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História Herança Veela - Cap 21 - Um pouco de ciúmes.


Escrita por: AmandaRoss

Notas do Autor


ÓÓÓ temineeeei, finalmenteenteeee.

Olá seus lindos. Como vão? Bem, eu espero.

Eu estou em função desse capítulo o fukin dia INTEIRO, eu comecei muito cedo a escrever, determinada a terminar, só que eu tive que parar no meio pra ir pra academia, depois pra estudar química e depois... Depois pra comer pizza, pq né... Pizza é especial. (Olha que legal, a pessoa vai pra academia e ainda come pizza :D ta certo, bem assim)

Mas eu finalmente terminei! Um super capítulo enoorme, eu meio que me empolguei, mas ainda por que nesse capítulo nós temos oq? oq? Isso mesmo, LEMON!

EEEEEH potarias \o\ ......potarias /o/ ..... eeehhh \o/

Mas eu queria falar de uma coisa bastante importante também... É que essa fic está de aniversario! Não hoje, na verdade acho que faz um mês que fez aniversario, mas isso não é exatamente importante. O importante é que, FAZ MAIS DE UM ANO DE HERANÇA VEELA!! E nesse meio tempo a fic cresceu imensamente. Sério gente eu só tenho a agradecer a vocês, que comentaram, que favoritam, que só leem também, não tem problema, amo todos vocês.

Já cansei de falar isso, mas quando eu comecei a fanfic, nuuuunca que eu ia imaginar que ela estaria entra uma das mais comentadas, com tantos leitores queridos, nem mesmo que eu fosse levar até aqui, mas aqui estou firme e forte com mais um capítulo e não penso de jeito nenhum em parar, pelo contrario, planejo até uma segunda temporada... Que vai demorar pelo jeito né e.e nesse meu ritmo... Mas ainda vamos ser hexa antes do Brasil :v

Mas é isso que eu queria falar, eu acho. Espero que aproveitem a leitura, um grande beijo para todos vocês!

Capítulo 21 - Cap 21 - Um pouco de ciúmes.



Cap 21 - Um pouco de ciúmes:


Quando Harry acordou domingo de manha sentia-se um pouco melhor, a tontura já tinha se ido, porém ainda restava um pouco de dor de cabeça, mas com certeza nada do que ele não poderia aguentar. Já tivera dores bem piores.


Levantou tarde já que era domingo, ele e seus amigos ficaram o dia inteiro de bobeira na sala comunal. Hermione para extremamente feliz consigo mesma e não parava de tricotar novos chapéus para os elfos domésticos. Rony e Harry ficaram jogando snap explosivo a maior parte do dia, mas quando Harry não pode mais aguentar a leve tontura que o atingia junto com a dor de cabeça, deu a desculpa que tinha que estudar um pouco. Deixou Rony com os outros, falando algo sobre quadribol e subiu para o dormitório.


Deitou-se e fechou as cortinas, queria ficar no escuro, quanto mais escuro e silencio melhor. Que dor de cabeça chata! Não parava de latejar... E latejar... E latejar... 


O que tinha de errado com ele agora? Estava ficando doente ou o que? Ele já estivera gripado, antes obviamente, mas nunca se sentira tão mal. Tudo estava girando, ele se sentia fraco.

Seria uma boa hora para dar uma passada na enfermaria? Talvez não... Era domingo e já estava ficando um pouco tarde. Não que ele acreditasse realmente que Madame Pomfrey recusasse tratar de algum aluno em qualquer dia da semana em qualquer hora que fosse, mas mesmo assim... Ele não se sentia nem um pouco animado em levantar daquela cama, não agora.


Não conseguiria dizer quando o sono finalmente o atingiu, mas foi bem vindo. Pelo menos a tontura e a dor de cabeça estavam sendo esquecidas momentaneamente.


                                                                           oOo


Quando Harry acordou já se sentia melhor, infelizmente até se lembrar de que em apenas alguns minutos ele tinha aula e Umbridge provavelmente estaria inspecionando os professores. Na mesma hora sua dor de cabeça pareceu voltar, não sabia se pela iminente aula chata a frente ou somente por ter aberto os olhos. De qualquer forma, ele se levantou e pegou seu uniforme, voltando para sua cama e fechando novamente as cortinas para mudar de roupas.

Ouviu Simas suspirar decepcionado, mas ignorou isso. 


Minutos depois, ele e Rony desceram as escadas para o salão comunal. Ao olhar em volta para procurar Hermione, Harry percebeu que um pequeno grupo os observava. Normalmente ele teria ignorado, afinal já havia virado uma rotina esse tipo de coisa. Mas sua amiga estava perto do grupo e quando os viu, acenou para que se aproximassem. 


Os meninos se olharam rapidamente e logo andaram até lá, ainda sob os olhares insistentes. 


Um grande aviso tinha sido fixado no quadro de notícias da Grifinória, tão grande que cobria quase todos os outros avisos, seja o que for era importante e tinha que ser lido, então, assim Harry o fez.


"PELAS ORDENS DA GRANDE INVESTIGADORA DE HOGWARTS
Todas as organizações, sociedades, times, grupos e clubes de estudantes estão de hoje em diante proibidos.
Uma organização, sociedade, time, grupo ou clube com encontros regulares de três ou mais alunos.
Isso foi estabelecido pela Grande Investigadores (Professora Umbridge).
Qualquer organização, sociedade, time ou clube de aluno não poderá existir sem conhecimento e aprovação da Grande Investigadora.
De acordo com o Decreto Educacional Número Vinte e Quatro.
Assinado: Dolores Jane Umbridge, Grande Investigadora."


Assim que leu as primeiras linhas o peito de Harry gelou e quando finalmente terminou de ler sua visão tinha voltado a ficar turva como ontem e ele sentia vontade de vomitar. A dor de cabeça parecia bem pior agora.


      — Ela sabe. — Falou com um fio de voz.


      — Ela não pode. — Hermione falou encarando o aviso, então olhou rapidamente para o menor e sua expressão mudou. — ... Harry? Tudo bem?


      — Tinha pessoas estranhas nos ouvindo naquele bar, alguma delas pode ter contado...


A garota ainda o fitava preocupada e ele esperou não estar com cara de doente, o que era difícil considerando toda a coisa veela, parece ele parecer doente... Então ele deveria estar mesmo, e muito. Antes que a morena pudesse falar algo, Rony rosnou do seu lado.


