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História Sweetest Sin - Único


Escrita por: Kas

Notas do Autor


- Primeira one-shot realmente completa.
- Foi feita pra minha boo linda.
- Simplesmente comecei a shippar eles dois e espero que vocês também.
- Eu espero que realmente gostem, fiz com muito carinho.

Capítulo 1 - Único


Esperei todos irem dormir e enquanto ficava deitado na cama fingindo estar no meu sétimo sono, me perguntava o que Yoongi estava fazendo. Se já havia caído no sono como os outros. Suspirei baixinho e virei para o lado da cama do Namjoon hyung e vi que ele estava mais do que adormecido. Praticamente dei graças quando o vi daquele jeito, pois evitaria uma série de perguntas desnecessárias e ele uma série de respostas mal elaboradas. Ergui-me da cama e com todo cuidado segui em direção a porta, minhas mãos levemente trêmulas, numa ansiedade que não cabia em mim, foram de encontro a maçaneta, girando-a com cuidado como se ela fosse capaz de fazer o ruído mais estrondoso possível e pudesse acordar o líder que jazia perfeitamente em sua cama.

Assim que abri a porta, pus a cabeça para a fora, olhando para os lados e me certificando se não havia ninguém nos corredores aquela hora. Quando saí de vez, suspirei aliviado e fechei a porta, deixando que meus pés trilhassem aquele caminho há muito conhecido. Ao parar em frente aquela porta amadeirada, me perguntei se era a coisa certa ir lá aquela hora, o que havia me dado para estar ali sem mais nem menos. Talvez fosse a saudade que havia batido de seu corpo, dos seus toques, da sua presença. Aquilo era quase insano, principalmente porque a gente se via todo dia e eu me via ali naquele misto de sentimentos e sensações que, de certa forma, me fizeram rumar até ali.

Levei a mão até a maçaneta e quase hesitei ao um barulho vindo do quarto. Ele deveria estar acordado e J-Hope provavelmente acordaria e reclamaria da luz que finalmente percebi estar acesa. E eu até recuaria e voltaria ao meu quarto se não tivesse escutado um barulho ali mesmo vindo do corredor que me deixou temeroso e por instinto me fez entrar no cômodo alheio.

“Você demorou!” Sua voz invadiu minha audição me fazendo virar para ele. Céus! Por que eu fiz aquilo? No seu rosto estava mais do que realçado aquele sorriso sacana que sequer condizia com sua face angelical. Seu olhar que antes estava decaído sobre o caderno em mãos, subiu e encontrou o meu logo após me desenhar de baixo a cima, como se decorasse como eu me encontrava antes do que eu tinha certeza que iria acontecer. “Sabe que eu não gosto de esperar não é?!”

Sua pergunta tão retórica me fizera temer o que ele poderia ou não deixar de fazer. Suspirei baixinho quando o vi por o caderno de lado, tirar os fones de ouvido e se erguer já vindo em minha direção. Não conseguia controlar a taquicardia. Aqueles batimentos cardíacos incrivelmente altos e fortes que eu poderia jurar que naquele silêncio ali instalado ele poderia escutá-los. E agora com tamanha aproximação chegava a ser ridículo o nervosismo que se apossou de meu corpo.

E como se não bastasse, ele agora tinha minha cintura em sua posse. Segurando-a com um cuidado que não era seu. Os lábios finos curvados ainda em seu perfeito sorriso sacana que aos poucos se aproximavam dos meus, me fazendo instintivamente entreabrir os meus para esperar por aquele encaixe que me deixava absorto. Poder senti-los era o que eu mais desejava e Suga sabia daquilo. Sabia que eu era tão viciado em seus lábios quanto ele era nos meus. Seu hálito quente batendo contra minha pele, suas mãos exercendo pequenas carícias.

Já não agüentava mais e então impulsionei a cabeça para frente para capturar seus lábios, porém, ele se afastou e riu, um riso baixo que me fizera sentir um completo idiota por não ter conseguido me controlar perto dele.

