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História A Little Crush - Tudo Que Eu Preciso.


Escrita por: natymoreira

Notas do Autor


Oi meus anjos, como estão? Eu quero dizer que estou hipeeeer feliz, porque chegamos aos 1000 comentários, e tudo isso graças a vocês amores. Quero agradecer por fazerem de ALC uma fanfic ótima. Sei que estou demorando mais dias para postar, mas é que a escola rouba todo meu tempo u.u , mas jamais deixarei de postar algo aqui. Tenho uma nóticia boa e uma má, vou contar a ruim primeiro:
1) A fanfic acaba no capítulo 30, ou seja, só mais sete capítulos. Já estou com o coração na mão, acreditem.
2) A boa é que, estou pensando seriamente em fazer uma segunda temporada, o que acham? *-*

Capítulo 23 - Tudo Que Eu Preciso.


Capítulo 23 – Tudo Que Eu Preciso.

 

Abri meus olhos encontrando o teto branco, movi minhas mãos e passei-as pelo meu rosto. Sentia meu corpo doer e minhas pernas dormentes. Virei a cabeça para o lado e encontrei Zayn dormindo espreguiçado ao meu lado, sua mão esquerda estava em minha cintura. Ele respirava calmo enquanto mantinha a boca entreaberta. Arqueei um pouco as costas para tirar os cabelos presos no suor dela e do pescoço.

Senti meu estomago roncar e uma fome enlouquecedora me bater. Tirei a mão de Zayn com cuidado da minha cintura e me sentei, olhei para as roupas atiradas ao chão e sorri. Me levantei puxando um fino lençol para cobrir meu corpo enquanto eu procurava uma camisa de Zayn para vestir. Peguei uma estilo mais social azul bebe, coloquei-a e depois fiz um coque mal feito em meus cabelos. Fui até a cozinha, pelo menos tentar preparar algo. Queria algo doce e que envolvesse chocolate no meio. Peguei uma tigela dentro do armário, e coloquei em cima da mesa. Vasculhei prateleira por prateleira a procura de algo que pudesse satisfazer minha sede por doce.

Primeiro coloquei um pouco de leite condensado dentro da tigela de vidro, depois quebrei as barras de um chocolate e as joguei também, calda de caramelo, granulado e MM’s. Para beber eu enchi um copo com água bem gelada. Sentei-me a mesa e comecei a comer, podia estar muito doce, mas, ainda sim eu queria mais.

- Bom dia.  –A voz de Zayn ecoou pela cozinha.

- Bom dia.  –Respondi levando outra colherada a boca.  – O que foi?  -Falei ao notar que ele não parava de olhar pra mim.

- Nada, só que... Você fica linda vestida assim.  –Ele disse e beijou o alto da minha testa.  

- Zayn e aquela tal festa que você iria hoje, você vai?  -Perguntei.

- Não sei, se você quiser ir...

- Não estou com muita vontade de sair hoje.  –Respondi de boca cheia.

- E o que quer fazer?

- Talvez assistir um filme ou dormir.

- Não vou deixar você dormir enquanto estiver aqui comigo.  –Ele disse malicioso, senti meu rosto esquentar.

- Tenho que ir pra casa daqui a pouco, preciso terminar algumas coisas.

- Porque você não vem morar comigo?

- Porque só tenho dezesseis anos, e apesar de tudo ainda não estou pronta pra morar com você.  –Ele gargalhou gostosamente.

- Prometo que não irei te atrapalhar em nada, o que me diz?

- Quem sabe no próximo ano.  –Naquele momento uma pergunta me correu a mente, e desde ontem eu queria perguntar a ele, mas, estava com raiva.  – Zayn... O que fez quando saiu com a Perrie ontem?

Ele ficou em silencio e depois puxou a cadeira para se sentar ao meu lado.

- Não posso falar agora, você saberá logo.  –Ele piscou.

Resolvi não questionar, não queria estragar aquele momento.

. . .

Cheguei em casa dando de cara com mamãe no sofá da sala. Respirei fundo me sentei de frente pra ela. Precisava dizer algumas coisas a ela, que, há tempos estavam presas na garganta.

