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História Herança Veela - Cap 06 - O Julgamento:


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


Então, aqui está. Finalmente, o julgamento!! E no próximo cap, já é no trem para Hogwarts! Bjs, até a próxima quarta!

Capítulo 6 - Cap 06 - O Julgamento:



Cap 06 - O Julgamento:


Eles estavam agora em uma rua que continha uns poucos escritórios maltrapilho, um pub e uma grande caçamba de lixo transbordando. Harry pensou seriamente se, talvez, apenas talvez, eles tivessem descido da estação errada. Afinal, a entrada do Ministério da Magia devia ser um pouquinho melhor de que aquilo, não é? E também era algo bem provável que eles estivessem perdidos, já que o Sr. Weasley estava se divertindo muito com cada coisa que eles passavam no mundo trouxa, talvez ele estivesse tão empolgado que nem reparou na estação e...


      — É aqui Harry. — Disse o homem ruivo apontando para a cabine telefônica vermelha bem velhinha, que ele nem havia percebido antes. — Você primeiro.


Harry abriu a porta da cabine e entrou, logo em seguida sendo exprimido contra o telefone enquanto o Sr. Weasley entrava também. O homem esticou a mão até  o telefone e o tirou do gancho.


      — Harry, você poderia discar para mim? — Ele perguntou.


      — Claro Sr. Weasley. Qual é o numero. — O garoto se sentiu um pouco idiota perguntando isso, afinal, os dois haviam entrado juntos ali só para ligar pra alguém?


      — Vejamos... Seis... — Harry discou o número. — Dois... Quatro.. E outro quatro... E outro dois...


Assim que ele terminou de discar, a placa de discagem zumbiu suavemente, então um voz feminina, fria, soou dentro da cabine. Tão alta e claramente, como se a mulher estivesse falando diante deles.


      — Bem-vindos ao Ministério da Magia. Por favor, digam nomes e assuntos.


      — Err... — Murmurou o ruivo, incerto de falar no telefone ou não. — Arthur Weasley, Escritório de Mau Uso dos Artefatos Trouxas, escoltando Harry Potter para uma audiência disciplinar...


      — Obrigado — A voz falou. — Visitante, por favor, pegue a identificação e a coloque na parte da frente de sua roupa.


Uma coisa metálica e dourada desceu por onde normalmente era devolvido o troco, curioso, Harry o pegou e leu. "Harry Potter audiência disciplinar" Muito a contra gosto, ele o prendeu na frente da roupa, pois aquilo o fazia parecer um marginal. Com certeza era como o estavam tratando, mas mesmo assim...


Então o chão da cabine estremeceu e o coração de Harry começou a acelerar com nervosismo. O garoto olhou com os olhos arregalados o pavimento que parecia subir através do vidro da cabine, até que a completa escuridão tomou conta. Nessa hora ele pensou seriamente em segurar a mão do Sr. Weasley, mas foi preciso pensar só mais um pouquinho, para perceber que isso seria uma coisa extremamente ridícula para se fazer.


Nenhum ruído era ouvido dentro da cabine, a não ser a respiração acelerada de Harry, que fez o homem dar um olhar preocupado para trás de si. O moreno tentou corresponder com uma aceno confiante, mais provavelmente saiu uma careta.


      — Fique tranquilo Harry, vai ficar tudo bem. — O menino assentiu timidamente, se achando bobo por estar tão assustado.


Mas estava fora do seu controle, de repente ele se deu conta que todos iriam vê-lo agora, como um veela. Se já estavam o crucificando por "mentir" que Voldemort havia retornado, o que todo o mundo magico iria pensar de sua aparência? Segurou a respiração quando um feixe dourado de luz surgiu, iluminando seus pés, e foi aumentando, subindo através do corpo até alcançar sua face, piscou algumas vezes tentando se acostumar.


      — O Ministério da Magia lhe deseja um bom dia — Disse a voz feminina.


A porta da cabine se abriu e o Sr. Weasley saiu, seguindo por Harry, que estava de cabeça baixa, tentando não chamar nenhuma atenção. Mesmo com a cabeça baixa, ele observava tudo com atenção e curiosidade, assistindo em quanto todas aquelas lareiras queimavam em chamas esmeraldas e mais e mais bruxos saiam e entravam no Ministério.


      — Por aqui — Disse o Sr. Weasley.