“Está tão necessitado assim, Taehyung?” Questionou arqueando uma das sobrancelhas, o sorriso novamente nos lábios e mais uma vez se aproximando de mim. As mãos apertaram mais a minha cintura e seus lábios seguiram em direção a minha orelha, me fazendo arrepiar com seu hálito tocando ali. Minha respiração pesou e me martirizei mentalmente por ter agido de maneira tão instintiva. Seus lábios capturaram meu lóbulo e me encolhi brevemente por instantes antes de erguer minhas mãos e permitir que elas segurassem o tecido de sua regata brevemente. “Ah, criança... Não precisa ficar assim... Tão tenso...”

Falava baixo com sua voz rouca à medida que sua mão esquerda descia até o cós da minha calça, de maneira lenta que me deixava a ansiar por seus toques. E mais uma vez me vi involuntariamente impulsionar o corpo para frente. “Deixa o hyung cuidar de você!” Comentou baixo e sua mão se abriu já pronta para apertar meu membro. A ansiedade se apossou de mim mais uma vez e quando percebi que ele iria apertá-lo, gemi baixinho em antecipação e ouvi um click atrás de mim, seguido por uma risada sua.

“Você é fácil de deixar na vontade hein?!” Sorriu ao se afastar de mim, me deixando com uma expressão incrédula e desgostosa com aquilo. Ele tornou a se sentar na cama e me encarava como se esperasse algo de mim. Suspirei baixo antes de caminhar lentamente até ele e sentar ao seu lado. Meu olhar percorreu por todo seu corpo, aquela calça e regata do moletom preto contrastando com sua pele alva, me deixavam ansioso para poder senti-la e vê-lo estremecer sob meus toques. Levei meus lábios até a curvatura de seu pescoço, roçando-os ali levemente ao compasso que deixava minha mão direita escorregar pela lateral de seu corpo e chegar até seu membro. Passei a acariciá-lo ainda por sobre todos aqueles tecidos que o cobria e aumentei a intensidade dos selares, chegando até mesmo a iniciar algumas sucções que me fizeram sentir seus peles eriçarem e ele se contrair levemente.

Pelo visto o hyung era sensível ali. E foi isso que me instigou ainda mais a aumentar aquelas sucções e escutá-lo gemer baixo por aquilo. Foi quando ele acabou se afastando de mim e levantou o indicador meneando-o para os lados em uma negativa antes de me empurrar, fazendo-me deitar e ficar por cima de mim. “Deixa eu te ensinar como é!” Falou sorrindo antes de sem muito cuidado, empurrar minha cabeça para o lado, deixando minha pele altamente exposta para que ele pudesse abusar do jeito que lhe conviesse.

Seus lábios vieram sem algum aviso prévio, me fazendo suspirar pesadamente quando sugara minha pele com força e vontade. Eu sabia que ali ficaria vermelho e tão logo com uma marca roxa que seria difícil de explicar a sua existência. Suas mãos adentraram minha camisa, me arranhando com as unhas curtas ao mesmo tempo em que me mordia o pescoço, me fazendo gemer baixo com aquela simultaneidade de sensações que me invadiam o corpo e me deixavam extasiado. Minhas mãos seguiram até suas costas, acariciando-a e vez ou outra me permitindo cravar as unhas na mesma quando ele ousava fazer uma sucção maior em meu pescoço.

Ergueu sua cabeça, seu olhar passeando por todo meu rosto e parando nos lábios. Sorri levemente a espera do toque dos mesmos que viera na forma de breves roçares que raramente me deixavam sentir sua textura e maciez. Ele sorria quando fazia aquilo, quando eu me sentia mais necessitado de sentir seus lábios. “Por que faz isso?”

“Porque eu gosto!” Ele sorriu e eu não pude evitar minha revolta quando finalmente resolvi levar a mão até a nuca dele, o empurrando para baixo e finalmente colando nossos lábios. Sorri contra os dele, num sinal claro de vitória e que estava feliz por finalmente poder senti-los. Suga pendeu sua cabeça levemente para o lado para um melhor encaixe e logo passava a ponta da língua sobre os meus, os desenhando e sem qualquer pedido invadiu minha boca com voracidade, com necessidade. Explorando-a e brigando contra a minha por um espaço que parecia difícil de ser conquistado. Suas mãos começavam a subir por meu abdômen, trazendo consigo minha camisa e quando achei que teria seus lábios por mais tempo. Ele se afastou para arrancar aquele pano fora e olhar para meu corpo, num misto de desejo e ansiedade para marcá-lo.