      — Zacharias Smith! — Ele concluiu, dando um sono no ar e assustando alguns secundanistas ali perto. — Ou talvez... Micheal Corner, ele parecia ser do tipo que-


      — Não Rony. Eles não podem ter contado. — Mione disse seriamente.


      — Ah como você é inocente, só por que é confiável, não significa que os outros também...


      — Eles não podem ter feito isso porque — A garota interrompeu o ruivo, falando com os dentes levemente serrados. — Eu pus uma azaração naquele papel que todos nós assinamos. Se algum deles contou... Nós vamos saber quem foi.


Harry ainda estava tremulo e olhou para Rony um pouco desconfiado tendo seu olhar retribuído.


      — Vamos descer para o café da manhã e ver o que os outros pensam, ok? Fiquem calmos. — Ele respirou fundo. — Tem certeza que está tudo bem Harry?


      — Uhn... O que...? — Estava começando a ficar difícil prestar atenção com sua cabeça latejando daquele jeito. — Ah, sim, sim... Eu estou bem.


E tentou sorrir. Mione não fez mas perguntas, mas ainda o cuidava com canto do olhos as vezes, tentando ter certeza que ele não iria desmaiar no meio do corredor.


Quando chegaram ao Salão Principal, havia um rumor intenso, provavelmente o aviso fora espalhado em todos os salões comunais. O trio se acomodou na mesa da Grifinória e logo Neville, Dino, Fred, Jorge e Gina vieram em sua direção.


      — Vocês viram?


      — Vocês acham que ela sabe?


      — O que nós faremos?


Ah eram tantas perguntas, que por coincidência, eram as mesmas que Harry se fazia. No momento, todos o olhavam, esperando uma resposta. Ele não sabia muito bem o que fazer, mas ao ver todos o olhando, de certa forma apreensivos... No outro dias eles pareciam ter confiado em si, tinham ouvido falar de seus feitos e o admiravam, achavam corajoso... E de repente, ele sabia o que tinha que fazer.


      — Nós faremos de qualquer forma, é claro. — Disse por fim. E olhou em volta rapidamente, se certificando se não havia nenhum professor perto.


      — Sabia que diria isso. — Jorge disso com um grande sorriso.


      — Os monitores concordam? — Fred perguntou para Rony e Mione.


      — É claro. — Hermione respondeu seca.


      — Hey, aí vem os alunos de Lufa lufa e todos da Corvinal também... Nenhum está manchado. — Rony disse olhando para a porta do salão principal.


      — Nenhum manchado... Ah não, droga, parem! — Ela sussurrou nervosa, depois gesticulou freneticamente para que voltassem para suas mesas. — Depois! Falamos... Com... Vocês... Depois!


Gina então foi sentar-se com Michael, e logo depois Angelina veio implorar para que Harry não implicasse com Umbridge, ou ela não os deixaria jogar quadribol nunca mais por conta da nova regra. Ora! Não é como se fosse ELE o implicante ali, não era como se fosse ELE o mentiroso... Mesmo assim ninguém iria ouvi-lo, então não valia a pena de qualquer forma, só iria prejudicar o time e principalmente Angelina que já parecia ter lagrimas nos olhos, o time era realmente importante para ela... Harry se sentira horrível se ele fosse o culpado por acabar com tudo. Então simplesmente concordou.


O café da manha continuou normal, Umbridge não estava no refeitório, provavelmente estava inspecionando algum professor.


Harry tentou comer, mas se sentia enjoado demais ainda, esperava que ninguém percebesse mas tudo isso só piorou mais ainda o seu pequeno resfriado, ele achou que já estaria bem a essas alturas, afinal sempre foi assim, porém dessa vez ele parecia ter piorado. Seus olhos estavam pesados, custava-se a prestar atenção em volta e mais ainda para parecer normal.


Então a hora da primeira aula chegou. Historia da magia, aula conjunta com os Sonserinos... Harry não via Draco desde sábado a tarde... Quando Pansy estava quase se fundindo ao braço do loiro. Uma pontada dolorida de dor de cabeça o atingiu só com esse pensamento. Ainda bem que sua visão estava turva e embasada, assim não teria que olhar na cara daquele projeto de vaca.


Chegaram cedo então puderam escolher suas mesas e Harry fez questão de sentar na frente, então não teria que olhar para lugar algum a não ser para o professor. Logo o resto dos alunos foram ocupando seus lugares, assim como os Sonserinos que chegavam logo depois.
Em nenhum momento Harry olhou para trás. Mas podia sentir sua nunca sendo praticamente espetada por um olhar fixo... Ele sabia quem era.


De qualquer forma, já na metade da aula ela já estava tonto demais para ligar para alguma coisa, o falatório monótono do Professor Binns estava fazendo sua cabeça latejar e seus olhos pesarem mais do que nunca, as vezes ele conseguia perceber Hermione o encarando quase de uma forma preocupada, mas parecia indecisa se prestava atenção nele ou no professor. Harry tinha sorte por ela ser a única a se preocupar em prestar a atenção na aula.


Seus olhos estavam pesados... Tão pesados... 


Ouviu uma voz aguda do seu lado e logo após sentiu uma pancada em sua cabeça. E depois... 


Nada.
 

                                               oOo


Draco estava ansioso com a volta das aulas, não tinha tido a oportunidade de ver Harry no fim de semana e por isso seu humor estava péssimo, já que Pansy se sentia especialmente falante nesses dias. Mas uma conversa sobre quem disse o que, quem tem o cabelo mais bonito ou não e ele iria gritar. Blaise apenas ria de si e ele tinha vontade de soca-lo nessas horas.


Oh, como era difícil ser um veela lindo e loiro.


Finalmente o fim de semana tinha acabado e ele nem se importou em verificar o por que do burburinho perto do quadro de recados, apenas seguiu para o salão principal. Ele tinha que ver Harry... 


Quando chegou no salão principal, não gostou nada do que estava vendo. Por que tinha tantos Grifinório amontoados com o seu Harry no meio do bolinho de gente? Normalmente Weasley fazia um trabalho tão bom em afastar os meninos que tinham o Piu-Piu inquieto para o lado de seu parceiro... Observando melhor ele viu que os Grifinório pareciam conversar, e notou ainda que, Harry parecia tenso. 


      — Ah Draco! Por que não me esperou para vir tomar café? — Ouviu a mais do que irritante voz de Pansy atrás de si e fingiu tomar um gole de seu suco de abobora para não ter que responder. — Bem, onde eu estava? Ah sim, meus pais me compraram um colar com lindas pedras de...