Eles se juntaram á multidão, tomando seu caminho entre os empregados do Ministério, alguns momentos depois, se distanciaram da multidão e sentaram-se á uma mesa á esquerda, sob um sinal que informava "Segurança", um bruxo mal barbeado, em traje azul- esverdeado, encarou-os quando se aproximavam, demorando seus olhos em Harry. 


      — Estou escoltando um visitante — Disse o Sr. Weasley, apontando Harry.


      — Venha aqui — Disse o bruxo mal humorado.


O bruxo passou um longo bastão dourado, fino e flexível como uma antena, de cima a baixo em Harry, frente e costas.


      — Varinha — Grunhiu, largando o instrumento em cima da mesa.


Então Harry entregou sua varinha, o bruxo a examinou, logo depois colocando em um instrumento de latão. Uma pequena tira de pergaminho saiu do buraco na base. O bruxo pegou e leu, eram as informações de sua varinha. O garoto apenas corcordou e pegou sua varinha de volta. Porém quando estavam saindo o bruxo valou.


      — 'Pera lá... — Ele disse vagarosamente, observando o menino dos pés a cabeça, logo depois olhando o crachá com atenção. Então seus olhos viajaram rápido para a testa do moreno. Os olhos de bruxo de arregalaram e seu queixo caiu, em sua primeira expressão que não fosse emburrada, o dia inteiro.


      — Obrigado, Eric — Disse o Sr. Weasley firmemente, e pegando Harry pelo ombro o levou de volta para a multidão que caminhava rumo aos portões.


Harry foi empurrado pela multidão até os elevadores, quando finalmente conseguiu chegar em um, respirou aliviado. Mas, ainda não estava completamente confortável, ali estava cheio de pessoas. Tentou ficar no canto, logo atrás do Sr. Weasley e sempre de cabeça baixa.


Praticamente todos no elevador olhavam para ele, com a cara muito parecida com a que o homem das varinhas vez. A única coisa que podia fazer era rezar para que isso acabasse logo e fitar os seus próprios pés. Como Harry era uma pessoa de muita sorte, como sempre, o seu andar foi o ultimo. Quando finalmente desceram ele finalmente respirou aliviado.


Andaram até o fim do corredor onde ficava o escritório do Sr. Weasley. Harry se espantou o com tamanho. Era quase menor de que um armário de vassouras, com duas mesas e um pequenos espaço para se mover entre elas. O homem andou até a sua mesa e se sentou, indicando que era para o garoto se sentar na outra mesa, já que não havia espaço para mais alguma cadeira. Então Harry assim o fez, ficou sentado lá esperando, batendo o pé ansiosamente enquanto esperava o seu julgamento. O silencio da sala foi quebrado quando um velho bruxo corcunda, tímido, com uma penugem de cabelo branco, entrara na sala, ofegante.


      — Ah, Harry, este é Perkins. — Disse o Sr. Weasley alegremente, porém foi interrompido.


      — Arthur — Disse desesperado, sem olhar Harry —, graças a Deus, eu não sabia o que fazer, se esperar por você ou não. Acabei de enviar uma coruja para a tua casa, mas é claro que não a recebeu, uma mensagem urgente chegou dez minutos atrás.


       — Sobre o que?


       — Não, não, é a audiência do menino Potter. Eles mudaram o horário e local. Começa ás oito horas, no Tribunal Dez.


      — Lá embaixo no... Mas eles não me disseram... Pelas barbas de Merlin!


O Sr. Weasley olhou em seu relógio, deixou escapar um grito e saltou da cadeira. O garoto não estava entendendo nada do que estava acontecendo.


      — Rápido, Harry, deveríamos estar lá há cinco minutos.


Ok, isso era definitivamente ruim. Perkins se espremeu contra a mesa para que o Sr. Weasley pudesse passar rapidamente, com o moreno logo atrás de si, com o coração na mão, e não conseguindo pensar em nada direito. A única coisa que sabia era que estava atrasado, e isso não era nada bom.


Entraram mais uma vez no elevador apinhado de gente. Desta vez Harry nem se preocupou com os olhares em si — Mesmo sendo muitos, e nem um deles discretos — quando finalmente chegaram em seu andar, ele hesitou um pouco em sair, observando aquele corredor de paredes nuas de pedra escura, com uma porta no final do corredor. O corredor lhe trazia a sensação de já ter visto aquele lugar, mas ele não sabia onde.


