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História Falling in love for the last time. - Cínica? Quase nada.


Escrita por: gimavis

Notas do Autor


Bom, meninas, como não postei ontem irei postar 2 capítulos hoje. Espero que gostem. <3

Capítulo 10 - Cínica? Quase nada.


 

Ficamos por ali um bom tempo, apenas nos curtindo. Cantei para ela, ela cantou para mim, trocamos beijos calmos e carinhosos, palavras fofas e olhares intensos. Paixão é assim mesmo, né? Se você nunca teve o prazer de se sentir perdidamente apaixonada por alguém, tudo o que posso fazer é lamentar muito.

Quando nossas bundas ficaram doloridas de tanto ficarmos sentadas no chão, corremos para a cama e ligamos o not, havíamos recebido um sms de Manibear para entrarmos no Skype. E foi o que fizemos.

Coloquei o not no meu colo e Camz se sentou ao meu lado, não muito grudada pra não dar motivo para Mani soltar suas famosas piadas, sabe como é intimidade. Não demorou muito e ela me chamou no Skype, onde eu atendi.

Manibear chamando L.Jauregui...

Hey, girls.

Ela disse animada acenando para a web cam, nos fazendo rir. Que saudades eu sentia daquela preta linda, era maldade toda aquela distância.

Ei, Mani.” - Camz e eu dissemos ao mesmo tempo. “Como estão as coisas por ai?” 

 Perguntei.

Melhor impossível, acreditem. Já faz mais de 3 horas que estou deitada sem levantar, dá para acreditar? Há mais de um ano eu não me dava esse luxo.

Claro que dá, Camz e eu não levantamos para nada desde que chegamos, bom, só levantamos mesmo para fazer turismo e como hoje está nevando muito, resolvemos ficar.

Eu expliquei à ela enquanto Camz se concentrava em arranhar a minha coxa por debaixo da coberta. Eu queria dar um tapa na cara dela.

Não vou sentir inveja, pois tenho sol, piscina, comida na mão e pernas para o ar. Desculpa, Jauregui.

Mani disse fazendo cara de desdém e eu cai em uma gargalhada nervosa. Sim, nervosa porque Camila estava subindo a mão para a minha virilha, e o pior era a cara de – não to fazendo nada – enquanto olhava pra Mani na web.

Estou com saudades, Manibear.

Camz fez biquinho e Normani também, naquela melação conhecida. Como é que ela podia ser tão cínica assim? Ela estava acariciando a minha virilha, que mesmo por cima do moletom que eu usava estava me deixando maluca e desconfortável por estarmos sendo assistidas. Ela me pagaria caro.  

Awwn, eu também, Mila. Já pode fazer outro poema pra eu te sentir um pouco mais perto. Ally está meio depre sem vocês e Dinah, sabe como ela é sentimental, né?”  

Eu sei, também estou morrendo de saudades da minha baixinha. Falando nela, onde ela está?

Respirei fundo e mordi o lábio inferior tentando fazer a cara mais normal do mundo. Se ela chegasse os dedos um pouco mais para o lado, tocaria uma região não muito legal de ser tocada naquele momento.

Dormindo, eu disse que ela está meio depre.” – Camz suspirou tristemente. Maldita! “Lauren, que cara é essa? Está passando mal ou algo assim?

Hã?

Perguntei por impulso sentindo o sangue fugir de meu rosto. Camila me olhou, seus olhos brilhando em divertimento e malícia. Que vontade eu senti de agarrá-la, ou socá-la, sei lá.

: - Está passando mal, Lauren? Realmente você não está com uma cara muito boa.

Apertou minha coxa. Deslizei os dedos pelo cabelo e sorri amarelo, levando a mão esquerda até minha têmpora para massageá-la.

Só uma dorzinha de cabeça, depois passa.” – Menti.

Toma um analgésico logo, não deixe que piore.

Normani disse com um olhar preocupado e eu me senti mal por deixá-la daquele jeito por causa de uma mentira. Culpa de quem? Porra.

Não se preocupe, Mani, vou ficar bem.

