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História Hyuuga - Capítulo III- A Maioridade (Parte I)


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Oi! ^^
Desculpem a demora, mas é que tive um pouco ocupada e dediquei o mês de fevereiro à fic naruhina para o concurso. Por isso, mil perdões!
E para me redimir, tou aqui a postar este capítulo. hehe Ao ínicio parecia que ia ser pequena, mas à medida que fui escrevendo, o cap. tornou-se um pouco grande, daí que o dividi em duas partes.

Enfim....espero que gostem do cap. e tenham uma boa leitura! ^^

Bjs

Capítulo 3 - Capítulo III- A Maioridade (Parte I)


Fugaku Uchiha sorriu satisfeito para o papel que tinha entre mãos. Tratava-se de um documento que ele considerava ser de extrema importância.

- Agora é só esperar que ela faça dezoito anos, assine este bendito documento e, então, tudo o que sempre sonhei será meu!

A alegria do chefe da família Uchiha era tão forte, que não passou despercebida à mulher deste, que entrou no escritório com um tabuleiro nas mãos.

- Querido. Desculpa estar a interromper-te, mas…trouxe-te o pequeno-almoço.

- Obrigada, querida! – o estômago roncou – Estava mesmo com fome.

Deram um selinho, enquanto ela pousava o tabuleiro a um canto da secretária. Neste estava uma chávena de café e um pires com torradas integrais barradas com manteiga.

- Tou a ver que tas muito feliz. Posso saber a que se deve tamanha alegria logo pela manhã?

Fugaku deu um meio sorriso, um tanto misterioso.

- Nem queiras saber. – pegou no papel que antes tinha em mãos e entregou-o à mulher – Vê-lo com os teus próprios olhos.

Mikoto com um sorriso maroto pegou no papel e analisou-o.

– É aquilo que eu estou a pensar que é? - perguntou ansiosa ao marido, mostrando que de certa forma estava contente.

- Sim, querida. – deu um largo sorriso de satisfação, inclinando-se para trás na cadeira – É o documento que fará com que a Hinata passe a fortuna dos Hyuuga para o nosso nome.

- Ai, querido… - levou uma mão ao coração – Tenho de me sentar. – pegou na cadeira à sua frente e sentou-se. Tinha o coração a bater a mil. – Nem acredito…

Fugaku deu uma trinca numa torrada, que havia pegado.

- Mas podes acreditar. – pediu com um gesto que ela lhe devolvesse o documento. Quando o voltou a ter nas mãos, sorriu triunfante – Amanhã…amanhã a Hinata alcança, finalmente, a maioridade…

Mikoto estava feliz pelo marido.

- E…é amanhã que estás a pensar dar-lhe esse documento para assinar, certo?

- Com certeza, querida. – disse com um tom de voz grave e arrastado, pousando o documento na secretária – E depois…depois seremos a família mais poderosa da aldeia!

- E se algo não correr bem?

- Tem calma. Vai tudo correr bem. Não chegamos até aqui para agora desistirmos, não te parece? – Mikoto teve de concordar - A tola da Hinata confia em nós. Basta eu lhe dizer qualquer coisa que seja do seu próprio interesse, para que ela assine este documento de livre e espontânea vontade. E, quando o fizer, todo o património dos Hyuuga estará aqui – com o indicador da mão esquerda apontava para a palma da mão contrária – na minha mão. Seremos ricos, meu amor!

- E a rapariga? – perguntou, Mikoto, de repente – O que faremos com ela assim que tudo isso tiver em nosso poder?

- Não sei. Nunca pensei nisso antes… - encolheu os ombros – Na altura faremos o que tu achares melhor. – pegou na chávena de café e deu um gole, saboreando-o com deleite.

- A sério, querido? – levantou-se e, contornando a secretária, sentou-se no colo dele, enquanto o abraçava com força. - Nem consigo acreditar! – deu um sorriso largo. O seu peito começava a transbordar de felicidade – Isso seria maravilhoso! Se não fosse por essa fortuna, eu há muito que já a tinha despachado. Estou desejosa que o dia de amanhã chegue! Assim mataremos dois coelhos de uma cajadada só! E não me terei de preocupar nunca mais com ela perto dos nossos filhos. – o seu tom de voz passou a ser manhoso – Principalmente do Sasuke…

- Não te preocupes com isso, meu amor. – colocou as mãos na cintura dela, encostando mais o seu corpo ao dela. As suas bocas estavam a poucos centímetros uma da outra. Cada um podia sentir a respiração do outro – O Sasuke é o menor dos nossos problemas. Agora o que importa… - sorriu de forma sedutora – é que, se tudo correr conforme o planeado, amanhã seremos uma família feliz e…rica. Muito rica.