Porém foi puxado pelo braço pelo Sr. Weasley, não podia reclamar já que estava atrasado. Andaram rapidamente até o fim do corredor, onde Harry teve a impressão de que iriam atravessar a porta, porém viraram para a esquerda, onde um caminho levava a uma escada.


      — Aqui, embaixo, aqui embaixo — Disse ofegante o Sr. Weasley, saltando dois degraus por vez. — O elevador não chega tão baixo... Por que estão fazendo isso, eu...


Quando finalmente chegaram ao fim das escadas Harry tomou um susto. O corredor estreito tinha paredes de pedras desiguais e tochas, as portas que passavam eram pesadas, com trincos e fechaduras de ferro. Ele se sentiu em uma mistura das masmorras de Snape em Hogwarts e uma prisão medieval.


      — Tribunal... Dez... Sim, estamos quase lá. sim.


Pararam diante de uma sinistra porta de madeira, com um imenso ferrolho. Harry desejou que não precisasse entrar ali.


      — Entre — Resfolegou o homem e o garoto quase gemeu de frustação.


      — Você não... Você não vem comigo? — Perguntou com a voz assustada.


      — Não... Eu não... Posso... Desculpe-me. — Falou, achando difícil negar algo para o belo jovem assustado a sua frente.


O coração de Harry parecia que ia sair por sua boca a qualquer momento. Já podia se ver um leve brilho em volta de si, tentou respirar para se acalmar mais era quase impossível. Não vendo outra escolha ele girou a pesada maçaneta de ferro, e adentrou o Tribunal.
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Harry fechou a porta atrás de si e olhou em volta, segurando a respiração. A grande masmorra na qual tinha entrado estava horrivelmente familiar, mas não igual ao corredor lá atrás, não, desta vez ele sabia exatamente onde vira antes. Este era o lugar que tinha visitado na penseira de Dumbledore, o lugar que tinha observado os Lastrange serem sentenciados á prisão perpétua em Azkaban.


Bancos vazios eram vistos um ao lado do outro, mas na frente, nos mais altos bancos de todos, era onde estavam muitas figuras sombrias. Estavam falando em voz baixa, mas com o fechar da pesada porta atrás de Harry um silencio ameaçador foi sentido. O garoto forçou-se a andar.
Agora todos os olhos estavam nele, ele podia sentir os olhares curiosos quase o perfurando.

 
      — Você... Está atrasado. — Harry observou Fudge, que o olhava como quem observa um fantasma. Não é como se ele não soubesse o por que disso, não é?


      — Desculpe — Ele disse nervoso. — Eu... Eu não sabia que o horário havia sido mudado.


      — Está... Está tudo bem. — Ele disse de uma forma estranha. — Tome seu assento.


Harry andou lentamente até a cadeira no centro da sala, cujos braços estavam cobertos por correntes. Já sabendo o que elas faziam, ele evitou apoiar seus braços na cadeira.


Sentindo que a qualquer hora iria vomitar, ele olhou para cima. Havia cerca de cinquenta pessoas, todas, pelo que ele podia ver, vestindo túnicas cor de ameixa com um W bordado em cor prata no lado esquerdo do peito e todos estavam encarando, alguns, muito poucos na verdade, estavam com expressões severas, quase a maioria de curiosidade, e alguns mínimos olhares de malicia o fizeram se arrepiar.


      — Muito bem — Disse Fudge. — O acusado está presenta. Finalmente. Vamos começar. Estão todos prontos?


      — Sim senhor — Disse uma voz estranhamente familiar, e quando Harry procurou melhor, qual não foi sua surpresa ao encontrar Percy. O irmão de Rony. Sentado bem na ponta do banco da frente como se não o conhecesse.


      — Audiência Disciplinar do dia doze de Agosto — Disse Fudge em voz alta e Percy começou a tomar notar imediatamente. — Entre os crimes cometidos sob o Decreto de Restrição do Uso Lógico da Magia por Menores de Idade e ao Estatuto Internacional de Segredo da Magia por Harry James Potter, residente no número quatro, Rua dos Alfeneiros, Little Whinging, Surrey. Interrogador: Cornélio Oswald Fudge, Ministro da Magia, Amélia Susan Bones, Chefe do Departamento da Imposição da Lei Mágica, Dolores Jane Umbridge, Subsecretária Sênior do Ministro. Escrivão da corte, Percy Ignatius Weasley.


