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História Falling in love for the last time. - Lauren is mine.


Escrita por: gimavis

Notas do Autor


Oi, meninas. <3 Então, peço a vocês que escutem essas duas musicas no decorrer do cap. Ariana Grande - Almost is Never Enough / Save Me From Myself - Christina Aguilera. Tenho preferencia pela música da Ariana, mas vocês escolhem. Enfim, é isso, o cap está ai e espero que amem.

Capítulo 20 - Lauren is mine.


 

Camila e eu tomamos banho juntas, um banho demorado e quente, necessário e esperado. Era como se estivéssemos lavando a alma, deixando as lágrimas e a dor correr ralo abaixo. Ela me banhou, foi deliciada e atenciosa, passou sabonete líquido com cheiro de casca de laranja em cada cantinho do meu corpo. Foi tudo o que fizemos, tomamos banho e nada mais, não era preciso gesto maior para quem quer que fosse entender que entre nós nunca deixaria de existir desejo e amor. Eles estavam lá em cada toque e em cada troca de olhares, era o suficiente.

 Depois do banho nos deitamos na cama vestindo apenas calcinha e sutiã, bom, eu vestia calcinha e sutiã, ela apenas uma calcinha vermelha de renda, furinhos minúsculos deixando sua pele levemente exposta. Meus dedos subiam calmos por sua coluna, desenhei círculos perto de sua nuca. Meus olhos acompanhavam qualquer movimento feito, e eu observava com graça seus pelos se eriçarem a cada deslize novo de meus dedos em sua pele fresca. Camila estava deitada de bruços na cama, as mãos embaixo do travesseiro macio e seus olhos fechados. Nos lábios um sorriso de canto que não passou despercebido por mim.

 Lá fora a noite caía, o crepúsculo enfeitando Paris da forma mais singela no horizonte. O clima estava tão gostoso, tão diferente do que havia sido há algum tempinho atrás. Não me deixei pensar, não queria lembrar o que ela já me havia feito esquecer. Suspirei enquanto desenhava pequenos círculos demorados com o dedo indicador em seu quadril.

 : - Nós estamos namorando mesmo?

 Sua voz arranhada e baixa me tirou do transe, mas não me atrevi a tirar meus olhos de sua pele para encará-la.

 : - Você aceitou mesmo?

 Respondi com uma pergunta. Ouvi Camz suspirar, troquei meus dedos por minha mão aberta e corri a palma com leveza por suas costelas do lado direito.

 : - É claro que sim... Lo.

 Suspirou outra vez, seus cabelos molhados exalando aquele cheiro delicioso de sempre. Camomila.

 : - Então é claro que estamos.

 Eu estava um pouco hipnotizada com a beleza dela, convivíamos juntas por tanto tempo e eu nunca conseguia me acostumar com a pureza que se exibia. Seu sorriso era puro, seus traços puros, seu olhar puro, seu cheiro era puro. Quando ela sorria ao colocar a língua rosada entre os dentes, os olhos se fechavam um pouco, seu nariz se enrugava levemente para dar mais graça ainda ao seu rosto. Eu me encantava cada vez mais por aquela garota de nome doce e quente. Camila. Minha namorada. Sorri com tal pensamento.

 : - Eu vou dormir se você continuar, sabia?

 Riu um pouco dengosa sem abrir os olhos. Mordi o lábio inferior e deslizei as unhas pelas covinhas lindas que ela tinha nas costas, seus pelos eriçando-se atrevidamente.

 : - Durma. – Eu disse me aproximando um pouco mais, deitando-me de lado e apoiando minha cabeça em minha mão esquerda. – Eu prometo que fico aqui o tempo todo velando o teu sono.

 Acompanhei com os olhos as costas da minha mão direita deslizar devagar por cima de uma de suas nádegas, descendo até o final daquela - diga-se de passagem, gostosa protuberância - para logo depois tornar a subir. Suspirei de satisfação. Eram só carícias, eu estava me satisfazendo no corpo dela da forma mais pura que podia.

 : - Não quero dormir. – Confessou sorrindo ao afundar um pouco mais o rosto no travesseiro. – E isso é tão injusto.

 : - O que é injusto, amor?

 Perguntei observando seu rosto tranquilo.