Oh, ele estava ficando bom em ignorar, nem mesmo conseguia mais ouvi-la enquanto disfarçadamente olhava para frente, apenas um zumbido irritante... Como um inseto.


O bando de leõezinhos estavam estranhos essa manha, ele se perguntava o por que... De qualquer forma, ele poderia perguntar a Harry quando se encontrassem. Por que eles iriam se encontrar. O mais cedo possível. 


Ele só tinha que arranjar um jeito de marcar isso sem que ninguém percebesse.


Então o café da manha passou e a hora de ir a aula chegou. Levantou e para seu desanimo, Pansy também. Andaram juntos seguidos de Blaise, Theo, Crabbe e Goyle. Chegaram na sala e grande parte dos alunos da Grifinória já estavam ali para a aula conjunta de historia da magia. Draco não entendia qual a graça de colocar Grifinórios e Sonserinos nas mesmas aulas, por que não Sonserinos com Corvinais? Ou até mesmo Lufa lufas... Não, tinha que ser os irritantes leões, quem quer que faça isso, tinha uma visão muito perturbada de diversão. Mas, pela primeira vez em anos, ele agradeceu por isso, quando pode ver seu lindo parceiro sentado em uma das mesas da frente.


Aquele cheiro de maçãs e lírios era divino, ele poderia viver só com isso. Trazia uma calma que nem Pansy poderia levar.


Ele sabia o que estava fazendo? Sabia que era tão lindo? Suportar a aula do Prof. Binns e os cochichos de Pansy se tornavam nada quando ele podia ter a bela visão de seu pequeno parceiro. O sol iluminava os já brilhosos cabelos sedosos e negros, estava de costas mas ainda sim conseguia ver a silhueta esguia. Lembrava-se com perfeição de quando tocou aquele corpo, ouviu os doces gemidos... 


      — Aí ela disse... Disse que... — Pansy não terminou a frase pela primeira vez. A loira o olhava de cima a baixa, mordendo os lábios e suspirando. 


Ah, o encanto veela... Era tão divertido. Sorriu com escarnio e continuou sua analise. 


Apesar de tudo... Potter parecia estranho. Por que sua cabeça estava tão baixa? Estava com sono talvez? Apoiava seu queixo na mão com certo desleixo... Como se sua cabeça fosse muito pesada e seu corpo mole demais. O aroma que até agora impregnava a sala parecia estar mudando. Estranho, ele já tinha sentido isso antes, quando... Quando... Oh não.


Foi tarde demais quando viu Potter caindo e batendo com a cabeça no chão, enquanto Granger chamava seu nome. Prof. Binns parara de falar ao perceber a comoção de seus alunos. Harry estava caído no chão inconsciente, com a colega ao seu lado o sacudindo e implorando que acordasse. Weasley saíra de seu lugar e parecia pálido ao lado da garota. 


Draco estava fervendo, tudo dentro dele gritava para que pegasse seu parceiro nos braços e saísse dali. E era o que faria.


      — Afastem-se, eu sou monitor. — Ele definitivamente gostava de ser monitor, os benefícios eram infinitos. Ao ouvir a voz no momento imponente do garoto, imediatamente o grupo de alunos curiosos ali em volta se desfez e ele passou, se abaixando e pegando Harry nos braços antes que alguém pudesse falar alguma coisa. — Professor, com sua permissão eu vou levar esse aluno para a enfermaria, tudo bem?


      — Claro que sim Sr. Malfoy... Faça o que tem que fazer. — O fantasma parecia agitado. Provavelmente nunca uma aula sua fora tão animada.


      — O que pensa que esta fazendo Malfoy? — Weasley se manifestou. — Largue Harry agora mesmo!


      — Deixe de ser idiota Weasley. — O loiro rosnou e apertou mais o pequeno corpo contra si. — Eu vou levar o seu amiguinho para a enfermaria, ou quer que eu o deixe aqui? Eu não vi você tentando fazer nada.


O ruivo sardento estava para retrucar, mas a morena segurou o seu braço e falou.


      — Tudo bem Malfoy, pode leva-lo. Mas, — "Claro que tinha que ter um 'mas' não é Granger?" Draco pensou. — Nós vamos junto.


"Claro que não vão junto sua dupla de leões babões e inúteis, quem acham que são, eu posso muito bem cuidar do MEU parceiro sem que ninguém se meta." Draco pensou com quase ódio. Provavelmente ele deveria estar feliz com essa proteção que os dois tinham com Harry, mas ele era o parceiro dele... Não que ele achasse que os dois soubessem, provavelmente estavam pensando que ele iria sair daquela sala e imediatamente abusar do pobre pequeno veela adormecido... Não que ele não quisesse... Talvez depois que Harry estivesse acordado novamente.


      — T... Tudo bem Granger. — Draco falou entredentes. — Vamos logo, antes que o garoto de ouro aqui morra por que os amigos deles são uns idiotas.


Ele tinha que falar isso, era a verdade e pronto. A garota não ousou retrucar, talvez por que estivesse muito preocupada com seu amigo. Antes de mais alguma interrupção, Draco se virou e os alunos atrás dele se afastaram assustados com a expressão que não sabiam mas, era a de um veela dominante protegendo seu parceiro. Marchou para fora da sala com Weasley e Granger em sua cola. O professor fantasma não reclamou dos outros dois alunos que saíram, provavelmente ainda confuso com uma aula tão animada.


Em nenhum momento em que andavam em direção a enfermaria um dos três falou, apenas andavam rapidamente e em silencio. Draco olhou rapidamente para o rosto de Harry. Estava pálido e ele parecia estar suando. Estava com febre talvez? Mas tão de repente? Como isso foi acontecer? Tinha que ser coisa de Harry Potter.


Finalmente chegaram na enfermaria. Pomfrey estava cuidando de um aluno do secundo ano que parecia ter grandes e dolorosos furúnculos por todo o rosto. A mulher levantou a cabeça para checar quem havia entrado e arregalou os olhos ao notar quem era, largou a poção que segurava no bidê ao lado da cama da criança e andou em direção a eles parecendo alarmada.


      — Sr. Malfoy!? Potter? — Ela exclamou chegando perto. — É a terceira vez que você me aparece carregando o Sr. Potter esse ano! O que vocês fizeram agora? Não vai me dizer que ele caiu da escada novamente. Srta. Granger! Sr. Weasley! Vocês também estão envolvidos dessa vez?


