem como parar? Ser uma madrinha normal? 

- Eu hein garota, tá perdida no mundo da lua? Eu nunca vou ser normal! – ela disse fazendo biquinho, - Claro que eu vou te levar até o aeroporto, quero me despedir direito. 

Subi as escadas de novo agradecendo a Deus pela madrinha doentia pelo Vin Diesel que ele tinha me dado. Tomei um banho, saí e vesti um all star, uma calça jeans e uma blusa caída no ombro preta também deixando minha tatuagem de flores a mostra.

(...)

Chegamos ao aeroporto, já tinha feito o chek-in  e Marie já estava chorando. 

- Ué? A dinda maluca tá chorando? – eu perguntei ironicamente. 

- Ah, vai pro inferno Kelly, é que hoje de manhã eu cortei cebola. – ela disse sorrindo. 

- Ah sua linda, eu vou sentir muito a sua falta essas semanas, fique bem, e se controle. – eu disse assim que ouvir aquela voz intimidante me chamando para embarcar, - Bom dinda, eu já vou. 

- Vou sentir sua falta, - Ela disse me dando um beijo e um abraço apertado e logo eu me afastei e fui com as minhas malas em direção ao avião, - E VÊ SE TRANSA COM ALGUÉM NO RIO! – Ela berrou e eu parei e olhei pra ela totalmente envergonhada com vontade de fuzilá-la, quando ela mandou um beijo no ar pra mim, revirei os olhos e fui andando até o embarque. 

Logo entrei no avião, e procurei um lugar na primeira classe para ficar, sentei em uma cadeira no canto ao lado da janela, coloquei meus fones de ouvido e fechei meus olhos. 

A caminho do Rio de Janeiro! 

(...)

- Senhorita? Senhorita... Chegamos. – senti uma pessoa me cutucando, tirei meus fones e logo vi que era a aeromoça, - Bem vinda ao Rio de Janeiro. – ela me disse sorrindo enquanto eu pegava minha bolsa e guardava meus fones. 

- Obrigada. – já comecei com meu sotaque português. 

Desci do avião e fui pegar minhas malas, e logo ouço pessoas correndo ao local do desembarque, fotógrafos, paparazzi. Algum famoso que voltou ao Brasil – pensei.  

Peguei minhas malas, e fui chamar um táxi, entreguei o endereço do apartamento de Kath ao taxista e logo ele me levou, parou a frente de um condomínio e quando eu olho... 
- Kells! – ela disse me abraçando. 

- Kath, caçamba quanto tempo! – eu disse a abraçando. 

Ela me ajudou com as malas e logo fomos pelo elevador e conversando coisas aleatórias. Entramos no apartamento dela e vimos mais uma garota. 

- Bom, Kells, essa é a Anna, minha colega de faculdade que divide o apartamento comigo. – Kath disse apresentando-nos nós trocamos um aperto de mão e sorrimos, - Vem Kells, eu vou mostrar seu quarto. – ela disse me puxando pelas escadas, e abrindo a porta, o quarto era bem lindo, tenho certeza que ela tinha decorado com o meu gosto, as paredes com um papel de parede preto e com umas estrelas prata fazendo caminho pelas paredes, o closet pequeno, era da cor branca, a cama era de solteiro e estava toda arrumada com roupas de cama brancas, e um banheiro que estava dentro do quarto mesmo, - Amiga, eu espero que você goste. – ela disse sorrindo. 

- Cara, você é um máximo, fez do jeitinho que eu gosto. – eu disse sorrindo pra ela.  Esqueci de falar, sou meio neutra, minhas cores favoritas são o preto e branco, adoro caveirinhas e cruzes, acho tudo lindinho. – Vou arrumar minhas coisas e logo desço ok? – eu disse e ela assentiu. 

- Te espero lá em baixo! – ela disse sorrindo enquanto saia pela porta. 

Pov Kath. 

Desci as escadas, vendo Anna jogada no sofá zapeando alguns canais, estava tão feliz com a minha amiga de infância ali comigo agora, pena que ela iria passar pouquinhos dias. 

- O que você acha que ela vai fazer quando descobrir? – Anna me perguntou cutucando as unhas enquanto ia em direção da cozinha. 

- Não sei, acho que ela não vai reagir muito bem Anninha, sabe como é a história, ela odeia ele! – Eu disse enquanto ela pegava água pra ela e pra mim, - Você sabe que ela tem o direito de odiá-lo, como eu te contei agora você sabe muito bem o que ele fez com ela, - eu disse bebericando minha água, - Ela não gosta de ficar por perto quase de nenhuma dessas meninas, acho que se você se controlar e não falar muito sobre o assunto ela não vai ligar. – eu disse a olhando. 

- Mais você prometeu que ia ao show comigo lembra? – Ela disse fazendo biquinho, - Você vai deixar ela sozinha? 

- Eu vou ao show com você, a Kells não é desse jeito, ela é livre odeia ficar presa por causa dos outros, certamente no dia ela vai procurar uma coisa maneira pra fazer. – eu disse sorrindo. 

- Quem vai procurar alguma coisa pra fazer? – a mesma disse descendo as escadas sorrindo. 

- Er... Kelly, bom... Eu tenho que te falar alguma coisa. – eu disse meio séria e ela assentiu olhando pra mim e pra Anna, - Lembra que você não gosta daquelas meninas? – eu disse fazendo aspas com as mãos. 

- Vai me dizer que você virou uma delas Kath? – ela perguntou sarcasticamente, - Virou uma seguidora? 

- Er... Sou eu Kelly. – Anna se manifestou fazendo Kelly arquear um pouco a sobrancelha. 

- Olha Anna, nada do que você fizer vai me fazer parar de não gostar deles, principalmente ele, acho que a Kath já falou e... Olha não se sinta intimidada, pode falar a vontade não dou mais a mínima, e... Kath, não precisa mais se preocupar com isso, e... Eu to tentando me recuperar ok? – ela disse parecendo já surgir lágrimas nos olhos, - Aquilo que aconteceu já... Já passou eu estou de visita e não vou fazer você ficar em silêncio sem falar das coisas que você quer na sua própria casa, o que é mona? – ela disse arrancando de Anna um sorriso, - Só não quero que tente me mudar, eu não gosto das seguidoras, - ela disse sorrindo, - Mais eu vou aprender a gostar de você, como minha amiga. 

Elas se abraçaram e nós acabamos dando um abraço triplo, sabia que Kelly ia entender e reagir da melhor forma. Anoiteceu e ficamos nos três jogadas no sofá uma por cima da outra. 
- Fiquei sabendo que as boates daqui do Brasil são as melhores. – Kelly disse abrindo um sorriso. 

- Quer ir Kelly? Eu conheço um pub daqui muito maneiro, a gente pode ir lá. – Anna disse sorrindo. 

- Caraca, então fechou, mais ainda são 22h45min, a gente vai ficar mofando aqui fazendo o que? – Kelly disse. 

- A gente pode ir ajeitando nossas unhas, nossos cabelos, e depois e só a gente ir se arrumar e sair. – Anna disse fazendo Kelly sorrir e pular em cima dela, - Kelly tá me esmagando. 

- Eu sei mais já te amo!  

Fomos fazer nossas unhas, logo depois nosso cabelo e daqui a pouco. DANÇAR E BEBER ATÉ SE ACABAR!