Um sorriso de canto lhe adornou os lábios finos e eu estremeci com aquele olhar. Meu corpo ansiava por cada toque seu e parecia gritar para que fosse abusado. E ele parecia sabia disso. Seus lábios encontraram os meus para um breve selar antes de descer pelo meu pescoço recém marcado e seguiu por meu peito. Desferindo selares leves antes de chegar ao meu mamilo e passar a brincar com ele com a ponta da língua. Aquela língua tão quente que me levava a loucura. Ele lambia, circundava-o com a mesma, sugava e me deixava extasiado. E ele repetiu o mesmo processo no outro e pareceu se divertir mais, já que nesse ele mordia e brincava mais despudoradamente.

Já sentia meu membro latejar e aquelas peças de roupa me incomodavam. Suspirei pesado e ele se ergueu tornando a me beijar, se me encaixando por entre suas pernas e deixando que uma das suas ficasse perigosamente perto da minha ereção. Assim que tornou a me beijar, me senti mais do que necessitado em roçar meu quadril contra sua perna com força, como se diminuísse a vontade insana que sentia de me tocar e ser tocado. Ondulava-me contra sua perna e lutava para conseguir corresponder aquele beijo despudorado. Sentia ele sorrir e sabia que ele estava adorando aquela minha necessidade. Por isso parou o beijo repentinamente, me fazendo soltar um gemido em reprovação.

Aos poucos ele ia descendo com os lábios por todo meu abdômen até chegar no cós da minha calça e prender o tecido por entre os dentes, puxando-o e soltando o elástico com força, me fazendo gemer baixo e arrancar uma risada dele. Suas mãos deram lugar aos seus dentes, passando a retirar minha calça e logo jogando-a longe junto a camisa. Ele logo retirou a própria, ficando com a calça e deixando amostra seu abdômen definido, me fazendo sorrir ao vê-lo.

Tornou a aproximar os lábios do meu abdômen e desceu até chegar em minha boxer. Passando a selar meu membro sobre o tecido fino – e molhado – que o cobria. Roçou os lábios levemente antes de passar a língua com vontade e só de sentir aquele hálito quente sobre o local, estremeci sob si e mordi o interior do meu lábio inferior. Suas mãos ágeis logo foram de encontro ao elástico da boxer a puxando para baixo com rapidez e quase fora estúpida a proporção da velocidade que minha ereção havia escapado. Senti vontade de rir com aquilo, mas vontade essa que logo se esvaiu quando o vi olhar para ela e me encarar como um felino que agora tinha a presa em mãos, pronto para usufruir dela.

E aquilo me fez ficar ainda mais desejoso.

Passei a língua nos lábios em antecipação ao que viria acontecer e estremeci quando suas unhas curtas começaram a me arranhar as coxas e logo o interior das mesmas, me fazendo soltar um suspiro pesado. Odiava aquela mania dele de querer brincar cada vez mais e mais comigo.

“Vai logo, hyung!” Bufei e isso o fez rir baixo, tendo agora em sua face não aquele sorriso safado e sim aquele que o fazia parecer um anjo. Que contrastava perfeitamente com a gravidade da situação.

“Agora é sua vez de esperar!” Comentou num tom de voz inocente antes de levar os lábios até minha coxa, selando-a levemente e aos poucos mordendo-a vez ou outra ao que se aproximava da minha ereção e me deixava ansiando por mais. Sua língua passava pela virilha, brincando com minha sanidade e pouca boa vontade que eu tinha de me manter quieto naquele instante.

“Anda...” Falei baixo com os dentes trincados porque justamente na hora que o disse ele passou a mão na base do meu membro. Um simples passar, como se estivesse reconhecendo o local e me deixando louco por algo mais forte. E como se adivinhasse meus pensamentos, ele o segurou pela base, passando a fazer movimentos breves de vai e vem, me fazendo movimentar o quadril contra sua mão, pedindo por mais. Ele sorriu e aproximou a face do meu membro, deixando que sua respiração quente batesse ali e fizesse um arrepio percorrer meu corpo.