      — Madame Pomfrey nós só estamos... — A garota começou desconfortável. " Isso mesmo Granger, agora explique o por que de vocês estarem aqui" Draco pensou debochando. — É que na verdade Harry, ele desmaiou no meio da aula de historia da magia e então nós... O trouxemos para cá. 


"Trouxemos? Você quer dizer, eu o carreguei e vocês me seguiram." O loiro pensou rolando os olhos. Então a enfermeira chegou perto dele e de Harry, passando a varinha pelo menor e estalando a língua.


      — Mas ele está ardendo em febre! — A mulher falou parecendo indignada. — Vamos Sr. Malfoy, coloque-o aqui, vamos, vamos.


E apontou para uma das camas. Prontamente Draco tratou de deitar Harry nela. Suprimiu a vontade de passar a mão nos cabelos do menor, o moreno provavelmente o mataria quando acordasse se fizesse isso na frente de seus amigos. Draco iria deixa-lo decidir quando seria a hora de contar, mesmo para seus amigos.


Afastou-se da cama e deu passagem para que madame Pomfrey examinasse seu mais novo paciente. Weasley e Granger estavam parados do outro lado da cama parecendo nervosos. Draco tentava não demonstrar, mas também não se aguentava de preocupação. Seu parceiro sempre arranjava encrenca... Isso era normal? Harry Potter costumava fazer esse tipo de coisa ou era só por causa dele?


Observou com certa inquietação enquanto a enfermeira passava a varinha aqui e ali murmurando feitiços. Em certo momento, finalmente ela suspirou e se virou para os alunos.


      — Muito bem crianças... Voltem para suas aulas. — Ela falou. — Potter vai ficar bem, só precisa de algumas poções e descansar um pouco.


      — O que? Como assim? — Granger falou antes que Draco pudesse abrir a boca para fazer as mesmas perguntas. — O que ele tinha madame Pomfrey? Por que ele desmaiou?


      — Bem Srta. Granger, aparentemente ele pegou apenas um resfriado. — A mulher falou simplesmente.


      — O que quer dizer com isso? Resfriados não fazem as pessoas desmaiarem. — Draco falou tentando não soar ríspido, mas aquilo já o estava irritando. Era obvio que Harry não tinha um simples resfriado.


      — Não... Na maioria das vezes não faz mesmo. — Madame Pomfrey falou suspirando. — Mas o que aparentemente aconteceu, foi que Potter já estava resfriado a algum tempo, não sei por que não veio falar comigo quando começou a se sentir mal, mas sendo um meio veela submisso sua saúde é extremamente frágil. Veelas normalmente são criaturas poderosas, eles se transformam em criaturas com bico e garras afiados que cospem bolas de fogo quando se sentem ameaçados, mas na maior parte do tempo são apenas belos seres que vagam por aí... No caso do Sr. Potter, um meio veela, ele apenas herdou a beleza, a mistura de um humano e um veela tem a saúde extremamente frágil por conta da mescla das raças. Claro, isso não conta para os meio veelas dominantes, esses herdam a força e o porte dos puros veelas dominantes para unicamente proteger seus parceiros... Sinceramente, Potter não estaria nessa situação se apenas tivesse vindo me ver quando começou a sentir os sintomas, é algo simples por Merlin, como pode ser tão imprudente?


      — Ahn... Resfriado? — "Por Merlin Granger, isso ainda não ficou claro pra você?" Draco indignou-se em pensamento. — Ah, a culpa foi minha, eu meio que percebi que ele não estava bem e mesmo assim não falei nada... Devia tê-lo obrigado a vir para cá!


      — Não se culpe Srta. Granger, ele mesmo tem o compromisso com sua saúde apesar de que... Não deveria ser tão irresponsável, não, não deveria. Com certeza não estaria nessa situação se estivesse mais preocupado consigo mesmo. — O loiro tinha o leve pressentimento que a mulher iria repetir cada uma de suas "observações" para Harry, quando ele acordasse.

— Bem, de qualquer forma. Vocês já deveriam ter voltado para a aula de vocês. Vamos crianças, vamos! Seu amigo estará bom em pouco tempo, fiquem tranquilos.


E assim eles saíram da enfermaria, quase sendo empurrados para fora pela enfermeira. Ouve um estanho silêncio entre os três quando as portas atrás deles se fecharam. Draco foi o primeiro a sair, apesar de querer continuar ali com Harry, não podia mais suportar a cara de tonto do Weasley. Então deu meia volta e andou o mais rápido possível para longe da dupla de Grifinório. Depois ele voltaria para ver Harry, afinal... Ele era monitor.

                                                                     oOo


Sua cabeça estava doendo tanto... Sentia o galo no topo dela latejando. Lentamente abriu os olhos, de primeira estranhando o lugar. Esfregou os olhos tentando clarear a visão embaçada de sono. Olhou em volta e reconheceu a enfermaria.


O que... O que tinha acontecido? Harry se sentia confuso. Por que ele tinha ido parar ali daquela vez?


Estava escuro. Sentou-se na cama e olhou pela janela mais próxima, notando que parecia ser tarde da noite. Em volta de sua cama havia aquelas costumeiras cortinas móveis que são usadas para separar uma parte da enfermaria fazer exames sou só trocar de roupa. Isso era por que não era exatamente seguro que quem chegasse ali o visse de forma tão vulnerável.


Suspirou e voltou a deitar. Não tinha nada o que pudesse fazer agora a não ser voltar a dormir. Madame Pomfrey teria um ataque se ele não estivesse ali de manha. Não fora de todo ruim parar ali, ele já se sentia bem melhor. A febre a dor de cabeça já eram apenas lembrança. Bem, isso o fazia se perguntar outra coisa... Como parara ali exatamente? Se lembrava apenas que estava na aula de historia da magia e depois... Nada, não se lembrava de mais nada.


Por que ele desmaiou para inicio de tudo? Ele sabia que estava doente e se sentia mal, mas era apenas uma gripe, ia passar normalmente. Sempre passou, ele já tinha se curado sozinho de coisas bem piores, afinal... Afinal seus tios nunca se preocuparam com sua saúde, então não fazia diferença se ele morresse ou não, seria apenas um estorvo a menos. 


Encolheu-se na cama, sentindo-se mal, mas não fisicamente... Pensar em seus tios nunca trazia nenhum sentimento bom. 


Fechou os olhos tentando dormir. Estava quase pegando no sono quando ouviu um som estranho na enfermaria. Era uma porta abrindo? Ok... Podia ser madame Pomfrey. Então o som de passos lentos e cuidadosos começou, cada vez mais perto... Se aproximando.


