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História Hyuuga - Capítulo V - Naruto Uzumaki


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Oi! ^^
Desculpem a demora, mas aqui vai mais um cap! xD
E quanto áquele pequeno duelo entre a jusamurai e o rafaxpc sobre quem seria a personagem mistério, pois bem, como podem constatar, foi o rafapxc sem quem ganhou! kkkkk A personagem era o Naruto! ^^ Lamento jusamurai, mas a Hinata é mesmo orfã de todo.
Bom...espero que gostem! Boa leitura! ^^

Bjs

Capítulo 5 - Capítulo V - Naruto Uzumaki


Redacção do Konoha News. O melhor jornal da cidade. Um lugar barulhento, no qual muitas pessoas trabalham e tentam dar aos seus leitores as melhores e mais frescas noticias.

Um homem loiro de olhos azuis e bem-parecido, casaco, calças e sapatos castanhos e uma camisa branca, entrou na redacção e dirigiu-se até à sua sala. Abriu a porta e, antes de se afundar na cadeira, cansado, tirou o casaco e pendurou-o no bengaleiro.

Sentia-se frustrado. Mais um dia que tentava descobrir algo sobre o caso Hyuuga e nada! Há um ano, desde o primeiro momento que vira num jornal a notícia da homenagem ao clã Hyuuga do qual não havia nenhum sobrevivente, ele andara muito ocupado. Queria saber tudo sobre o que originou a tal tragédia e, se tudo corresse bem, pô-la em primeira página. No entanto, ao que tudo indicava, as coisas não estavam a ser tão fáceis.

- Naruto!

- Sim? Ah, és tu! Podes entrar, Konan.

Konan, uma mulher alta e refinada dentro do seu fato cinzento feito à medida, tinha os olhos castanhos e o cabelo violeta preso num coque no alto da cabeça. Era a chefe da redacção e semanalmente supervisionava o trabalho de todos. O jornal sem ela não funcionava, muito menos saía para as bancas.

Após a permissão dele, ela foi entrando.

- Naruto. Desculpa vir chatear-te a uma hora destas, mas…é que eu tou curiosa em saber novidades do caso que andas a trabalhar. O caso Hyuuga. – rolou os olhos descrente – Isto…se é que as tens.

- Não comeces, Konan! A verdade é que… - passou as mãos pela cara – isto está a ser mais difícil do que eu pensei.

- Eu bem que te avisei que não seria fácil. E quem te avisa teu amigo é.

- Sei…Mas não te preocupes. – encostou-se à cadeira, levando as mãos atrás da cabeça, e esticou os pés sobre a mesa – Prometi dar-te uma explosiva primeira página e é o que terás. Por isso, deixa-me fazer o meu trabalho à minha maneira.

Konan suspirou derrotada.

- Ok. Que remédio. Mas olha – aproximou-se da secretária, pousando as duas mãos nela, enquanto o olhava seriamente – Por enquanto vou esperar. No entanto devo-te avisar que a minha paciência também tem limites. Por isso… - endireitou-se – vê se me trazes mas é uma óptima notícia. E o mais rápido possível!

Depois que Konan saíra, Naruto sorriu. «Esta Konan…». Apesar de tudo, ela tinha razão. Tinha de se despachar a desvendar o caso, senão já era.

De repente a imagem de uma rapariga de longos cabelos azulados e olhos perolados veio-lhe à cabeça. Algo lhe dizia que ela seria vital para o caso. «Se ao menos a encontrasse de novo…».

[…]

- Hinata.

- Sim?

Hinata estava a levar para o andar de cima uma bacia cheia de roupa acabada de seca, quando Fugaku a chamou.

- Será que poderias chegar aqui, por alguns minutos, ao meu escritório?

- Sim. Mas espere só um momento. Primeiro tenho de pousar esta roupa no seu devido lugar.

- Ok. Estarei à tua espera.

Passados dez minutos, Hinata já se encontrava dentro do escritório, sentada de frente para o Sr. Uchiha.

- Hinata. Lembras-te da nossa última conversa? A que tivemos no dia dos teus anos? Isto é, antes da interrupção inesperada do Sasuke.

- Sim…

Fugaku estranhou o seu tom de voz. Parecia que alguma coisa havia mudado desde a última vez.

- O que se passa, Hinata? Já não queres a tua liberdade?

- Claro que ainda quero! Mas é que…

- Sendo assim, não há mas. – foi à gaveta e tirou de lá o documento – Ei-lo! – mostrou-o, pousando-o diante dela – Hinata. Estou a dar-te tudo pelo que tanto anseias. Suponho. Logo, não há do que hesitar! Basta só que coloques aqui uma pequena e mísera assinatura.