Não há nada que você possa fazer que não possa ser feito
Nada que você possa cantar que não possa ser cantado
Nada se pode dizer, mas você pode aprender a jogar o jogo
É fácil


- Isso é porque iria voltar antes da meia noite.  –Ela ironizou.

- Houve um... Imprevisto.  –Respondi mordendo os lábios.

- Imprevisto? Ir abrir as pernas para aquele canalha, não se chama imprevisto. Chama-se ser vagabunda.

- Quer, por favor, me ouvir? Só um segundo.  –Pedi.  – Mãe, eu sei que você quer o meu melhor, não tenho duvidas disso. Mas, a senhora precisa entender que não pode fazer escolhas por mim. Você pode até pensar que eu estou completamente feliz, mas, ver a senhora desse jeito comigo, faz com que eu me sinta mal.

Senti as lagrimas invadirem meus olhos e um nó se formar na minha garganta.

- Só queria dizer que te amo e não quero que fique brava comigo.  –Falei tentando engolir o choro.  – Eu amo o Zayn, e não estou pedindo seu apoio ou que aceite, quero apenas que respeite e não fique sem falar comigo. Porque isso dói, dói muito.

Limpei uma lagrima que ia escorregar pelo meu rosto, e me levantei sem ouvir uma palavra dela, tenho certeza de que pelo menos uma pitada de comoção, bem lá no fundo, ela sentiu. Ninguém pode ser tão duro a ponto de alguém não conseguir quebrar seu coração de pedra.

Subi para o meu quarto tratando de me livrar logo daquela roupa incomoda e fui tomar um banho. Lavei o cabelo, e meu corpo inteiro. Estava com sono e cansada. Pensei em Harry, e como ele deve ter ficado quando não me encontrou mais por lá depois que Zayn chegou. Sei que não deveria me preocupar com Harry, mas, de certa forma devia uma explicação a ele. Quanto ao pedido de Zayn, sobre me distanciar de Harry, não vou atende-lo enquanto ele não se distanciar da Perrie, também.

Não há nada que você possa fazer que não pode ser feito
Nada que você possa salvar que não possa ser salvo
Nada que você pode fazer, mas você pode aprender a ser você a tempo
É fácil


Terminei o banho e vesti uma roupa (1) limpa, deixei os cabelos soltos depois que penteei-os. Peguei minha mochila da escola e tirei um livro de lá de dentro, bem no meio havia aquela folha de caderno onde estavam os dados de Harry. Sorri ao ver as idiotices que tinha escrito.

- Apaixonado por gatos?  -Falei rindo.  – ‘Ta aí uma coisa que não esperaria de você, Harry.

Coloquei o papel no mesmo lugar e respondi alguns exercícios do livro, estava sem fazer nada, então quis aproveitar para adiantar o dever de casa. Joguei o livro ao meu lado e me joguei na montanha de travesseiros atrás de mim. Girei meus olhos pelo quarto, parando no envelope creme em cima da cômoda. Arqueei uma sobrancelha e me levantei jogando a caneta que tinha em mãos, em cima da cama.

Alcancei a embalagem e olhei, mas não tinha nenhuma identificação. Abri-o rapidamente e encontrei aquela cor azul. Meu corpo tremeu por inteiro e senti um pavor que eu nunca havia sentido. Abri temendo o pior.

Dentro tinha uma foto minha 3x4 e um local especifico. Alemanha.

Não, não, não. Aquilo não podia estar acontecendo, não mesmo. Balancei a cabeça incrédula. Eu estava com o passaporte em mãos. Meu passaporte.

Continua...


Notas Finais


(1) http://www.polyvore.com/emma_posey/set?id=75147947
Gostaram? Que tal segunda temporada? *-*
Alguma dúvida, sugestão, critíca, etc.. aqui ôh > http://ask.fm/NatyMooreira. Mais uma vez muuuito obrigada a todos, espero que gostem do capítulo e uma ótima leitura. AMO VOCÊS <3
Beeeeeeeeijos xX


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