Hum... Por que madame Pomfrey estava andando daquele jeito? Talvez... Talvez ele só não quisesse acordar seus pacientes. É, talvez fosse isso. Oh droga, os passos pareciam tão perto agora. Harry não pode deixar de se sentir tenso, encolheu-se mais ainda e fechou os olhos fingindo que dormia, mesmo que aquela pessoa não pudesse vê-lo.


Então os passos pararam, parecia ter sido logo no lado de fora das cortinas em volta de sua cama. Nesse momento Harry tentava controlar sua respiração.


Harry teve que se segurar e morder os lábios para não abris os olhos quando ouviu as cortinas sendo afastadas. "É só madame Pomfrey Harry, é só madame Pomfrey." Ele repetia para si mesmo freneticamente. Os passos se aproximavam, devagar e cautelosos, sentia a presença da pessoa e fazia um grande esforço para não se mexer.


      — Harry... — E uma mão tocou seu rosto, quente e macia.


De súbito ele abriu os olhos, assustado. Assim que viu os olhos prateados brilhando ao encontrar os seus, seu coração se acalmou.


      — Draco... — Ele murmurou, tocando a mão do loiro que permanecia acariciando seu rosto. — O que...?


      — Está melhor? — O maior perguntou com a voz doce.


Ele acenou que "sim" com a cabeça. Recebendo um lindo sorriso como resposta.


      — Que bom. Me deixou preocupado sabia? Ficando doente desta forma... Por que não procurou a enfermeira quando começou a se sentir mal?


      — Eu... Eu não achei que precisasse. Era só febre e dor de cabeça... Ia passar logo, não precisava vir até a enfermaria só para isso. — Harry respondeu, se sentando. Draco tomou a liberdade de sentar perto de seus pés enquanto falava.


      — Ah Harry... Ainda não entendeu, não é? Você mesmo me falou tanto sobre ser um veela, de como é perigoso. Mas parece que você mesmo não entende por completo. Sua saúde é frágil. Não pode facilitar nem para um resfriado sequer, viu o que deu? Por favor, me prometa que vai se cuidar daqui para frente. Você é a coisa mais importante para mim Harry, não vou suportar te perder por algo tão bobo.


Harry nunca iria se acostumar com isso. Era tanto carinho em tão simples palavras... Tão diferente do resto de sua vida toda. Draco estava se preocupando com ele, com sua saúde, ele era importante para ele. Isso trazia uma gostosa sensação em seu peito. 


      — E-Eu to bem Draco... Não precisa ficar tão preocupado. — O moreno falou. — Eu só... Desmaiei? Eu não me lembro muito bem.


      — É. Você "só desmaiou". No meio da aula de historia da magia ainda.


      — O que? Ah, Rony e Mione devem ter ficado preocupados. 


Ele havia desmaiado e ficava preocupado com seus amigos... Draco ficava cada vez mais maravilhado com a pessoa quem era Harry.


      — Eles ficaram mesmo... Até vieram junto comigo quando eu tive que te carregar no colo até a enfermaria. Acho que ficaram com medo que eu fosse abusar de você sabe? — Draco fez cara de sonso, apenas esperando a reação do menor.


      — Eles... Você o que? — Harry corou em vários tons de vermelhos diferentes. — Draco! Me carregou no colo? Na frente de todos? Ninguém suspeitou de nada? Rony e Mione eles não-


      — Não, não. Eu acho que ninguém suspeitou de nada, quer dizer, eu usei a desculpa "eu sou monitor", claro que não é a melhor desculpa de todos, mas eu acho que ninguém é tão paranoico a ponto de pensar que só por que eu te levei desmaiado para a enfermaria, nós somos parceiros veelas, predestinados a passar o resto de nossas vidas juntos. — Pensando desse jeito realmente parecia ridículo de alguém suspeitar, nem mesmo Pansy seria tão paranoica...


      — Bem... Acho que você tem razão. — Harry sorriu levemente. — Obrigado Draco.


      — Na-na-ni-na-não mocinho. — Draco falou seriamente, fazendo o moreno o encarar confuso. — Agradeça-me apropriadamente.


      — O que quer dizer?


      — Você sabe muito bem... — E o maior começou a se aproximar lentamente. Os olhos de Harry foram para os lábios de Draco e ele sabia o que aconteceria então.


Sentia-se ansioso pelo contato. Fazia certo tempo que estava longe de Draco, não se viam bem desde o passeio a Hogsmeade... Quando Draco ficou quase grudado com a vaca da Parkinson, e esse grude continuou essa manha no café da manha. Agora ele se lembrava do por que ficara doente. Ele tinha ficado tão bravo com aquela palhaçada que ficou com as roupas molhadas tempo demais e acabou ficando resfriado. Uma onda de indignação passou por todo corpo de Harry, enquanto via o maior se aproximando querendo beija-lo. Que fosse beijar Parkinson.


      — Tá aqui seu agradecimento. — E beijou a palma da própria mão e em seguida esfregou na boca de Draco. — Toma seu beijo.


De olhos arregalados e com a mão de Harry ainda colada em seus lábios, Draco recebia o "beijo indireto" se sentindo completamente confuso. Em uma hora Harry parecia pronto para beija-lo e na outra... Ora, o que diabos tinha de errado com Harry Potter? O loiro já estava começando a achar que ele sofria de um sério problema de bipolaridade.

     — Uhnmm... Uh, O que houve Harry? — Disse tirando a mão do menor da frente de sua boca.


     — Nada demais Draco. — O moreno respondeu virando a cara e cruzando os braços. Draco não poderia estar mais confuso.


      — Então... Por que não me beijou...? — Ele disse devagar.


      — Ahn, o que? Quer um beijo Draco? —  Harry perguntou de forma doce e agora definitivamente Malfoy tinha certeza que ele era bipolar. — Então vai pedir para a sua amiguinha.


      — Minha... O que? — O maior repediu de forma aguda. — Que amiguinha? Harry, está com febre ainda ou o que?


      — Que amiguinha Draco? Que amiguinha? Estou falando de Parkinson! — Harry falou alto demais e Draco temeu que a enfermeira viesse.


      — Shii, Harry fala baixo! Pomfrey vai nos ouvir. — Ele sussurrou colocando um dedo na frente dos lábios. — Do que está falando Harry? Por que eu iria pedir um beijo para Pansy?


O moreno se encolheu rapidamente olhando em direção a porta dos aposentos da enfermeira, então voltou a encarar o outro com indignação.


