História Amigas com benefícios - Bebidas

Estava no sofá de uma boate conversando com uma guria quando eu avisto Lauren, ela estava vindo em minha direção com uma garrafa na mão, isso não me parecia uma coisa que iria acabar muito bem. Estava tocando I Found You – The Wanted (lhe aconselho a ouvir essa musica em quanto lê).

Ela veio e se sentou no meu colo, bem como ela gosta de se sentar, de pernas abertar virada pra mim, ela veio me beijar mas deitei a cabeça pra trás e então ela decidiu beijar meu pescoço mesmo, olhei para o lado, para a guria que eu estava conversando e falei “me desculpe”, ela apenas se levantou e foi embora.

-E seu namorado? Ele não veio junto? –Perguntei a Lauren.

-Está por aí. –Ela respondeu rindo.

Como eu estava com a cabeça deitada no sofá ela virou a garrafa que estava na mão dela na minha boca e o que escorria pelos cantos da minha boca ela lambia. Quando a garrafa ficou vazia ela segurou meu rosto e me beijou. Segurei ela forte pelas coxas.

-Seu namorado não vai estranhar? –Olhei em volta para ver se via ele, ele estava vindo em nossa direção.

Ele se sentou do nosso lado e ficou assistindo com um sorriso, Lauren ignorou completamente a presença dele mas eu não ia ficar me pegando com ela na frente dele.  Quando eu soltei minhas mãos da coxa dela ele tentou se aproximar da gente e tentou beijar Lauren. Ela desviou o rosto e voltou a beijar meu pescoço, entendi o recado e passei uma das minhas mãos por trás da cintura dela e puxei o corpo dela pra mais perto do meu e com a outra mão fiquei segurando a nuca dela. Ele começou a me beijar no pescoço, senti um nojo e então Lauren lhe empurrou com uma das mãos mas não tirava a boca do meu pescoço. Ele se irritou e puxou ela pelo braço.

-Calma, ela deve estar meio bêbada. –Eu falei e ele abriu um sorriso.

-Beleza, pode deixar ela comigo. –Me respondeu, provavelmente ele ia pro banheiro pegar ela, eu não deveria me meter mas se algo acontecesse com Lauren nunca me perdoaria, teria chance de até daqui nove meses termos um novo membro entre nós.

-É melhor ela ir para casa. –Falei pegando na mão de Lauren.

-Tá, eu levo ela. –Ele falou em quanto pegava mais uma garrafa na bandeja de um garçom que passava pela gente.

-Não, pode deixar que eu levo... Já fiz isso várias vezes, pode ficar ai curtindo com teus amigos. –Falei isso e ela deitou a cabeça no meu ombro e abraçou a minha cintura.

-Se tu insiste. –Ele falou com um sorriso no rosto.

Passei meu braço pelo ombro da Lauren e fomos até o meu carro, abri a porta e botei o cinto nela, ela ficou rindo.

-O que foi? –Olhei para ela, deve ser o efeito da bebida.

-Nada. –Ela me olhou de volta e ficou sorrindo.

-Cuidado com o pé. –Falei e fechei a porta do carro.

Em quanto íamos ela tirou o cinto e deitou a cabeça no meu ombro.

-Quer que eu desligue o ar? –Perguntei quando botei a mão no joelho dela e ele estava gelado.

-Tu sabe quantos anos eu tenho? –Ela me perguntou rindo.

-É mais nova que eu, novinha.

-Alguns meses apenas.

-Mas é mais nova. Chegamos. Tu consegue subir sozinha ou eu vou junto? –Eu perguntei e ela ficou me olhando como se esperasse algo.

Então ela se sentou no meu colo e começou a dar pequenos chupões no meu pescoço.

-Não vou fazer isso contigo. Tu ta bêbada. –Falei deitando de novo minha cabeça mais para trás.

Ela começou a rebolar no meu colo e botou minha mão entre as pernas dela, senti a calcinha úmida então não me contive e passei a mão por dentro da calcinha dela. Em quanto ela se mexia no meu colo acabou buzinado sem querer e então me liguei e tirei a mão da li.

-Para, falei em quanto botava minhas mãos na cintura dela e fazia com que ela ficasse parada.

Ela pegou um dos meus dedos que ainda estavam molhados e chupou, me deu um frio na barriga. Ela sabia exatamente como mexer comigo.

-Não faz assim, por favor. Isso é sacanagem comigo.

-Sacanagem é você com aquela piranha na festa.

-Estavamos conversando.

-Vamos conversar também então. –Ela falou desabotoando os primeiros botões da minha blusa.

-É sério, não vou fazer isso contigo nesse estado. –Falei segurando as mãos dela.

-Você é tão certinha que chega a me enjoar, quero que tu me foda. Agora.

-Tu sabe que eu te fodo, e fodo bem, mas deixa isso para quando tu estiver sóbria.

-Ligar para o meu namorado.

-Pode ligar, tu sabe que eu faço o que teu namorado não faz, ele não vai te satisfazer. –Ela se deitou no meu ombro e me deu um beijinho no pescoço.

-Te amo. –Ela falou baixinho.

-Eu amo mais. –Ela me olhou e riu.

-Não eu amo mais! –Ela então saiu correndo do carro.

Abri o vidro do carro e berrei boa noite. O mais interessante de tudo isso é que a única parte que eu senti álcool nos nossos beijos foi quando vinha o gosto da minha boca e o único momento que a garrafa dela diminuiu o líquido dentro foi quando eu bebi.