Os lábios passaram então a roçar na minha glande, como se estivesse pensando numa maneira melhor de me fazer desejar mais por aquele contato. Porém, diferente do que achei que realmente aconteceria de vez. Yoongi passou a ponta da língua no local, circundando-o antes de finalmente abocanhá-lo e me fazer soltar um gemido arrastado por aquilo. Eram movimentos lentos, de uma calmaria tão grande que eu sentia que ia enlouquecer se ele não fosse mais rápido. Meu corpo pedia por mais, ansiava por muito mais. Involuntariamente já me via impulsionando meu quadril para frente, fazendo com que meu membro fosse mais profundo em sua boca. Ele sorriu com aquilo e prensou meu quadril contra o colchão, me impedindo de qualquer movimento a mais e passou a começar alguns movimentos mais rápidos com a cabeça. Vez ou outra ele passava os dentes de leve, arranhando aquela pele sensível, fazendo com que eu me contorcer-se ainda mais e que seu nome saísse de maneira arrastada e necessitada de meus lábios.

E eu sabia que ele provavelmente estava se divertindo com aquela situação, já que de seus lábios não saía aquele sorriso. Ele aumentou a velocidade ao compasso que brincava com meus testículos e me fazia morder o lábio inferior para conter os gemidos mais altos que poderiam fazer o restante do grupo acordar e ver o que se passava ali entre nós dois. Aquilo tudo era errado e eu pouco estava ligando para as conseqüências. Ele agora sugava, lambia, chupava com mais voracidade e eu sentia meu membro latejar e formigar cada vez mais dentro de sua boca e já não faltava muito para chegar ao meu ápice.

“Hyung... eu...” Só precisei chamar por ele e ele parou com a felação. E quando abri os olhos – que sequer havia percebido ter fechado – vi a cena mais erótica que já presenciei. Yoongi com toda aquela carinha de anjo com um sorriso leve nos lábios e um filete de sua saliva misturada com o pré-gozo no canto de seus lábios. Mordi o lábio inferior inconscientemente e logo ele aproximou o rosto do meu. Passei a língua no canto de seus lábios, sentindo aquele gosto agridoce leve e o beijei. Um beijo calmo se comparado como tudo aquilo havia começado.

Nossas línguas se encontravam e sequer brigavam por espaço, apenas se conheciam. Aproveitavam uma a outra. E nessa pequena distração ele desceu a mão até minha cavidade, me fazendo retesar todos os músculos ao sentir seu dígito circundando-a e por um segundo eu achei que ele fosse me penetrar logo. Engoli em seco e ele parou o beijo me desferindo um selar, antes de me encarar.

“Não vai parar agora não é?!” Arqueou a sobrancelha com um sorriso leve nos lábios e meneei a cabeça numa negativa antes dele introduzir o primeiro dígito e me fazer adquirir uma expressão de dor. Pude vê-lo rolar os olhos e aproximar os lábios de meu ouvido. “Vamos Taehyung... Nós já fizemos isso...” Falou baixo, calmo e passava a movimentar o dedo, me fazendo soltar uns pequenos murmúrios. “... Você sabe o quanto é prazeroso...” O segundo dígito veio e soltei um suspiro pesado. “...O quanto é boa aquela sensação de ser invadido... De ter o prazer que você nunca teve...” O terceiro dígito e um gemido baixo. Era verdade que já havíamos feito aquilo, mas a sensação ainda era dolorosa antes mesmo de começar aquele prazer que ele tanto me prometia e que sempre vinha. Talvez por isso eu logo começasse a me movimentar contra os mesmos. Gemendo contido para que não acabasse acordando alguém ou desse logo a ele o gostinho de saber que estava adorando aquilo.