Eu disse sob um fôlego só. Não satisfeita em me tentar por cima da roupa, ela resolveu enfiar a mão por dentro do meu moletom. Ela. Estava. Com. Os. Dedos. No. Elástico. Da. Minha. Calcinha. Assim não dava para viver, não dava para respeitar nada, não dava para ir devagar, não dava para respirar. Temendo o pior, segurei a mão de Camila para que ela não a movesse, ela não faria aquilo comigo na frente da Mani, não mesmo.

Hmm, ok então. Bom, meninas, vou desligar porque bateu a fome e preciso colocar algo no estômago. Foi bom ver vocês, estou morta de saudades. Espero que o tempo passe logo para nos vermos. Se cuidem. Eu amo vocês.

Camz se ergueu um pouco e beijou a tela, bem na testa da Manibear, se eu não estivesse tão tensa teria dado risada com aquilo. Normani sorriu e fez o mesmo.

Tchau, Mani, também te amamos muito. Manda um beijo pra Ally."

Camila era toda sorrisos. O que era dela estava guardado.

Te amo, Mani.

Eu disse sorrindo, mandando um beijinho pra ela. A vi acenar uma última vez antes da chamada do Skype ser finalizada.  

Fechei o not com pressa e o taquei ao meu lado. Camila iria sair da cama, mas eu fui mais rápida que ela e a puxei pelo tornozelo, fazendo com que ela caísse de bruços entre risadas. Neguei com a cabeça e me deitei por cima dela, envolvendo seu cabelo em minha mão para segurá-la sob mim com firmeza. Puxei as mechas um pouco para manter seu ouvido perto da minha boca.

: - Está pensando que vai pra onde?

Sussurrei no pé do seu ouvido. Ela fechou os olhos e riu, podia sentir seu corpo em um leve tremor.

: - Acho que estava indo tomar um banho.

Sua voz era puro cinismo. Eu já disse que pessoas cínicas me excitam? Pois é. E se você pudesse ver a cara de cínica que Camila fazia...

: - Tudo o que você vai fazer no momento é ficar aqui e me responder. – Meu braço livre estava ao nosso lado na cama, me apoiando. Seus cabelos estavam enrolados até o final do meu antebraço, se ela quisesse sair dali teria que implorar com muito jeitinho, porque não tinha outra opção. – Você é louca, Camila? Você por acaso tem noção da gravidade do que estava fazendo na frente da Mani? E se ela tivesse percebido algo?

Perguntei um pouco ofegante. A ponta do meu nariz estava deslizando por seu pescoço, e por mais que eu tentasse manter a rédea curta, ficava difícil me controlar quando estava literalmente montada sobre a bunda dela. E que bunda.

: - Eu sou, Jauregui, eu sou completamente louca. – Aquela voz arranhada estava me matando, ela sabia jogar tão bem. Podia ver seus lábios separados em uma respiração forte por causa da pressão que meu corpo fazia em suas costas, os olhos apertados e os dedos torcendo o lençol branco embaixo de nós. – E ela não iria perceber nada, aliás, eu não estava fazendo nada. – Ela conseguia me irritar e me estremecer tanto que mordi seu ombro com força. – Nada que você não quisesse.

Ela disse entre um gemido rindo calmamente. É, Lauren, ao menos uma certeza você deveria ter na vida: Nunca brinque desse jeito com Camila, porque é obvio que você vai perder. Lógico, perder o juízo.

Respirei o mais fundo que conseguir e colei meus lábios em seu ouvido novamente, roçando-os por ali antes de falar. Camila se arrepiou, eu sorri.

: - Acho que vou castigá-la por isso, sabe?

Desci a ponta da minha língua até seu ponto de pulso no pescoço, chupando o local lentamente. Ela gemeu, me acendendo.

: - E vai fazer o quê? Eu fui uma garota muito má?

: - Bad girl, Camz. – Me movi um pouco sobre ela. – Very, very bad. Assim fica difícil ir devagar, você não facilita muito.

: - Deve ser porque não consigo manter minhas mãos longe de você, Lauren.