      — Testemunha de Defesa: Alvo Percival Wulfric Brian Dumbledore — O coração de Harry deu uma cambalhota em seu peito ao ouvir a voz frágil, cinda de trás dele. Virou-se tão rápido que quase caiu da cadeira.


Dumbledore vinha caminhando calmamente. Iniciando uma onda de murmúrios nervosos por todo o tribunal. O garoto se sentia quase confiante agora.


      — Ah — Disse Fudge, que o olhou desconcertado. E Harry então teve a leve impressão, que talvez, a mudança do horário de seu julgamento, não tenha sido só coincidência. — Dumbledore. Sim. Então... Você... Recebeu a mensagem de que a hora... E o lugar da audiência havia sido mudado?


      — Eu quase não cheguei a tempo — Disse bem animado. — Entretanto, devido a um acaso da sorte eu já estava aqui no Ministério há mais de três horas, então não foi nada demais.


      — Sim, bem, eu suponho que vamos precisar de outra cadeira... Eu... Weasley... Você poderia?


      — Não se preocupe, não se preocupe — Disse Dumbledore de forma agradável, pegou sua varinha, deu um pequeno giro e uma bela poltrona apareceu do nada próximo a Harry, que sorrio bobamente.


      — Sim — Disse Fudge outra vez misturando suas anotações. Harry conseguiu ver uma gota de suor escorrendo por sua testa. — Bem, então, as acusações. Sim.


Então ele pegou um pedaço de pergaminho da grande pilha á sua frente. Mais uma vez, Harry teve que se lembrar de como respirar.


      — As acusações contra o acusado são as seguintes: que ele propositalmente, deliberadamente e de total consciência da ilegalidade de suas ações, tendo recebido avisos prévios por escrito do Ministério da Magia por uma acusação semelhante, estuporou um trouxa, em uma área trouxa, no dia dois de Agosto ás 9h23min, o que constitui um crime sob o Parágrafo B do Decreto do Uso Lógico de Magia por Menores de Idade, 1875, e também sob seção Treze do Estatuto Internacional da Confederação de Segredo dos Bruxos. Você é Harry James Potter, da Rua do Alfeneiros, número 4, Little Whinging, Surrey? — Acrescentou, olhando Harry por cima do pergaminho, mas com uma expressão muito estranha.


      —... Sim. — Ele respondeu, o mais alto que poderia falar agora.


      — Você recebeu um aviso oficial do Ministério por usar magia ilegalmente três anos antrás, não recebeu?


      — Sim mas...


      — E você ainda estuporou um trouxa na noite de dois de Agosto?


      — Sim, mas ele...
    

— Sabendo que não é permitido a você usar magia fora da escola enquanto tiver idade menor que dezessete anos?


      — Sim, mas... — Ele estava muito nervoso.


      — Sabendo que estava em área cheia de trouxas?


      — Sim. — Ele respondeu rispidamente, afinal, não foi assim que tinha acontecido. — Mas eu só usei magia, porque ele me atacou!


      — Um trouxa te atacou? — Fudge perguntou, descrente. — E porque ele faria isso?


      — Ahn... Por que... Eu... — Harry não sabia como falar aquilo, provavelmente já estava vermelho de tanta vergonha. Felizmente, Dumbledore escolheu esta hora para se pronunciar.


      — De fato, meu caro Cornélio. Ele agiu por sua própria defesa, pois... Harry Potter é um veela.


Harry esperava vários murmúrios, mas o silencio que se seguiu foi deprimente.


      — Dumbledore, como esse garoto pode ser um veela? — Fudge hesitou um pouco, mas uma vez observando Harry. — Talvez ele tenha mudado um pouco, mas... Na adolescência... Ora, vamos, não tem a mínima chance de Harry Potter ser um veela, os Potters, nunca...


       — Ah, receio dizer que a herança veela de Harry, venha por parte de mãe. — Dumbledore disse, levantando da cadeira. — Você sabe tão bem quanto eu, que isso é completamente possível.


       — Hum... Sim, bem. — O Ministro parecia estar sem palavras, porém de repente sua expressão deu um salto de felicidade. — Há! Se ele é realmente um veela, Dumbledore, então ele não poderá ir para Hogwarts, sabe... Estará correndo perigo e...


       — Cornélio, você e eu sabemos que Harry Potter não seria o primeiro veela em Hogwarts. — O garoto olhou para o senhor perplexo, como assim? Ele não era o primeiro veela em Hogwarts? Então quem... — Nem o ultimo.