 : - Eu só de calcinha e você ainda mantendo essas duas peças no lugar. – Sorri de canto empurrando seus cabelos molhados para cima do travesseiro, afagando sua nuca. – Estou um pouco frustrada.

 : - Quer que eu tire? Eu tiro se você quiser.

 Perguntei com calma e ela abriu os olhos para me encarar. Meu castanho favorito brilhando novamente, os olhos levemente inchadinhos por causa do choro mantido mais cedo. Linda.

 : - Eu quero. – Sorriu doce. Nós não iríamos fazer nada, podia ver no seu olhar que ela estava pensando o mesmo que eu, que todo aquele carinho era o suficiente no momento. – Eu quero olhar pra você, quero olhar pra minha namorada nua. Só admirar.

 Meu coração acelerou com aquela palavra. Eu era sua namorada, ela me amava, eu colocaria um anel em seu dedo anelar da mão direita e ainda não podia acreditar.

 Sem dizer nada me sentei na cama e levei as mãos até minhas costas, tocando o fecho do sutiã para abrir e retirá-lo do meu corpo logo depois. Joguei-o aos pés da cama e tornei a deitar na mesma posição de antes. Camila desceu seus olhos dos meus para o meu pescoço, minha clavícula, meus seios e parou por lá. Seus olhar não era só de desejo, também podia ver um grau enorme de admiração. Adorava vê-la me encarar daquele jeito, meu corpo ia se arrepiando aos poucos com tamanha intensidade. Com calma ela deitou-se de lado ficando de frente para mim. Naquele momento estávamos na mesma posição, não havia nada de diferente entre nós, éramos iguais em corpo e sentimentos.

 Observei com atenção quando ela ergueu sua mão esquerda para escorregar seus dedos por meu colo, não me atrevi a desviar meus olhos de seu rosto, sua expressão estava me fascinando. Meu corpo tornou a se arrepiar quando senti uma caricia tímida ao redor do meu mamilo direito, dedilhando, descendo para o resto de todo o volume presente até voltar ao mamilo. Camila sorriu, eu suspirei.

 : - Você é linda. – Ela disse distraída com o que fazia, seus olhos focados em seus carinhos, seus cabelos caindo para o lado, as pontas levemente secas. – É tudo tão delicado e gostoso. – Mordeu o lábio inferior quando desceu os mesmos dedos pela minha barriga. Eu não conseguia deixar de olhá-la, ela não tinha noção no que estava causando nos meus batimentos cardíacos. – Por Deus! Não pode existir nada mais bonito que isso.

 : - Você me fascina. – Eu disse no automático chamando sua tensão. Nossos olhos se encontraram de novo, podia apostar o dinheiro que fosse que os verdes que enchiam os meus estavam mais claros do que nunca, tamanha a explosão de sentimentos que estavam dentro de mim. – Vem aqui, Camila.

 Bati de leve a mão aberta na frente do meu corpo na cama para que ela acabasse com nossa pouca distância. Quando estava perto o bastante nossos seios se encostaram, suspiramos juntas de satisfação. Estávamos ambas apenas de calcinha, ela com a vermelha e eu com a preta. Sua pele fresca e cheirosa tocando a minha não me deixando pensar em mais nada. Ergui minha mão direita e toquei seu rosto.

 : - Minha namorada. – Sussurrei a vendo sorrir, nossos olhos não se desviavam em nenhum momento. – Sinto um frio gostoso na barriga ao dizer isso, sabia?

 : - Sabe a única coisa que eu sei?

 Perguntou-me erguendo sua mão esquerda para enfiá-la entre minhas mechas de cabelo. Adorava aquela pegada que era marca registrada de Camila.

 : - Qual?

 Desci a mão por seu pescoço, costas, até parar em sua cintura, puxando-a mais para mim.

 : - Que eu te amo.

 Disse sob um suspiro me fazendo querer colocar o coração pela boca. Está ai uma das coisas que nunca iria conseguir me acostumar, nunca iria conseguir ouvi-la dizer  “eu te amo” sem sentir vontade de sorrir por um ano inteiro.

 Fechei os olhos e rocei meu nariz pelo dela, nossas respirações se misturando.