Hinata não respondeu. Confusa, olhou para o pai e para o documento à sua frente alternadamente. Será que o Sasuke tinha razão? Que aquilo não passava de uma mentira? Apesar de a sua cabeça estar uma confusão, ela não tinha outra opção senão recusar a oferta. Havia-o prometido ao amigo.

- Agradeço a sua preocupação, pai. Mas… - respirou fundo antes de continuar – Mas terei de recusar a oferta. Lamento, mas não irei assinar o documento.

- Como não?! – perguntou exaltado, levantando-se de repente da cadeira.

Hinata ficou pasma. Ele antes estava calmo. Com uma voz melodiosa, quase que como a seduzi-la. E agora, só por causa de um simples “não”, tivera uma reacção completamente diferente da anterior.

- Desculpa. Exaltei-me. – sentou-se e, controlando os ânimos, voltou-lhe a dirigir a palavra. – E porque não?

- Porque… - tinha de inventar qualquer coisa – Porque não preciso dela para nada.

Fugaku olhou para ela desconfiado.

- Não precisas?

- Não. Eu gosto de estar aqui. Para além do mais, vocês são a minha família. Como não tenho ninguém a quem me recorrer, porque é que haveria de querer ir embora?

- É. Porque o haverias. – respondeu-o de forma cínica.

Por enquanto ia engolir aquela história toda. Mas não podia negá-lo. Havia sem sobra de dúvidas dedinho do filho mais novo no meio de tudo aquilo.

[…]

Uma semana se havia passado desde então.

Já Mikoto sabia que o marido não tinha tido muito sucesso com a Hinata. Ele dizia sempre que a culpa era do Sasuke, mas ela não queria saber disso para nada.

- Se ela quer tanto morar aqui connosco, então vou tornar-lhe a vida ainda mais emocionante! Tenho planos para ela.

E que planos! Planos esses que envolviam muito trabalho e…Itachi. Podia não gostar de ver os filhos próximos dela, mas lá que ele lhe seria de uma grande ajuda, não o podia negar. Afinal, ela não era assim tão tonta. Há muito que já havia notado as evasivas do filho mais velho para com ela, das quais a mesma não gostava. «Vamos ver até quando consegues, minha querida Hinata, aguentar esta tua nova vida. Ah, ah, ah! Desta vez, ela vai assinar!».

E assim foi ao longo dessa semana. Itachi começou logo a dar inicio ao plano que a mãe lhe havia dito. E de muito bom grado. Apesar do afastamento de Hinata perante as suas investidas, ele não desistia. Porque de certa forma era essa recusa que o deixava excitado e com vontade de continuar.

Quanto à própria Hinata, ela não sabia até quando iria conseguir travar os avanços de Itachi. Mas de uma coisa tinha a certeza. Não podia desistir.

[…]

Naruto corria apressado até ao local de trabalho. Havia adormecido. A Konan iria matá-lo!

Estava tão concentrado no que ia a fazer, que não deu pelo aparecimento de uma jovem rapariga ao virar da esquina, acabando os dois por se embaterem. E por instinto ele agarrou-a pelos braços para que esta não caísse para trás.

- Desculpe. Está bem?

Quando ela o olhou de frente nem queria acreditar. Era a mesma rapariga do outro dia. Aquela que ele tanto ansiava reencontrar de novo. Hoje devia ser o seu dia de sorte.

- Sim…estou bem. Não se preocupe comigo. – disse envergonhada, enquanto tentava recolher do chão algumas coisas que haviam caído das sacas que levava.

- Quer que eu a ajude?

- Não. Não é preciso. – depois de recolher tudo, segurou nas sacas – Bom…é melhor eu ir indo, antes que alguém se zangue. Adeus senhor. E até a uma próxima!

«O que é que estás a fazer aí especado? Porque não vais atrás dela? Agora que a encontraste, vais deixar ela escapar assim tão facilmente?».

- Ei! Espera!

Hinata, ao ouvir o seu chamamento, virou-se para ele, que estava a ir ao seu encontro.

- Sim? O que deseja? Não me diga que deixei alguma coisa no chão? – perguntou preocupada, desviando o olhar para trás do Uzumaki.

- Não, não! É que eu…bem… - passou a mão direita pela nuca. Estava nervoso. Parecia que era a primeira vez que ficava a sós com uma rapariga. O problema era que não era uma qualquer. Era a rapariga dos olhos perolados. Aquela que seria a sua salvação para o caso Hyuuga. Mas…o que é que lhe diria agora que havia captado a sua atenção?

