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História Herança Veela - Cap 04 - Sonhos


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


Oi! Fiquei tããão feliz com o número de comentários no ultimo cap que resolvi postar esse antes. Então, eu calculo tudo errado, mas acho que mais dois capítulos e romance começa. Bjs pra vocês seus lindos!

Capítulo 4 - Cap 04 - Sonhos



Cap 04 - Sonhos:


Os três adolescentes entraram no quarto dos meninos para esperar o jantar, todos calados e muito pensativos. Rony sentou-se em sua cama, com Hermione logo ao lado e Harry na outra cama que era de armar. O quarto ficou em um silencio tenso por vários minutos, até ele finalmente ser quebrado de forma abrupta quando sons de chicotes estalando no bem meio deles encheu o ambiente. Em um piscar de olhos dois ruivos exatamente idênticos estavam parados entre as camas com caras muito suspeitas.


      — Oh, olá Harry. — Disse o mais perto do garoto oferecendo a mão para comprimentar. — Nossa, essas ferias fizeram muito bem para você, não foi?


      — De fato meu caro irmão. — O outro se juntou ao dialogo — Que tipo de shampoo você tem usado, hein?


Enquanto Harry os encarava confuso e incrédulo, a garota de cabelos castanhos lançou um olhar afiado aos dois, logo percebendo algo muito estranho saindo do bolso da calça de um deles. Em um movimento rápido ela tirou o estranho objeto de lá, descobriu que aquilo na verdade era uma orelha, ligada á três fiozinhos com cor de carne.


      — Vocês estavam ouvindo tudo, não é? — Ela falou para os eles, sacudindo a orelha quase na cara dos dois.


      — O que? — Fred fez cara de ofendido — Você está nos acusando de bisbilhotar? É isso?


      — Ah, Hermione... Estamos seriamente ofendidos. — Jorge completou. — E não é educado pegar as coisas dos outros, devolve isso aqui.


Falou em um tom já completamente diferente pegando a orelha da mão de Hermione em um movimento rápido, deixando a garota com a mão estendida sem nada. Quando a morena ia falar alguma coisa foi interrompida novamente, dessa vez por Gina Weasley que colocou metade do corpo para dentro do quarto, enquanto batia na porta aberta.


      — A mamãe está chamando para o jantar. — Ele falou, até que seus olhos chegaram em Harry, era obvio que ela também estivera ouvindo junto com os gêmeos já que não demonstravam susto e sim curiosidade. — O-Oi Harry.


      — Olá Gina. — Harry respondeu, mas estava louco para dar uma resposta atravessada como "Dá pra parar de olhar?" Será que era muito difícil pelo menos desfasar? Ele já estava cansado desses tipos de olhares, mas alguma coisa falou a ele que não seria a ultima vez.
Sentindo o clima um pouco tenso Hermione se levantou, puxando Rony consigo.


      — Então vamos comer. — Ela falou já na porta. — Sua mãe não vai gostar de ficar esperando, vem Harry.


Gina, Rony e Hermione já estavam nas escadas quando Harry se levantou da para ir junto, porém uma mão em seu braço o impediu. Olhou para Fred que era o dono daquela mão, um pouco duvidoso. 


      — Então meu caro veela. — O ruivo falou olhando para seu irmão com um olhar conspirador. — Você certamente se lembra dos nossos negócios, certo?


Nossa, por um momento Harry teve medo. Talvez ele estivesse sendo tolo e um tanto paranoico, mas... Não podia evitar. O que acontecera a menos de algumas horas atrás ainda estava fresco em sua mente, junto com a informação de ser um veela. Ele não sabia no que isso mudava nele e em sua vida, mas... Alguma coisa dentro dele dizia para ser cauteloso. Sacudiu a cabeça mentalmente, por achar tal coisa... Afinal, aqueles eram os gêmeos... Fred e Jorge Weasley nunca fariam nada com ele... Certo?
 
      — O que é que tem? — Ele perguntou


      — Bem, nós estamos trabalhando em alguns novos produtos. — Foi Jorge quem falou — E a poção do amor é um deles.