      — Talvez, por que vocês andaram colados o fim de semana todo, tão juntinhos que ela quase já estava entrando em você... Ou ao contrario, como ela bem queria. — Ele falou rapidamente aos sussurros apontando o dedo bem perto do nariz do loiro. Cada vez Draco arregalava mais os olhos.


E finalmente Harry tinha falado tudo que estava engasgado desde que vira aquela ceninha nojenta quase o sábado inteiro. Estava a ponto de pegar Parkinson e atira-la da torre de astronomia, só para ver se galinhas conseguiam mesmo voar.


      — ... — O maior se sentia extremamente confuso. Então seu parceiro estava bravo com ele por causa de Pansy? Como ele poderia ter uma autoestima tão baixa a ponto de achar que Pansy estaria de algum jeito em seu lugar, que Draco iria preferir beijar os beiços cheios de batom vermelho daquela loira chata, do que beijar os doces lábios do seu pequeno veela. — Harry... Harry... Vem cá.


Ele tentou se aproximar para abraçar o menor, mas recebeu como resposta uma linda carranca.


      — Harry, Pansy e eu não temos nada. — Ele tentou esclarecer. — Não precisa ficar com todo esse ciúme.


      — Se vocês não tem nada, então por que não manda ela passear? Ao invés de ficar todo feliz com ela cacarejando o tempo inteiro do seu lado? — Draco poderia rir agora, Harry era extremamente fofo com ciúmes, nunca tinha ouvido o menor falar daquele jeito. — E eu não estou com ciúmes.


      — Eu não posso fazer isso. — Ok, agora ele iria apanhar, era o que os olhos de Harry lhe diziam. Seria melhor ele se explicar rápido. — Você mesmo disse não é? Não quer que ninguém saiba sobre a gente. Meus pais, bem, digamos que eles gostam muito de Pansy e não seria exatamente proveitoso que eu a mandasse "passear", ela iria logo "cacarejar" nos ouvidos de minha mãe, que falaria pro meu pai e ele viria por fim, falar comigo. A família de Pansy é rica e tem grande poder, não tanto quanto a nossa é claro, mas meu pai tem planos para... A gente. Não me entenda mal, nada nunca vai acontecer entre mim e aquela garota, mas já que é o que você pediu, eu vou manter as aparências. Na verdade Pansy nunca foi tão grudenta como é agora... Acho que está assim pois acha que estou me encontrando com alguém. Não pense nem sequer por um só momento que a prefiro á você Harry, você é tudo para mim...


"...Então a culpa é minha?" Harry pensou em dizer, mas soaria extremamente infantil. Não estava totalmente convencido, mas esse era o seu ciúma falando, quer dizer, não que ele estivesse com ciúmes. Mas ele já não estava mais bravo com Draco. No entanto ele não disse anda, apenas permaneceu com os braços cruzados e com a cabeça levemente baixa.


      — Acho que... Eu te devo desculpas. — Draco se aproximou devagar, ficando quase em cima de Harry. Pegou de leve no queixo do outro levando o rosto e o olhando nos olhos verdes. — Me perdoa?


      — Não sei se deveria... — Harry falou, no fundo o loiro já estava mais do que perdoado, mas não precisava saber disso, não é? 


      — Bem então, acho melhor fazer por merecer o seu perdão. — Ao ver o sorriso safado que tomou conta dos lábios rosados do outro, um arrepiou passou-se na espinha de Harry.


Agarrando a nuca do menor Draco lhe tomou a boca enquanto Harry gemia surpreso. O loiro sugou e lambeu os lábios alheios, matando sua saudade do gosto doce que só aquela boca tinha. O maior o forçou a deitar, ainda se beijando Draco explorava o pequeno corpo, arrancando suspiros.


      — Ahn... Draco... Não podemos. — O moreno interrompeu o beijo. Seus lábios estavam vermelhos e inchados, suas bochechas coradas, seus olhos verdes brilhando como joias e então o maior teve que se perguntar "Por que diabos não podemos?" — Estamos na enfermaria.


Então Malfoy sorriu de lado e mordeu os lábios de Harry, arrancado um gemido.


      — Então é melhor não deixar Pomfrey te ouvir. — E com isso sua boca passou para a orelha. Lambeu e mordeu ouvindo os gemidos abafados.


Desceu seus lábios pelo pescoço, sentindo a o cheiro de maça e lírios e a textura macia da pele enquanto suas mãos trabalhavam em abrir os botões da camisa do pijama da enfermaria. Finalmente abriu e passou a mão por baixo do pano, indo até os mamilos e os apertando de leve. Viu Harry morder os lábios para não gemer e apenas continuou descendo com pequenos beijinho deixando uma trilha molhada até os pequenos botões rosados. Lambeu aquela area tão sensível e massageou com os dedos.


      — Ahnn... D-Draco... Para... — Ouviu a voz manhosa e ofegante.


Olhou para o rosto extremamente corado de seu parceiro e desceu uma mão até a ereção já bem evidente dentro da calça do pijama, passou a mão por cima do pano e viu o pequeno morder os lábios e apertar os olhos.


      — Quer mesmo que eu pare Harry? — O pequeno veela apenas continuou com olhos fechados, não se atrevendo a abrir a boca enquanto tinha a mão de Draco sobre uma área tão sensível. — Acho que não...


Harry sentia seu corpo tão quente, ele mal podia respirar. Os toques de Draco eram como choques elétricos por todo seu corpo, era tão gostoso mas... Tinha que parar, era uma situação tão vergonhosa... Fazer aquilo bem no meio da enfermaria, e se alguém os pegasse no flagra? Toda e qualquer linha de pensamento que tinha foi cortada quando sentia Draco se levantando e puxando seu quadril para cima.


      — Ah! — Ele exclamou, sentindo o maior se acomodar entre suas pernas. — O que... O que vai fazer?


Mas ele não lhe respondeu. Com uma calma que o estava matando, o maior levou as mãos até a barra da sua calça do pijama. Puxou devagar e Harry queria ter segurado, mas nem ao menos conseguia se mexer. Viu seu membro quase saltar para fora do pijama e quis morrer de tanta vergonha. 


      — N-nã...


Draco agarrou com firmeza seu membro exposto, o fazendo Harry arrancar sangue de seu lábio para não gemer. Com o polegar o loiro espalhou o liquido que já saia pela grande na cabeça rosada. 