Ela ofegou baixinho quando chupei novamente seu ponto de pulso, soltando um pouco o aperto que eu mantinha em seus cabelos para que relaxasse a cabeça sobre a cama.

: - Uhum, e essa falta de controle tem certa consequência.

Sorri contra a pele de sua bochecha, dando leves beijos. Ela sorriu, seu sorriso era um misto de tesão, carinho e paixão.

Soltei seus cabelos e deslizei o nariz por eles, cheirando. Uma de minhas mãos correu a lateral de seu corpo para entrar por baixo de sua camisa.

: - Continue falando...

Ela resmungou baixinho com os olhos fechados, o lábio inferior entre os dentes, seu quadril movendo-se lentamente sob o meu corpo e aquele movimento entrando em contato exatamente no lugar onde latejava em mim. Gemi contra seu ombro, posso afirmar que o verde de meus olhos deveria estar em uma coloração escura naquele momento. Então, para acabar com toda a nossa tensão até que chegasse o momento perfeito para a nossa primeira vez, eu tive uma ideia.

: - Hoje a noite nós vamos jogar. – Subi minha mão por dentro de sua blusa. – Eu faço uma pergunta, você responde, se acertar lhe dou permissão para escolher um lugar em seu corpo onde eu possa lamber e beber um pouco de vodka.

Mordi o lóbulo de sua orelha. A expressão do rosto de Camila naquele momento não podia ser explicada, e olha que nem sei dizer a minha, eram tantas sensações ao mesmo tempo que ficava impossível.

: - E eu posso fazer o mesmo em você?

Ela me perguntou completamente rouca, não parava de se contorcer embaixo de mim. Eu iria tomar um banho gelado quando acabasse com aquilo, por tudo o que é mais sagrado. Arranhei suas costas.

: - Não, o castigo é seu. – Eu ri. – Mas vou colocar umas regras.

: - Quais? – Suspirou quando beijei sua nuca.

: - Você pode escolher qualquer lugar, tirando os seios e... – Levei meu joelho para entre suas pernas, empurrando para frente um pouco até que o tivesse encaixado entre elas. Camila gemeu apertando o lençol. O que era o gemido dela? Santo Deus! – E aqui. Nada nessa região, nem mais embaixo, nem mais em cima. Estamos combinadas?

Não que eu não quisesse chupar, lamber ou etc e tal um pouco de vodka naqueles dois lugares, mas quando eu disse que ainda era cedo para darmos um passo a mais na nossa relação, eu falava sério. Queria apenas jogar com ela, mostrar que eu também sabia como torturá-la, e é claro que me satisfazer um pouco.

: - Ok, Jauregui... Estávamos em total acordo. – Camila abriu os olhos e sorriu, levando sua mão para trás até alcançar a minha coxa. – Enquanto a noite não chega, será que eu poderia pedir uma coisinha?

: - Que coisinha? – Encarei seu rosto.

: - Me beija. Me beija, por favor.

Eu amei ouvir aquilo, amei a forma como ela pediu que eu a beijasse, amei o tom da voz, o ritmo da respiração, amei a sensação que me causou. Retirei minha mão de dentro da sua blusa, meu joelho do meio de suas pernas e a dei espaço para que se virasse de barriga para cima, onde fitei seus olhos.  

: - Pede de novo, Camila.

Levei meus dedos até seu pescoço, acariciando.

: - Me beija, Lauren. – Molhei os lábios. – Eu estou implorando.

Meu coração estava batendo no céu da minha boca e só havia um jeito de amenizar aquilo, beijando-a. Abaixei a cabeça e grudei nossas bocas, sentindo sua língua deslizar por entre os meus lábios sem calma e receio. Camila beijava tão gostoso que era quase impossível não querer gemer enquanto ela sugava a minha língua. Suas mãos estavam perdidas em meu cabelo e eu perdida sobre ela. Na verdade, eu estava mesmo é perdida na minha vida, aquela garota fazia com que todos os meus princípios morais fossem embora.  


Notas Finais


Pronto. Agora vou escrever o outro e postar, meninas. Volto já.


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