      — Então nós pensamos... Se você não poderia doar uma mexa do seu cabelo para nós. — Fred completou, já tirando uma tesoura e um frasco de vidro muito parecido com os que eles usavam em poções do bolso. — O encanto veela é um ingrediente muito util.


Encanto veela... Harry não queria saber de encanto veela algum, essa coisa já tinha causado muita confusão. Mas, se era apenas uma mexa de seu cabelo, provavelmente não teria problema em dar, não é? Com um aceno seu de cabeça, Fred se aproximou e pegou delicadamente uma fina mexa de cima de seu cabelo, cortou e colocou no frasco.


      — Muito obrigado Sr. Potter, sua contribuição é muito importante para a nossa impressa. — O ruivo falou dando uma piscada de olho.


Então eles também desceram até a cozinha, para finalmente Harry comer alguma coisa. Apesar de ter sido um jantar bem silencioso, apenas com os Weasleys, Sirius e Remus, o garoto adorou tudo. Afinal, dias só comendo aquela coisa que chamavam de sopa na casa dos Dursleys, deixava qualquer coisa um manjar dos deuses. 


Todos ali pareceram evitar o assunto "veela" ou "julgamento" o que Harry achou ótimo. Depois de comerem a sobremesa a Sra. Weasley mandou que subissem para se arrumar e dormir, e assim todos fizeram. Porem, o garoto estava precisando muito de um banho.
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Ah, não tinha coisa melhor do que sentir a agua quente descendo por seu corpo. Harry estava se sentindo completamente relaxado em quanto tomava banho, além do fato de ser um dos banheiros mais bonitos que ele já tinha visto. Todo em mármore negro, com vários detalhes precisos em formato de serpentes. Na verdade toda a casa era basicamente preto, prata e verde, talvez o único lugar que não seguisse esse estilo de cores fosse o quarto de Sirius, que fazia questão de mostrar a todos o quão diferente e grifinório ele era.


Nesses dias todos nos Dursley, o garoto havia tomado pouquíssimos banhos, todos eles gelados e curtos. Depois do seu aniversario mesmo, ele mal podia ir ao banheiro. Então ali, de baixo daquele chuveiro, ele se sentia no paraíso. A agua quente fazia o vidro do box que já era um tanto escuro, deixar o resto do banheiro completamente fora da visão de quem estava ali dentro, isso e o som do chuveiro fez Harry não perceber quando a porta do banheiro foi aberta e alguém entrou sorrateiramente por ali.


Enquanto lavava o corpo de costas para a porta do box Harry não viu a pessoa se aproximar e tocar no vidro, esperando.


Então a porta se abriu com um barulho alto de vidro batendo no outro, o garoto se assustou e tentou se virar para ver quem entrara, mas antes que ele conseguisse, braços passaram em volta de seu corpo, o agarrando. Tentou se soltar mais quase imediatamente um corpo muito maior que o dele se encostou ao seu, que estava completamente nu e molhado. 


      — O que está fazendo? — Ele falou, inutilmente já que aquele alguém pareceu ignorar — Não! Me solta!


Enquanto era abraçado fortemente, Harry tentou não morrer de vergonha, mesmo não sabendo quem estava fazendo aquilo, além de todo o medo que estava sentindo. Seu corpo se arrepiou quando sentiu que a pessoas atrás de si estava cheirando o seu cabelo, soltando um suspiro longo e satisfeito, como se nada no mundo faria aquela pessoa mais feliz do que cheirar seu cabelo.


O menor tentou virar a cabeça para ver quem o estava abraçando, mas bem nessa hora, uma das mãos que o segurava na altura da barriga, foi descendo. 


O garoto se debateu loucamente, tentando impedir a qualquer custo que a mão chegasse... Lá. Mas a pessoa atrás de si aumentou o aberto em volta de si quase deixando difícil respirar, a mão continuava a descer lentamente, acariciando a pele molhada. Mas, foi quando chegou a altura do baixo ventre que o garoto conseguiu arranjar forças para empurrar o outro para longe. Esse por sua vez tropeçou e caiu para fora do box.


Harry se virou o mais rápido possível para fugir, mas quando se virou ficou assustado demais para se mexer. Aquele ser caído á sua frente era Jorge Weasley. Quem o tinha agarrado era Jorge Weasley. O moreno levou uma mão até a boca escancarada, observando enquanto o ruivo se levantava novamente, sempre com o olhar nublado de desejo fixado em si.