      — Você já está escorrendo Harry... Eu sou tão bom assim? — Draco perguntou divertido, sua voz estava rouca de desejo.


      — Dra... Draco para... E-Estamos na enfermari- — Era tão difícil falar, o outro só dificultava enquanto descia e subia a mão naquele lugar. 


Então para desespero do moreno, o loiro se afastou um pouco, apenas para se arrumar e aproximar a cabeça das partes de Harry. O menor o segurou pelos cabelos.


      — Não Draco, não! O que vai fazer? — Ele sussurrou assustado.


Sem falar nada, o loiro abriu a boca e lambeu lentamente a glande, sentindo o doce gosto de seu parceiro. Harry tirou a mão dos cabelos loiros e colocou na boca, mordendo para não gemer, com a outra segurava firmemente o lenção. Quase desfaleceu quando sentiu o maior o engolindo por inteiro.


      — Ah! Ahn- — Deixou encapar um gemido alto, logo tapando a boca novamente.


Draco trabalhava usando as mãos e a boca, chupava e lambia a parte de cima enquanto massageava com a mão a parte de baixo do membro de Harry. Hora apertava as coxas roliças deixando marcas, hora levava suas mãos até os mamilos duros de excitação. Harry apenas se contorcia de prazer em baixo de Draco. Nunca sentira nada parecido, ele se sentia literalmente no céu. Seus gemidos quase não conseguiam ser abafados, eram necessitados e sofridos. Seus olhos começavam a lagrimejar de tanto que os apertava.


      — Draco, Draco... — Harry gemeu baixo. — Para, ahn! Eu... Eu vou...


Porém ao ouvir isso, o maior tirou o membro da boca e lambeu a extensão toda antes de olhar para o rosto extremamente corado de  Harry que ainda mordia a mão para ninguém ouvi-lo, mas não parou de mexer a mão para cima e para baixo naquela região.


      — Harry... — Ao ouvir seu nome, o pequeno veela abriu levemente os olhos, encarando Draco no meio de suas pernas nuas de forma envergonhada. — Pode gozar Harry... Eu quero sentir seu gosto.


O menor ainda tentou falar alguma coisa, porém saiu em volta de um gemido estrangulado quando sentiu o color da boca de Draco em volta de seu membro novamente. Ele sugava com força e rapidez. Harry simplesmente não poderia mais aguentar, ele iria explodir. Gemeu da forma mais baixa que pode quando finalmente sentiu seu liquido sair, uma onda de espasmos e prazer passando por todo seu corpo o fazendo se contorcer.


Malfoy então se levanta e engatinha por cima do corpo de Harry, tirando a pequena mão da frente e lhe tomando os lábios em um beijo, o fazendo sentir o próprio gosto. Quando finalmente se separam, os dois apenas se olham em silencio. Prata e esmeralda.


      — Eu estou perdoado? — Draco pergunta com um sorriso terno.


      — S-Sim... — Harry respondeu tímido e ainda ofegante.


O loiro podia ver o cansaço na expressão do menor, ele provavelmente deveria estar com sono agora. Então, o pegou no colo e se deitou na cama, de forma que Harry pudesse se aninhar nele. Potter estava tão cansado que não pode resistir a nada, apenas se encolheu, sentindo o calor e a proteção de Draco. Finalmente, pegando no sono.


Draco ficou fazendo carinho nos cabelos macios, sentindo o doce aroma que exalava dali. Observou as bochechas lentamente perdendo a cor tão vermelha e se tornando aquele natural rosado, os lábios inchados e machucado abertos calmamente em busca de ar. Estava nu da cintura para baixo e com a camisa do pijama aberto... Simplesmente lindo.

Pegou pequena mão direita dele entre as suas a examinou, já estava bem cicatrizada, mas era perfeitamente visível a frase "Não devo contar mentiras", beijou o local e levantou da cama, cuidando para que não acordasse Harry.


Ele tinha que arrumar tudo, ou ele teria sérios problemas com Harry quando ele acordasse. Limpou e arrumou a roupa no pequeno corpo, deixando como se nunca tivesse estado ali. Deu um ultimo beijo de despedido nos lábios adormecidos e foi embora.

                                                                    oOo


Ele provavelmente nunca tinha acordado na enfermaria se sentindo tão bem. Sentia seu corpo e mente leves e uma sensação gostosa que não sabia explicar o que podia ser.


Até finalmente lembrar-se do ocorrido na noite anterior. Imediatamente sentou-se na cama com os olhos arregalados e as bochechas coradas, olhou para baixo e quando viu que estava com o pijama se acalmou, olhou volta a procura de Draco mas ele não estava ali. Intimamente sentiu-se decepcionado.


      — Ah! Sr. Potter! — Pulou de susto ao ouvir a enfermeira que abriu subitamente as cortinas separadoras em volta de sua cama. — Que bom que acordou, e já pareceu bem melhor. Nós deu um belo susto rapazinho, devia se preocupar mais com a própria saúde, está me ouvindo? A próxima vez que estiver se sentindo mal é bom que a primeira coisa de faça seja vir até mim.


      — T-Tudo bem madame Pomfrey. — Harry respondeu baixo e envergonhado.


Rapidamente a enfermeira o fez se deitar novamente e começou a murmurar vários feitiços por todo seu corpo, quando finalmente pareceu satisfeita ela guardou a varinha e lhe mandou beber uma poção azul escuro que tinha gosto de terra.


      — Já está quase bom Potter, mas nunca é bom descuidar da sua saúde que já é frágil. Tome isto e já poderá se arrumar para ir tomar o café da manha.


E assim ela saiu, o deixando sozinho novamente. Viu que suas roupas estavam logo ao lado e se levantou para ir busca-las, no entanto antes que pudesse sequer sentar-se na cama as cortinas foram aberta mais uma vez, dessa vez de forma cautelosa e tímida, Harry viu os familiares cabeços castanhos e cheios de sua amiga.


      — Harry! — Ela correu e o abraçou sentado na cama. — Ah que bom que está bem! Não sabe o susto que nos deu.


Atrás dela vinha Rony que o olhava parecendo checar se tudo estava no lugar.


      — A próxima vez que estiver se sentindo mal e não nos falar, vou obriga-lo á ficar internado na enfermaria! — A garota falou, mas logo sorriu. — Pelo menos não era nada sério... Como está se sentindo?


      — Muito bem, na verdade. — Esperava que não estivesse corado agora, lembrando-se do motivo para se sentir tão bem. — Alguma novidade?