Fudge se remexeu na cadeira, era visível o seu desconforto. O interessante é que, apenas alguns dos outros membros, pareciam confusos com isso.


        — Harry Potter veio até aqui hoje, acusado de praticar magia fora da escola, porém sendo um veela. É completamente aceitável o uso de magia para sua própria defesa. — Dumbledore disse, inclinando sua cabeça. — Alguma outra acusação.


A testa de Fudge já brilhava de suor, as pessoas ali presentes se olhavam nervosas, algumas concordando com o diretor de Hogwarts.


      — Aqueles que são a favor de retirar as acusações? — Disse a voz rouca de Madame Bones.


Harry olhou em volta, esperançoso. Haviam mãos erguidas, muitas delas... Mais da metade. Ele não poderia contar nem se quisesse, estava muito nervoso.


      — E aqueles em favor da acusação?


Fudge levantou sua mãe e mais ou menos meia dúzia de outros, incluindo a bruxa á sua direita, com uma cara horrível de sapo insatisfeito, que parecia não ter comido moscas o suficiente.


O Ministro olhou em volta para todos eles, como se houvesse algo entalado em sua garganta, então abaixou a mão. Respirou uma, duas vezes e disse, numa voz contida, cheia de raiva.


      — Muito bem, muito bem... Todas as acusações estão retiradas.


      — Excelente — Disse Dumbledore rapidamente, retirou a varinha e vez a sua poltrona sumir. — Bem, eu preciso ir. Tenham um bom dia todos vocês.


Ir? Como assim, simplesmente ele podia ir? Harry queria agradecer, além de fazer algumas perguntas, como o que ele queria dizer com ele não ser o único veela em Hogwarts? Mas antes de qualquer coisa, ele saiu da masmorra, sem nem olhar para Harry.


De qualquer forma, aquele lugar junto com todos aqueles olhares lhe dava arrepios, então tratou de levantar e sair dali, de uma vez por todas.
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Ele fechou a grande porta de madeira atrás de si sorrindo, virou-se e deu de cara com o Sr. Weasley, que estava esperando do lado de fora, parecendo pálido e apreensivo.


      — Dumbledore... Ele não...


      — Inocente! — Harry disse, radiante.


O homem o pegou pelos ombros e abraçou, sendo retribuído pelo menino.


      — Harry, é maravilhoso! Sabia que você seria inocentado, é lei estava do seu lado! — Então lançou um olhar nervoso a porta. — Vem, vamos embora logo.


Andaram até o fim do corredor assustador e subiram as escadas, lá em cima o Sr. Weasley começou a falar, animado.


      — Vou levá-lo de volta, ah, todos vão adorar a boa notícia. — Começou dizendo, já perto dos elevadores. — Vou deixa-lo lá no caminho para um trabalho que tenho que fazer em Bethnal Green. Vamos...


Entraram no elevador, e aos poucos parando nos andares ele foi se enchendo, porém desta vez, Harry nem se importou com os olhares, tudo havia ficado menos serio agora, afinal, ele estaria voltando para Hogwarts.


Mas, assim que o elevador parou no primeiro andar do Ministério, todo o sangue fugiu do rosto de Harry. Um pouco a frente estava Cornélio Fudge, conversando baixinho com um homem alto com um cabelo loiro escorrido e um rosto pálido. Lucius Malfoy.


Eles estavam indo para aquela direção, porém a alguns passos deles, Harry parou de andar, ele estava tremendo levemente. Conseguia se lembrar da risada fria do homem, á alguns meses atrás, enquanto ele gritava de dor. O Sr. Weasley acompanhando o seu olhar, percebeu o que lhe fez agir tão estranhamente.


      — Venha Harry, por aqui. — Se Harry pudesse falar algo agora, com certeza ele agradeceria.


Não entendia o porque de estar com tanto medo, mas... Ah, era estranho, como algo no ar, lhe dizendo para não chegar perto daquele homem. De qualquer forma, quanto mais se afastava, o seu mal estar também ia embora. 


Agora eles finalmente estavam do lado de fora do ministério, e o garoto consegui sorrir ao ver o seu nublado ali fora. O homem ruivo lhe olhou com preocupação, mas não falou nada. Apenas o levou de volta para Grimmauld Place, onde um almoço de boas vindas o aguardava.
 


Notas Finais


Não sei se eu consegui fazer um bom julgamento, mas... Espero que gostem. Até o Próximo cap! Bjs.

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