Quando o garoto percebeu que o outro estava se aproximando novamente, já era tarde demais, estava encurralado novamente, sem espaço para fujir. Se afastou até bater com as costas na parede fria do banheiro, Jorge estava quase chegando perto demais dele novamente quando tateando desesperado, Harry conseguiu achar a única coisa disponível ali. Um sabonete.


Fechou seus dedos em volta do sabonete com cuidado para não escorregar e jogou com toda a sua força no ruivo, direto no meio de sua testa. Esse por sua vez caiu novamente, porem agora, desmaiado e com um galo enorme na testa.


Ainda tremendo um pouco de nervosismo o menino fechou o chuveiro e se aproximou do corpo inconsciente. Ajoelhou-se em seu lado ainda um pouco temeroso, mas precisava ver se ele estava bem. É... Além do fato de estar completamente encharcado e com um galo muito feio na cabeça, o ruivo parecia estar bem. 


Então o garoto se secou e vestiu o pijama que havia separado o mais rápido possível. Pulou o corpo no caminho... "Dejá vu" Harry pensou, fazendo arrepiar os pelos de sua nuca. Saiu do banheiro e foi procurar ajuda.
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Então ali estava ele no banheiro novamente, porém desta vez acompanhado de Rony, Hermione e Fred, que Harry corou apenas em vê-lo. Os três adolescentes pararam na porta do banheiro, assustados com a cena. Jorge Weasley desmaiado, encharcado e com um grande galo na testa enquanto Harry tentava arranjar uma explicação para isso.


      — Jorge... O que...? — Fred falou confuso, olhando dele para o moreno.


      — Harry... O que aconteceu? — Foi a garota quem perguntou.


      — E-Eu não sei... — Ele tentou enrolar o máximo possível, afinal não sabia como explicar o que tinha acontecido.


      — Como assim você não sabe? — Hermione perguntou o olhando seriamente, avaliando.


      — Q-Quer dizer... Eu sei, mas... Não sei explicar.


      — Tenta.


      — É, bem... Eu tava tomando banho... E... E ai... — Harry queria um buraco para enterrar sua cabeça agora. — E-Ele entrou no Box.


Agora todos o olhavam com os olhos arregalados e confusos, "Será que dá para ficar pior que isso?" ele pensou, tentando olhar para qualquer lugar menos para os outros.


      — Espera... Então... Ele e você... — Rony falou corando ligeiramente.


      — Não! — Harry quase gritou, agora tão vermelho quanto a bandeira da Grifinória. — Não aconteceu nada ok? Eu só me assustei e joguei um sabonete na testa dele, ai ele desmaiou... Foi só isso que aconteceu, está bem?


Ok, depois de um momento de confusão Rony era o único que parecia ter aceitado isso. Hermione o olhava com desconfiança, mas o mais interessante era que Fred parecia culpado. De repente o ruivo saiu andando rápido, quase correndo em direção ao quarto dele e seu irmão. Os outros três adolescentes se olharam confusos por um momento, achando estranha a reação do outro, mas antes que eles pudessem falar alguma coisa, Fred voltou, segurando um frasco com um liquido azul claro dentro.


      — Ah, Harry eu lamento... Isso não era para ter acontecido. — Ele foi falando, logo se ajoelhando no lado do irmão e derramando o liquido na boca dele, deixando um filete escorrer pelo canto dos lábios. — Nós não sabíamos que pelo cabelo ser seu ele fosse se apaixonar... Por você. Era para funcionar como um tipo de encanto.


      — Meu cabe... — Harry ficou mudo de susto, agora ele se lembrava de ter deixado cortarem seu cabelo para uma suposta poção do amor, logo depois a lembrança de ter seu cabelo cheirado, também voltaram á sua mente, o fazendo corar mais uma vez. "Realmente sempre, sempre pode ficar pior." Ele pensou tristemente. — M-Mas, isso tem cura, não tem? Ele não vai ficar apaixonado por mim, nem nada, certo?


      — Não, não. Nem precisa se preocupar, isso que eu acabei de dar pra ele foi o antidoto. — Ele falou, já guardando o frasco vazio no bolso — Olha, ele já tá acordando.