      — Bem... Não muitas, a não ser que Umbridge não vai nos deixar treinar Quadribol. — Rony falou parecendo contrariado.


      — O que?! Por que isso? É por causa daquele aviso de ontem? Mas o time da Sonserina vai poder treinar, qual a diferença de... — Se calou, pois foi a diferença obvia, sentiu-se mal pois de certa forma ela era culpado.


      — Eu sei, mas ela apenas disse que precisava de mais tempo para considerar, foi Angelina quem nos falou isso ontem na sala comunal antes de... — Ele olhou incerto para Hermione. — Acho melhor você falar Hermione.


      — Falar o que? — O moreno perguntou desconfiado.


      — Ah, bem Harry... Sirius apareceu ontem na lareira novamente.


      — Sirius? O que ele queria?


      — Ele sabia do nosso grupo Harry, ele sabia do que estávamos fazendo em segredo.


      — Como? — Harry perguntou, seu estomago gelando.


      — Aparentemente Mundungos estava no Hog's Head, era a mulher com um véu na cabeça, eu acho, não me lembro muito bem dessa parte. Mas de qualquer forma ele ouviu tudo pois estava ali para nos vigiar, contou tudo para Sirius e a mãe do Rony. — Agora ele sabia como Umbridge podia saber do grupo, agora fazia sentido o aviso.


      — Me vigiar? Esperar, como assim? O que Sirius falou? Ele brigou com vocês por causa disso? — Perguntou nervoso.


      — Ahn... Não, não exatamente. Ele parecia orgulhoso demais de estarmos montando um grupo ilegal para se preocupar com outra coisa, mas Molly mandou dizer que acha isso uma péssima ideia e que é para pararmos de ficar inventando coisas perigosas. — Nessa parte as orelhas de Rony ficaram vermelhas. — Mas ele ficou triste por você não estar ali, tivemos que explicar que estava na enfermaria, mas que era só por causa de um resfriado fraco, não falamos nada sobre você ter desmaiado, é obvio. Mas depois ele teve que sair rápido, eu não entendi bem por que, parecia estar com presa.


      — Bom, melhor assim. — Harry murmurou e depois olhou seriamente para Hermione. — Então é isso? Nós vamos fazer mesmo esse grupo para treinar Defesa Contra as Artes das Trevas?


      — Eu não sei Harry. — A morena respirou fundo. — Estou com medo de sermos expulsos.


      — O que?! Mas foi você que inventou isso tudo! — Harry disse.


      — Eu sei! Mas mesmo assim...


      — Seremos expulsos, mas pelo menos saberemos como nos defender. — Rony argumentou e Mione o olhou torto.


      — Não é tão simples de qualquer jeito é? Ainda precisamos de um lugar para fazer isso. — Hermione disse.


      — Podemos usar a casa dos gritos, talvez? — O ruivo sugeriu.


      — Eu não acho que pelo menos vinte pessoas consigam chegar até lá sem serem percebidas no meio da noite, já que é o único horário que temos.


      — Tem razão...


      — Bem, podemos ver isso depois? Acho que vamos ter um pouco de tempo de qualquer forma.  — Harry disse se levantando da cama. — Vamos tomar café da manha primeiro e depois conversamos melhor sobre isso.


Então os dois saíram do pequeno cubículo formando pelas cortinas para dar privacidade a Harry. Ele rapidamente se trocou e os três puderam ir tomar café.


                                                            oOo


A primeira coisa que viram quando sentaram a mesa da Grifinória para o café da manha Angelina Johnson vindo em sua direção, ela parecia radiante. 


      — Olá meninos, Granger. Tenho ótimas noticias, nós vamos puder treinar quadribol! — Ela falou sorrindo e Harry não pode deixar de acompanhá-la. — Eu fui falar com a professora McGonagall e acho que ela apelou para o Dumbledore. De qualquer jeito, Umbridge teve que nos dar permissão. Não é demais? Eu quero vocês dois no campo hoje, ás sete horas da noite. Faltam apenas três semanas para a primeira partida e quero o meu time nas melhores condições possíveis.


E saiu para falar com os outros integrantes do time. Essa era uma ótima noticia, Harry estava mesmo com vontade de voar. Continuaram tomando seu café da manha, até ele ser interrompido pelas gêmeas Patil e Lilá, aparentemente elas queriam perguntar se Harry estava bem, levando em consideração a aula de historia da magia de ontem. Quando ele acenou timidamente com a cabeça elas apenas fizeram um som agudo de "own" e saíram dando risadinhas.


Provavelmente a escola toda já estava sabendo do que aconteceu, mas ele não saberia diferenciar de quando estavam falando disso, ou de como ele era bonito ou como ele era mentiroso, então simplesmente deixava pra lá.


Estava quase no final do café da manha quando ele viu Malfoy entrando no salão, acompanhou com os olhos ele andar elegantemente até a sua mesa, arrancando alguns suspiros das menininhas atiradas enquanto ele passava. Sim, ele era lindo, mas também era só seu.
Credo, quando foi que ele ficou tão possessivo? Isso não podia ser normal.


Mas foi quando viu uma Pansy Parkinson toda feliz agitando as penas para que o loiro sentasse ao seu lado que ele viu o porquê de estar tão possessivo. Observou feliz Draco suspirar discretamente, antes de observar com tristeza, ele se sentar no lado da loira aguada. 


       — Harry olhe o que está fazendo!  — Hermione exclamou tirando de Harry a jarra com suco de abobora.


Não tinha reparado que seu copo já estava cheio e continuou colocando enquanto observava a ceninha ali na frente.


      — Oh, me desculpe. — Ele murmurou com um pouco de vergonha e usou um feitiço para limpar a sujeira. — Pronto.


Quando olhou para frente novamente, viu que Draco o encarava divertido, enquanto seus amigos trogloditas caiam na gargalhada ao lado junto com Pansy que cacarejava loucamente, provavelmente rindo de se atrapalho. Sem que ninguém visse o loiro piscou para si, fazendo Harry corar.


Harry ficou feliz que o loiro não estivesse rindo de si com seus amigos como antigamente, mas ficaria mais feliz ainda, se pudesse enterrar a cara cheia de maquiagem de Parkinson dentro daquela torta de limão que ela agora se servia.


Notas Finais


Ok, agora vocês tem que concordar comigo que a criança que tava com os furúnculos na enfermaria, deve ter ficado no minimo traumatizada. e.e

É isso, até o próximo gente, que Ah! não vai demorar tanto, eu vou estar de ferias semana que vem já.

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