- Sim? Deseja-me dizer alguma coisa senhor…

- Uzumaki. Naruto Uzumaki.

- Devo dizer então, senhor Uzumaki, que tem um belo nome.

- E a menina…uns belos olhos…

Hinata corou. Quem seria aquele homem? Esse tal de Naruto Uzumaki? Era para ela um completo estranho, mas o seu olhar a deixava trémula e um pouco amedrontada, porque aquele homem, com aqueles grandes e lindo olhos azuis, a olhava fixamente. Tal e qual um tigre à espreita da sua presa.

- O-Obrigada…E, antes de mais, devo dizer-lhe que são únicos.

- Porquê?

- Porque aqui em Konoha nunca vi ninguém com olhos iguais aos meus.

«Também pudera! Todos os Hyuuga foram aniquilados!».

- Como é que te chamas?

- Hinata. Hinata Uchiha.

- Uchiha?! – estranhou – Mas o clã Uchiha não é uma família cujos elementos têm cabelo preto e olhos negros?

- Sim. Mas é que eu fui adoptada pelo chefe Fugaku Uchiha quando era muito pequena. Daí que seja diferente dos outros.

- Adoptada por Fugaku Uchiha?! – perguntou, Naruto, com um ar pensativo. Aquela história já o começava a deixá-lo intrigado. Por isso, sem mais demoras, levou a mão a um bolso do casaco e tirou de lá um cartão. – Tome. – estendeu-o a Hinata – Eis o meu cartão. Quando tiveres disponível, gostaria que me viesses visitar a essa mesma morada, que está aí indicada. É a do meu local de trabalho.

- Jornalista Naruto Uzumaki. – leu em voz alta – És jornalista? Fixe! Mas…porque é que quer falar comigo? E sobre o quê?

- Porquê?! Porque posso ser-lhe de grande ajuda. Não quer saber quem é? Quais as suas origens? Eu posso dar-lhe respostas para essas mesmas perguntas. – suspirou, vendo que ela ainda não estava preparada para aquilo – Não se preocupe. Não tem de ser para já. Pense e reflicta. Depois venha ter comigo quando tiveres preparada, ok? – ela assentiu – Sendo assim…até mais…Hinata!

Hinata, assim que Naruto se afastava a passo largo, permaneceu onde estava. Estática e muito confusa. Será que devia confiar nele? Seria mesmo verdade que ele poderia ajudá-la a descobrir as suas origens?

Tinha de falar com o Sasuke. E urgentemente. Ele saberia aconselhar-lhe da melhor maneira.

[…]

- E então Sasuke? O que achas que devo fazer a esse respeito?

Sasuke estava sentado na sua cama a meditar sobre o que a Hinata lhe acabava de contar depois que chegou a casa da escola. Sobre o seu encontro com o tal jornalista.

- Não sei ao certo… - disse pensativo – Mas acho melhor ires ter com esse tipo.

- Achas?

- Sim, Hinata. – colocou as mãos sobre os seus ombros e a olhou bem fundo nos olhos – Se tudo o que ele te disse foi bem intencionado, se existe a mínima hipótese de saberes quem é a tua verdadeira família, não podes hesitar. Trata-se da tua vida. Da tua identidade. E, por isso, tu, mais do que ninguém, tens esse direito. Saberes quem és na realidade.

«Um passado que possivelmente os meus pais também o conhecem», pensou com pesar, aludindo à conversa que escutara entre eles atrás da porta.

- Sasuke. Estás bem? – perguntou com olhar preocupado.

- Sim, sim! – respondeu prontamente, voltando para realidade – Não te preocupes. – sorriu e pegou-lhe nas mãos com carinho – O importante agora é que estás a um passo de saber coisas sobre o teu passado. Não é fantástico?

Hinata deu um largo sorriso.

- Sim! Muito!

Feliz, abraçou Sasuke. Este, contagiado pela alegria da amiga, retribuiu o abraço. Encostou a cabeça ao seu ombro e fechou os olhos, sentindo as sensações maravilhosas que aquele abraço lhe estava a proporcionar.

O passado de Hinata finalmente estava prestes a ser desvendado. E tudo dependia de uma única pessoa: Naruto Uzumaki.

Notas Finais


Um...agora é que a história tá a levar o seu rumo. E muita coisa ainda tá por acontecer! kkkk
Ficarei À espera dos vossos comentários! xD

Bjs


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