Felizes e satisfeitos com o plano que tinham programado durante anos, os dois selaram o pacto com um beijo cheio de paixão. Finalmente as coisas começavam a dar certo.

[…]

Sasuke estava chocado. Tinha o corpo a tremer e os olhos esbugalhados.

O moreno, há poucos minutos, tinha acabado de chegar a casa da escola. Amanhã era o aniversário da Hinata e, como tal, não via a hora que ele chegasse para dar-lhe a sua surpresa. Para isso precisava da permissão do pai, visto que ela tinha de escapar um pouco durante a hora do seu expediente.

Assim que fechou a porta, foi directo ao escritório do pai. Quando chegou lá, pôde constatar que ele estava com alguém e, se a audição não o enganava, tratava-se da mãe. Curioso, o moreno ficou à escuta atrás da porta, ficando a saber de tudo o que os pais estavam a conspirar contra a amiga.

«Será que ouvi direito? Os meus pais querem mesmo matar a Hinata em troca de uma estúpida herança? Não! É que nem pensar! Isto não pode estar a acontecer! E agora? O que é que eu faço?». Frustrado, passou as mãos pela cara. «Não posso deixar a Hinata nessa enrascada, mas…eles são os meus pais…». Abanou a cabeça com veemência. «Que se lixe! Ela não irá assinar esse documento. Se depender de mim, ela nunca que irá assinar esse maldito documento!».

De punhos fechados e com ar sério, o moreno saiu dali sem ninguém dar por isso, desistindo de falar com o pai, indo até ao quarto. Tinha de pensar urgentemente numa maneira de impedir que a amiga assinasse aquele documento, mas sem que o pai e a própria o desconfiassem.

[…]

Na manhã seguinte, Hinata acordou e fez o seu ritual matinal como se fosse um dia normal.

Há muito tempo que aprendera a lição de que o seu dia de anos não era nada de especial dentro daquela casa. A não ser pelo Sasuke. Esse nunca a deixava desamparada, dando-lhe em cada ano um presente inesquecível, que a deixava sempre sem palavras.

Este ano não era excepção. Ou assim o achava. Mas, no entanto, queria que algo mais acontecesse. Afinal, não era todos os dias que se fazia dezoito anos. Queria que os “pais” lembrassem deste seu dia e lhe desejassem felicidades, ou então, se fosse pedir muito, que lhe dessem um presente especial. Como, por exemplo, a sua liberdade. Ela adoraria poder sair, sem dar satisfação alguma, sair daquela casa e nunca mais voltar. Até o acharia engraçado.

Já chegava de tanto sofrimento. Agora que já tinha conseguido chegar à maioridade, porque não sonhar de vez em quando em querer alcançar a sua própria felicidade?

Foi com esta linha de pensamento que ela havia chegado a casa, depois de ter ido ao mercado fazer compras.

- Cheguei! – exclamou, a alto e bom som, para que soubessem que havia chegado da rua.

Enquanto Hinata fechava a porta atrás de si, Itachi despedia-se da família e caminhava um pouco apressado na sua direcção. A rapariga, vendo que ele estava com pressa, desviou-se um pouco para lhe dar passagem, mas este, antes de sair, chegou-se um pouco mais a ela e sussurrou-lhe algo ao ouvido de forma bem atrevida, para que somente ela o ouvisse: “Parabéns, Hinata. A partir de hoje, poderei finalmente brincar contigo a sós.”

Hinata corou na hora. Sentia um certo nojo nas palavras que ele dissera, já que tinha depreendido à primeira o significado que ele quis dar à palavra “brincar”. Itachi era mesmo um pervertido de uma figa!

- Hinata! – chamou, Sasuke, ao descer calmamente as escadas, despertando-a para a realidade.

- Sasuke!

O moreno a abraçou forte todo sorridente.

- Parabéns!

- O-Obrigada…

Se antes havia corado com o estúpido comentário do Itachi, naquele momento devia ter ficado um pimentão!

- Sasuke. Deixa-te dessas frescuras. – reclamou, Mikoto, que até então estava na cozinha – Ela só faz anos. Hinata. – dirigiu-se para rapariga de olhos perolados – Trouxeste as compras?