Ele parou o que fazia. Retirou os dedos de dentro de mim, ergueu-se e ficou de joelhos na cama, passando a retirar as duas únicas pessoas de roupa que nos impediam de um contato mais direto. Senti o ar faltar em meus pulmões quando ele se sentou na cama e começou a se masturbar na minha frente. Meu olhar seguia entre o trabalho que sua mão exercia e a sua expressão de prazer que adornava sua face. Eu estava num conflito entre ajudá-lo naquilo ou simplesmente permitir-me deleitar daquela cena que eu tinha certeza de que deixaria guardada em minha mente por muito tempo.

Ajeitei-me na cama e engatinhei até ele que parecia sequer ter percebido minha presença próxima ao seu membro até o momento em que segurei sua mão e o fiz parar o que fazia. Yoongi me encarou sem entender muito o meu propósito até me ver por seu membro em minha boca e começar a sugá-lo com certa voracidade. Querendo ser capaz de lhe dar tanto prazer como ele havia feito comigo há instantes atrás. E logo levou a mão até meus cabelos, prendendo-os por entre os dedos e ditando o ritmo com o qual eu deveria fazer. Minha língua arrastava por todo seu membro de maneira hábil, indo no caminho contrário ao que minha cabeça fazia. Ele gemia baixo como se contivesse toda aquela vontade enorme de chamar por meu nome, o que me fazia querer ir mais fundo no que fazia. Até ser parado de maneira brusca.

Ele estava ofegante e sorrindo. Maldito sorriso que não saía de seus lábios. Com a mão ainda em meus fios me puxou para si, beijando-me com vontade e fazendo-me sentar em seu colo. Com seu membro roçando no meu e nos fazendo gemer com aquele simples ato. Soltou meu cabelo e desceu as mãos até minha cintura, me erguendo um pouco e me posicionando sobre meu membro. O que me fez ficar tenso por um momento. Ele partiu o beijo para que pudesse me olhar.

“Só relaxe... Lembre o que eu te disse...”

“...Ter o prazer que eu nunca tive...” Falei baixinho encarando seus olhos antes dele assentir levemente e aos poucos começar a introduzir seu membro em mim. Engoli em seco e mordi o lábio inferior com força. Aquela dor era indescritível. Sentia como se alguém estivesse me rasgando da maneira mais lenta e tortuosa possível. Uma queimação invadiu meu interior, me fazendo esconder o rosto na curvatura de seu pescoço e deixar que as lágrimas saíssem tão livremente quanto o gemido de dor que me escapou quando ele, por fim, terminou de invadir.

Eu tentava por buscar alguma distração para aquela dor que me corroia. Que parecia me matar aos pouquinhos. Naquela altura ainda me perguntava onde se encontrava o prazer que eu nunca teria. Minha respiração estava pesada, meu corpo doía e não encontrava maneira alguma de melhorar minha situação. Até que senti Yoongi me dando selares no ombro e no pescoço, num pedido de desculpas por me machucar. Sua mão desceu até meu membro, passando a massageá-lo e estimulá-lo para me fazer distrair do que sentia. Ergui a cabeça e o encarei vendo sua expressão breve de preocupação, até lhe tomar os lábios mais uma vez e passar a rebolar.

Senti-o soltar um ofego em surpresa mediante a minha atitude tão rápida àquilo que havia feito. Mas se eu não o fizesse logo eu me martirizaria por me sentir uma garotinha chorando pela dor. Sua mão que antes estava em meu membro, foi para minha cintura, me ajudando a subir em descer sobre si e por mais que eu ainda sentisse dor. Eu sentia que aquelas promessas dele logo passariam a se tornar reais.

Aumentei a velocidade com que subia e descia e me vi necessário de soltar seus lábios para deixar um gemido me escapar, mas obvio que não me afastei de vez. Deixei que os mesmos ficassem roçando nos dele ao compasso que realizava aqueles movimentos. Ele passara a me arranhar a cintura antes de aumentar as estocadas – ou tentar pela posição – e tomar meus lábios mais uma vez. Com força, desejo, vontade. Nossas línguas brigando por espaço, por sentir uma outra, por sentir o gosto um do outro. Ele finalmente estava demonstrando aquele seu lado viciado em meu sabor. Sorri de leve contra seus lábios por tal pensamento e ele acabara por fazer o mesmo.