 : - O quanto, Camz? – Rocei meu nariz em sua bochecha, seu queixo, em seu nariz novamente. – O quanto me ama?

 : - Muito. – Rebateu sorrindo contra a pele da minha bochecha, sua carícia entre minhas mechas de cabelo destruindo qualquer vestígio de controle que eu ainda tinha. – Muito, Lo.

 Foi tudo o que ela disse antes de grudar nossos lábios, onde agradeci mentalmente pelo pedido atendido. Cravei de leve as unhas em sua cintura e deslizei minha língua para dentro de sua boca, sendo recebida com calor e muito bom gosto, gosto de Camila. Beijávamos-nos com calma, com toda a paciência, era como se tivéssemos o mundo ou Paris inteira para nós. Entre suspiros e carinhos trocamos um gostoso beijo de língua, daqueles que nos tira o ar dos pulmões e nos deixa com vontade de mais. Abri meus olhos e fitei os seus ainda fechados, sorri a dando um selinho.

 : - Eu também te amo e preciso fazer um pedido.

 Disse a observando abrir os olhos. Suspirei.

 : - O que você quer?

 Perguntou me dando um sorriso enquanto deslizava seus dedos por minhas costas.

 : - Vou sair para lhe comprar um anel, mas quero que você fique aqui no hotel.

 : - Por que não posso ir? – Ela fez beicinho me fazendo dizer “awwwwwn” em seguida. Ah, minha garota.  – Não quero ficar sozinha.

 : - Não vai ficar sozinha, chame Dinah para lhe fazer companhia até eu voltar. Não vou demorar, amor, tem uma joalheria aqui do ladinho do hotel.

 : - Promete?

 Ergueu o dedo mindinho e eu ergui o meu para entrelaçar no dela.

 : - Prometo.

 Lhe dei outro selinho e sorri, sentando-me na cama. Camila mordeu o lábio inferior e deitou-se de costas, seus seios redondinhos e delicados completamente expostos. Segurei a vontade de erguer a mão para massageá-los, tenho certeza que se cedesse à tentação com certeza eu não sairia mais daquele hotel. Então, respirei fundo e pisei fora da cama, levantando-me.

 : - Precisa me dizer se quer ouro ou prata. E também preciso de um anel como referência para o tamanho de seu dedo.

 Eu disse enquanto abotoava meu sutiã branco nas costas.

 : - Você também vai usar um?

 Me perguntou com os olhos brilhando.

 : - Não. – Sorri frustrada. – Vamos dar muito na cara se voltarmos para L.A as duas com uma aliança no dedo anelar. Então, você usa e já é o bastante para mim. Se alguém perguntar, diga que é só um anel normal, sem significados.

 : - Tá bom, então. – Fez beicinho e virou-se de lado, puxando meu travesseiro para entre seus braços para cheirá-lo. Sorri. – E eu quero prata. Gosto de prata, ainda não casamos para usar ouro.

 : - E vamos casar um dia?

 Perguntei erguendo a sobrancelha para implicar enquanto deslizava para dentro do meu jeans escuro.

 : - Se for apenas para namorar e transar pelo resto da vida, me avisa que eu volto para a época em que me contentava em gozar sozinha antes de dormir.

 Camila disse corando violentamente nas bochechas me fazendo cair em uma risada. Como ela podia ser tão fofa e tão maldosa ao mesmo tempo? Jesus! Passei uma blusa branca de mangas compridas pela cabeça e a ajeitei em meu corpo.

 : - Gosto de saber que você se masturbava pensando em mim.

 : - Não fica se gabando, não eram assim todas às vezes.

 Mentiu na cara de pau. Estreitou seus olhos para mim de forma sugestiva. Parei com as mãos na cintura e a encarei.

 : - Se me disser que fazia pensando no Harry eu termino nosso namoro agora mesmo.

 Disse fingindo uma mágoa e foi a vez dela cair em uma risada gostosa, não tive como não sorrir.

 : - Credo. – Ela dizia afobada, praticamente rolando com meu travesseiro pela cama. – Não fiz pensando nele, eu te disse aquela vez que só fiz pensando em mulheres, em 95% das vezes em você, então pare com esse ciuminho besta.