Era verdade, Jorge tossiu alguma vezes e se levantou ainda zonzo. Todos ficaram esperando a sua reação. Ele então levantou-se e olhou em volta, seus olhos encontraram com os de Harry e o garoto desviou o olhar, corando muito e tentando não se lembrar que a alguns minutos atrás, Jorge o viu nu, muito além disso ele o tinha abraçado por trás. O ruivo parecia confuso, olhava para o moreno procurando alguma coisa, até finalmente seus olhos se encherem de compreensão. Virou-se rápido para o irmão e novamente para Harry.


      — Ahn... Harry, me desculpe... Eu... Não sabia que isso ia acontecer. — Falou sem jeito — Sabe, nós somos nossas próprias cobaias e eu tive que experimentar a poção do amor... Eu não queria fazer aquilo realmente... Tudo bem?


Harry demorou em responder, estava lutando com ele mesmo para conseguir olhar novamente nos olhos do outro. Finalmente olhou no rosto do outro, não exatamente nos olhos e sim um ponto mais ou menos no nariz, era o máximo que ele poderia fazer agora. Acenou timidamente.
Com isso os gêmeos voltaram para seu quarto, deixando apenas o trio de ouro no banheiro.


      — Harry, você tem certeza que não aconteceu nada? — A garota perguntou, olhando de canto de olho para Rony que correspondeu á seu olhar nervosamente.


      — Tenho Mione! — O menino respondeu rápido, querendo cortar logo o assunto. — Eu não quero mais falar sobre isso... Estou com sono.


      — Hum... Tudo bem, então. — Ela falou — Boa noite.


      — Boa noite. — Os garotos disseram em coro, a observando ir para o seu quarto e o de Gina.


Então eles se encararam por alguns segundos, antes de finalmente irem para seu quarto, em silencio. Harry estava tão cansado que nem percebeu quando dormiu, provavelmente em algum momento entre ele ter se sentado na cama e aproximado a cabeça do travesseiro.
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Ele estava andando por um corredor. Ali era escuro e apertado, as paredes eram feitas com tijolos negros, pouco iluminadas por tochas presas as paredes, bruxelando uma luz fantasmagórica ao longo do corredor e dando uma sensação de claustrofobia ao lugar.  


O corredor era longo, mas Harry andou até o fim. Ficou feliz quando finalmente avistou o seu final, ali havia uma porta. Esticou sua mão para a maçaneta, com a intenção de abri-la. Porém, nessa hora a porta pareceu se afastar, não importava o quanto tentasse aproximar sua mão da porta, ele não conseguia. Então uma neblina surgiu a sua volta, deixando o ambiente embasado. 


Cada vez mais o corredor foi se dissolvendo á sua volta, até finalmente seus olhos se abrirem.
Ele se sentou, estava respirando rápido e seu pijama estava úmido de suor. Aquilo fora um sonho, apenas um sonho... Parecera tão real... E ele queria tanto abrir aquela porta, não sabia o porquê mais precisava ver o que tinha lá dentro... Precisava do que tinha ali dentro.


Harry não entendia esses sentimentos... Não pareciam seus, afinal o que poderia ter de tão importante depois daquela porta. Pensou em voltar a dormir... Quem sabe conseguisse sonhar aquele sonho novamente? Provavelmente não, já tinha tentado isso varias e varias vezes na sua infância, quando sonhava com seus pais, ou que algum parente distante ia busca-lo na casa dos Dursley. Eram só sonhos, mas era a única coisa boa que tinha. 


O corredor também fora só um sonho, então não precisava se preocupar... Não é? De qualquer forma, ele não conseguia mais dormir, então resolveu dar uma voltinha pela casa.


Levantou-se silenciosamente para não acordar Rony que estava dormindo com um braço caído para fora da cama e um filete de baba descendo do canto de sua boca até o travesseiro. Abriu a porta com cuidado e saiu. 


Com certeza aquela casa era assustadora, principalmente de noite, enquanto todos estavam dormindo e ele teve de passar pela parte com cabeças de elfos. Harry tentou passar rápido por esse corredor escuro, nem via onde estava indo. Quando finalmente encontrou alguma luz, percebeu que andara até a cozinha, havia vozes vindas dali. Andou até ali em silencio e viu Sirius e Remus conversando baixinho.