- Sim! Estão aqui. – um pouco atrapalhada, refazendo-se da reacção que tivera antes, entregou-lhe os dois sacos brancos que tinha nas mãos.

A senhora Uchiha passou a analisar o conteúdo dos sacos.

- Estou a ver que está aqui tudo. Não falta nada. Muito bem. - continuava com o olhar posto nos sacos, enquanto voltava para a cozinha – Por agora é tudo. Estás dispensada.

- Obrigada.

Hinata fez uma vénia e deu meia volta com intenções de ir até ao seu quarto. De repente, Mikoto se fez pronunciar à entrada da cozinha, impedindo que ela subisse o primeiro degrau das escadas.

- Ah! Antes que me esqueça. Gostaria que passasses pelo escritório, primeiro. O meu marido deseja falar contigo.

- O meu pai?!

Mikoto ficou fula por ela tratar o seu marido por “pai”, mas fez questão naquele momento de deixar esse assunto de lado, para não se detonar à frente do filho mais novo.

- Sim. Ele mesmo. Vai lá ter com ele. Já sabes que ele não gosta que o façam esperar.

- Ok…

«O que será que ele quererá falar comigo? É raro ele querer alguma coisa comigo no escritório.», pensou, confusa. «A não ser que…».

Chegando ao pé da porta, bateu e, depois de ouvir a permissão vinda do interior, entrou timidamente naquela divisão da casa.

Sentando na cadeira, em frente à secretaria, estava o senhor Uchiha que, quando a viu a entrar, levantou-se e foi ao seu encontro com um sorriso nos lábios.

- Hinata. Estou a ver que a Mikoto te chegou a dar o meu recado. – pousou-lhe uma mão no ombro – Ainda bem que vieste. Senta-te, por favor. – pediu educadamente, enquanto a guiava até à secretária.

Arrastou uma cadeira para ela se sentar e, quando o fez, empurrou-a um pouco para a frente, tal como um verdadeiro cavalheiro, o que deixou a pobre da rapariga um pouco desconfiada. Depois disso, contornou a secretária e sentou-se na sua cadeira, de frente para ela.

- E… - aclarou a voz – posso saber o que o pai quer de mim?

- Algo muito simples. Mas, antes de mais, deixa-me felicitar-te. – esticou os braços para a frente, envolvendo uma das mãos dela com as suas – Parabéns, querida. – levou a mão dela aos lábios, depositando nela um delicado beijo.

Hinata ficou envergonhada, quase sem saber o que dizer. Nunca pensou que o pai fosse lembrar do seu dia de anos, muito menos que lhe felicitasse por tal com um sorriso tão caloroso como o que estava a dar.

- O-Obrigada, pai….

Fugaku, sem deixar de sorrir, largou-lhe a mão e abriu a gaveta lateral da esquerda da secretária, pegando num papel branco, que fez questão de lhe entregar.

- Como agora já tens dezoito anos, deves estar ciente dos teus direitos…por isso, aqui tens algo que pode te interessar. – curiosa, Hinata pegou nele, começando a ver o que estava nele. No entanto, não entendia nada do que estava para ali escrito. Para ela tudo aquilo era chinês. O homem Uchiha, percebendo a sua inquietação, resolveu esclarecer-lhe as dúvidas – Isso trata-se de um documento, que está de acordo com a tua adopção. Quando se adopta uma criança, esta permanece sobre o mesmo tecto que a família que a adoptou até alcançar a maioridade. Depois, a criança, que já é jovem, tem duas opções. Ou permanece com a família que a adoptou, ou vai-se embora, já que tem total liberdade de fazer o que quer que seja da sua vida daí por diante. Entendes o que eu quero dizer, Hinata? – Hinata acenou que sim – Óptimo! Sendo assim… - tirou o documento das mãos de Hinata e o colocou diante dela, sobre a secretária, apontando para um determinado lugar do documento – basta que assines neste espaço aqui e, então, terás a independência de que te falei ainda há pouco. A tua independência. Se o assinares, serás livre para fazer o que quiseres. Até mesmo sair desta casa. – a olhava de forma especulativa – E então…qual será a tua decisão…Hinata?

Notas Finais


Bem...e agora? O que será irá acontecer? A Hinata irá aceitar?
Para o saberem fiquem atentos e não percam a parte 2 deste capítulo! ^^
Já agora, não se esqueçam dos reviews! Ajudam a levantar a moral de quem escreve a fic. kkkk

Bjs


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