 Fiz cara de brava e sorri logo depois, virando-me para andar até minha bolsa sobre a poltrona.

 : - Depois vamos conversar melhor sobre isso, mocinha.

 Abri minha bolsa e peguei minha carteira, conferi se meu cartão de crédito estava lá dentro e vesti um sobretudo branco. Calcei botas e joguei o gorro branco nos cabelos. Camz suspirou de seu lugar.

 : - Está linda. Vai correndo para não receber olhares.

 Ri da carinha que ela fez e andei até a cama, me debruçando sobre ela para lhe beijar os lábios doces.

 : - Eu não demoro. Chame DJ para lhe fazer companhia. – Me levantei e já ia me esquecendo. – Hmm, o anel?

 : - Tem um nessa mesinha do lado esquerdo da cama, eu uso na mão esquerda, mas não deve fazer diferença. Pode levar ele.

 : - Certo.

 Andei até lá, pegando o pequeno anel prateado entre os dedos.

 : - Comporte-se. – Eu disse já da porta. Camila juntou os lábios e me mandou um beijo. – Eu te amo.

 : - Também te amo.

 Sai do quarto logo depois, andando até o elevador para ir correndo até a joalheria mais próxima.

 

Camila POV.

 Fiquei deitada na cama suspirando por um bom tempo, pensando e repensando em tudo e dando graças a Deus que todo aquele mal entendido foi resolvido.

Naquele momento estava sentada sobre a cama de frente para Dinah enquanto contava toda a fofoca do dia. De começo ficou espantada, depois riu, depois quase chorou, depois ficou fazendo uma cara como se corações estivessem saindo por seus olhos. Dinah Jane era quase um filme ao vivo.

: - E ela vai contar mesmo para o papa J, Mila?

Dinah me perguntou com a mão no queixo.

: - Ela disse que vai.

Sorri encarando o colchão ao me lembrar de como ela foi perfeita ao me notificar sobre aquilo.

: - E o que você pensa sobre isso?

Ergui a cabeça para encará-la com a pergunta. O que eu pensava? Bom, confesso que sentia um pouco de medo da rejeição, mas pelo pouco que eu conhecia de Michael, ele pensaria na felicidade de Lauren, então a ideia me animava.

: - Fico animada em saber que talvez ele possa nos aceitar, nos apoiar e sei lá, nos proteger.

Mordi o lábio inferior e agarrei o travesseiro de Lauren contra o peito, sentindo o cheiro dela em todos os cantos do tecido. Dinah sorriu.

: - Papa J é maravilhoso, tenho certeza que ele vai apoiar a Lauren, certeza. Vai pensar nela e em vocês acima de tudo, ele ama demais a filha, jamais faria algo que pudesse magoá-la.

: - Estou contando com isso.

Disse sincera deitando minha cabeça de lado no travesseiro. Dinah e eu ficamos conversando sobre o assunto por mais algum tempo, até que seu celular vibrou e a vi erguer as sobrancelhas enquanto lia a mensagem que havia recebido.

: - Que foi? – Perguntei.

: - Hmmm, Siope quer conversar no skype, disse que está com saudades. – Sorri pela fofura. – Eu volto mais tarde para falar com a Jauregui e dar meus parabéns por ela finalmente ter feito o pedido. – Ficou de joelhos na cama e beijou minha testa. – Comporte-se, Mila.

Disse como Lauren antes de sair e se levantou. Apenas sorri para ela e lhe mandei um beijo no ar.

: - Diga a Siope que mandei um abraço.

: - Pode deixar.

Dinah ajeitou a calça de moletom que vestia e calçou seus chinelos, andando até a porta e saindo logo depois. Novamente eu estava sozinha. Lauren estava demorando, perdi as contas de quantas vezes olhei as horas no celular. 20:30. Era 20:30 quando ouvi três batidas na porta. Ergui as sobrancelhas e me sentei intrigada, Lauren não seria porque tinha o cartãozinho e não precisava bater, então...

Desci da cama e calcei minhas pantufas do bob esponja antes de andar preguiçosamente até a porta, olhando pelo olho mágico antes de abri-la. Não vi ninguém por ele, aquilo me intrigou mais ainda e me fez abrir a porta com receio. Fiquei parada com a porta aberta e coloquei minha cabeça para fora do quarto, se tivesse alguém tentando me matar com toda a certeza teria cortado o meu pescoço fora.