Aos poucos ele começava a me deitar na cama e separou nossos lábios. Abri os olhos e mais uma vez ele me encarava. “Pronto para o que tanto queria?” Arqueou a sobrancelha e antes que eu pudesse dar qualquer resposta plausível, ele começou os movimentos. Rápidos e intensos. Ele retirava todo seu membro e voltava com toda força. Me arrancando gemidos altos que ele tentava inutilmente abafar com a mão. Seu olhar era de pura repreensão, mas não era minha culpa se aquilo que estávamos fazendo era o melhor que já podia ter acontecido comigo. Levou a outra mão até meu membro outrora esquecido, passando a masturbar-me na mesma intensidade das estocadas e se alguma hora ele queria conter todos aqueles ruídos, já estava impossível.

Principalmente quando acertou meu ponto sensível, o que me fez urrar por tamanho prazer. Prendi o lençol da cama como se contivesse os espasmos que me percorriam o corpo, me deixaram extasiados ao ponto de esquecer até qual era meu nome.

“Vai... De novo...” Falei por entre os ofegos, enquanto ele tornava a me estocar em busca do lugar que lhe dera a vitória de um enorme gemido alguns segundos antes. Depois algumas tentativas, ele acertou novamente. “I-isso... Aí...” Sabia que ele estava sorrindo, sabia que seu olhar estava focado em minha face, mas eu sequer podia olhar para sua. Não conseguia manter os olhos abertos, não conseguia manter a sanidade que um dia poderia ter existido em minha mente. “Mais... Suga... Mais...”

Eu pedia por mais, eu ansiava por mais. E todo aquele prazer que sentia, eu nunca seria capaz de por em palavras. Sua mão exercia mais trabalho em meu membro e antes que eu pudesse avisar a ele que estava prestes a gozar, me desfiz em sua mão e senti que havia sujado também meu abdômen, assim como o dele deveria estar.

“Abre os olhos!” Ele ordenou e com muita dificuldade o fiz. E ele aproximou então sua mão suja de minha boca. “Lambe!” Falou sorridente e por não estar em muitas condições devido ao orgasmo recém adquirido, segurei sua mão com as minhas trêmulas e passei a lamber lentamente seus dígitos, sentindo aquele gosto agridoce que pertencia a mim e logo ele se curvou, vindo em direção a mim e passando a lamber os próprios dígitos. Nossas línguas se resvalando vez ou outra quando passavam nas frestas de um dedo a outro até que ele retirou sua mão e me beijou novamente. Agora ele provando do gosto que havia em meus lábios, parecendo satisfeito com aquilo. Tão logo tornou a me estocar novamente na velocidade anterior e quanto mais eu queria gemer, mais ele mantinha os lábios colados ao meu, impedindo de fazer o que eu tanto queria.

Ele apertou a mão que estava em minha cintura com força e logo pude sentir seu líquido quente me preencher e um ofego lhe escapar. Separou nossos lábios antes de começar a buscar alguma quantidade de ar para por em seus pulmões. Deu mais algumas estocadas e saiu de dentro de mim, se jogando ao meu lado na cama, tão exausto quanto eu.

Me perguntava o que havia dado em mim. Em deixar-me levar por todas aquelas sensações, por tudo aquilo que ele me fazia sentir. Me peguei pensando desde o primeiro momento que o vi, desde que fixei meu olhar naquele sorriso que nunca saía de seus lábios. Naquele sorriso que sempre me deixava absorto. Aquele sorriso que agora estava direcionado a mim.

Ele esticou-se na cama, puxando o lençol para nos cobrir e passou as mãos na minha cintura, abraçando-me levemente. “Hyung... eu... te...” Ele não me deixou completar a frase, me selou os lábios com carinho, como nunca havia feito e me trouxe para mais perto de si. Deitando minha cabeça em seu peito que agora subia e descia levemente com a respiração que aos poucos começava a se normalizar.

E talvez eu devesse começar a achar aquilo tudo normal. Pois eu tinha certeza de que aquilo com certeza iria se repetir.



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