Tentou sair antes que eles o vissem mais foi tarde demais.


     — Ah, oi Harry! — Remus foi o primeiro a falar, o garoto achou estranho, pois havia algo como alivio em sua voz, como se quisesse sair dali. Será que eles estavam brigando?

 
     — Oi Harry... — Já Sirius parecia ter perdido os últimos minutos da final do jogo de quadribol.


Antes que Harry pudesse falar alguma coisa, Remus passou por ele e foi até a porta, murmurando um "boa noite". Sirius suspirou, e depois de vários momentos de silêncio, pareceu notar Harry na cozinha novamente.


      — Vem Harry, sente-se aqui. — Ele apontou para a cadeira logo a seu lado. O menino foi até lá e assim o fez. — Por que está acordado á essa hora? Não consegue dormir?


      — Não... Eu tive um sonho estranho. — Ele achou extremamente infantil isso saindo de sua boca, afinal nunca tivera ninguém para reclamar de pesadelos. Mas, mesmo sendo infantil, foi extremamente bom.


      — E com o que sonhou?


      — Eu... Esqueci. — Mesmo gostando de falar, Harry achou que nada de bom poderia acontecer se ele contasse o seu sonho, não sabia por que, era apenas um sentimento estranho, mas ele não poderia ignorar.


      — Tudo bem, então. — Mais alguns momentos de silencio, em que o moreno apenas ficou admirando os vários objetos da cozinha, sem perceber que era observado atentamente por seu padrinho. — Harry... Está preocupado com o julgamento?


Harry virou o rosto rápido em sua direção, já até havia se esquecido com o julgamento, devido ao... Acontecimentos recentes. 


      — É, um pouquinho.


      — Não precisa se preocupar, sei que vai dar tudo certo. — Sirius sorriu fracamente.


      — Eu me sentiria melhor se não precisasse voltar aos Dursleys, caso não conseguisse ganhar, sabe? — Harry falou a primeira coisa que se passou por sua cabeça, seria a melhor coisa de sua vida se não precisasse morar com os seus tios, ele não tinha muitas esperanças mais mesmo assim... E agora, se o julgamento desse errado? Ele nunca mais voltaria para Hogwarts e passaria sua vida inteira como escravo deles, além de Duda... Uma onde de calafrios fez ele se encolher. — Eu não poderia morar aqui com você Sirius?


      — Ah, eu já falei com Dumbledore sobre isso... Hoje mesmo. — Sirius falou e o garoto o encarou esperanço. O homem sentiu seu coração quebrar ao ver os olhos verdes brilharem de esperança, doía não poder protegê-lo ainda mais de gente tão nojenta quando os Dursleys. — Mas, ele acha que você ficaria seguro lá. Principalmente agora que Você-Sabe-Quem retornou, nenhum lugar é seguro.


      — M-Mas aqui é a sede da ordem! — Harry falou com desespero.


      — Desculpe, se dependesse de mim, com certeza você nunca mais teria que voltar para aquele lugar. — Sirius então tentou abraçar o menino, mas Harry estava lutando com sigo mesmo para não chorar, estava com mais raiva ainda por estar sendo tão emocional, mas... Queria muito não ter que voltar aos Dursley, sua vida era um inferno lá. Viu que seu padrinho o ia abraçar e se levantou da cadeira com o rosto baixo, não queria que ele o visse chorando.


      — Estou cansado. — Falou com a voz tremula — Boa noite Sirius.


Sirius suspirou.


      — Boa noite Harry...


Então o garoto retornou a seu quarto, dessa vez nem reparando como as sombras nos corredores eram assustadores, ou nas cabeças de elfos. Simplesmente entrou em seu quarto e deitou-se na cama, adormecendo enquanto algumas lagrimas escorriam por seu rosto.
 


Notas Finais


Nooossa, dois ataque em um só dia hein... Será que dá pra ficar pior? "~le risada maléfica" Cof... Cof... Já no próximo cap é o julgamento!

Não deixe de comentar, é de graça e indolor!


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