Quando virei a cabeça para o lado direito quase cai dura de cara no chão, meu corpo tremeu e um sorriso emocionado nasceu em meus lábios. Lauren estava lá, minha Lauren estava parada lá encostada na parede, um sorriso no canto dos lábios, um buquê de rosas brancas e vermelhas em suas mãos. O que ela estava fazendo comigo? Perguntei-me quando ela se aproximou, aquele sorriso lindo banhado por olhos verdes hipnóticos não saía de seus lábios. O ar me faltou quando a vi parar na minha frente.

: - Lauren...

Sussurrei de lábios trêmulos, aquela emoção imensa tomando conta de mim e eu estava pouco me importando se estávamos ali quase no meio do corredor. Eu só queria olhar nos olhos dela e vê-la gritar por eles o quanto me amava.

: - Eu lhe trouxe flores porque não consegui achar outra coisa para expressar o quanto esse momento é especial pra mim, Camz. – Ela disse baixinho segurando nossos olhares. – Eu quero refazer o pedido da forma certa, do jeito que eu gostaria de ter feito e não fiz pela emoção do momento. Então...

Lauren me estendeu as mãos com o buquê onde eu logo o peguei, abaixando a cabeça para cheirar as rosas lindas que estavam ali. Meu coração estava acelerado de um jeito como nunca antes ficou. Eu estava voando. Eu pude ver as mãos de Lauren trêmulas enquanto ela retirava uma pequena caixinha preta de veludo de dentro do bolso do sobretudo que vestia, erguendo suas mãos na altura de meus seios, abrindo a caixinha na minha frente.

Meus olhos fitaram a aliança linda ali dentro, delicada e graciosa. Duas pequenas pedrinhas brilhantes na lateral. O brilho da prata atingiu os meus olhos quando os senti marejar. Mordi o lábio inferior e ela sorriu tão emocionada quanto eu ao retirar a aliança da caixinha, guardando-a no bolso antes de pedir a minha mão. Segurei o buquê com o braço esquerdo e dei minha mão direita à ela, que me olhou nos olhos.

: - Camila, quer namorar comigo?

Pediu de um jeito tão doce e apaixonado que senti minhas pernas tremerem. Funguei uma, duas vezes, não estava acreditando na cena que via. Olhei-a nos olhos com segurança antes de responder.

: - É claro que eu quero.

Disse sorrindo e ela abriu o sorriso mais bonito do mundo, seus olhos verdes banhados por lágrimas, lágrimas essas que eu secaria com toda a certeza. Lauren olhou a aliança e acariciou a minha mão.

: - Aqui dentro está escrito em letrinhas bem pequenas “Lauren is mine”, só pra você carregar contigo para onde for a confirmação de que sou tua, só tua.

 Se fosse possível chorar mais, eu o fiz. Nunca em toda a minha vida imaginei que passara por aquilo, que sentiria meu coração sacudir daquele jeito. Suspirei de felicidade enquanto ela deslizava a aliança por meu dedo, erguendo a minha mão para depositar um beijo sobre ela assim que terminou. Eu não conseguia falar nada, não estava em mim.

 : - Eu não sei nem o que te dizer. – Coloquei para fora com o corpo todo tremendo. – Eu...

 Lauren mordeu o lábio inferior, puxando-me pela mão de encontro ao seu corpo.

 : - Não diz nada, só me abraça. – Pediu com carinho enquanto envolvia seus braços em torno da minha cintura. A abracei com meu braço livre e afundei meu rosto em seu pescoço, respirando fundo para sentir aquele cheiro que fazia de mim a garota mais completa do mundo. – Obrigada por me fazer feliz, Camila, só obrigada. 

 Sussurrou no meu ouvido enquanto fungava baixinho e afagava o meu cabelo. E eu? Derreti-me em seus braços e desejei que o mundo parasse.

 : - Eu amo você.

 Sussurrei de volta pedindo aos céus para nos abençoar, não havia nada mais que eu quisesse naquela hora, além de estar em seus braços e com a certeza de que todo o nosso amor tinha um dedo de Deus no meio. 



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