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História Era apenas meu primo - Capítulo 2


Escrita por: Anya-

Notas do Autor


Então sem enrolações vamos ao segundo Cap.

Capítulo 2 - Capítulo 2


                                    Lucy narrando

Tenho mesmo que aturar o Gray? O garoto tem 19 anos e aparenta ter apenas 10; se bem que, a mente dele nenhuma criança possui; ao menos não uma criança normal. Ainda por cima fica brincando com a Angel. Mudando de assunto... Ficamos o resto da tarde na casa do Natsu.

 Assim que entardeceu um pouco mais, despedimos - nos dele e fomos embora. No momento em que adentrei no carro, tudo retornou. Com “tudo” refiro-me ás velhas lembranças de minha mãe. Uma lágrima solitária desceu de minha face. No mesmo instante, Gray me fitou, sequei-a rapidamente, me recompondo. E, como sempre ele não disse uma palavra se quer. Eu sempre gostei de estar perto do Natsu, da Erza e da Cana...  Assim como todos aqueles que amo. Eles me compreendem como ninguém. São os únicos que me dão motivos para levantar da cama, dia pós dia, para sorrir e viver. Ter amigos é como ter uma segunda família, eles vão estar ali para te oferecer apoio em todos os momentos difíceis, nas burradas e, sempre que necessário. Gray estacionou o carro, não era a rua de nossa casa, estranhei tal ato.

-Gray porque você parou aqui? –Ele fez o que eu menos esperava, me abraçou fortemente.  Não disse absolutamente nada, apenas me manteve junto a ele. Era o jeito dele de dizer que se importava? Que me compreendia? Não sabia o certo a se pensar, afinal, isso nunca havia acontecido antes. Após alguns minutos, soltou – me e, beijou minha testa. Em seguida voltou a dirigir. O resto do trajeto, foi em silêncio absoluto, felizmente logo chegamos a casa. Desci do carro, ele fez o mesmo. Observei a casa ao lado, havia um carro na entrada.

-Será que alguém comprou a casa? –Perguntei mais para mim mesma, do que para Gray.

-Vamos até lá descobrir. –Ele puxou - me pelo braço.

-Eu não vou lá. –Tentei me soltar, afinal, ele só iria me fazer passar vergonha. Acabamos entrando.

-Posso ajudar? – Uma mulher de aproximadamente 30 anos, perguntou com o olhar mantido sobre nós. O sorriso dela é tão lindo... Assemelhava - se ao sorriso de minha mãe.

-Ah... Oi, a Lucy queria saber se alguém iria mora aqui, então viemos conferir. –Gray se pronunciou cinicamente.

-Mentiroso. –Dei um tapa em seu ombro. Não disse que ele iria me fazer passar vergonha?

-São nossos vizinhos? – A mulher interrogou - nos rindo.

-Sim sou a Lucy._ Apresentei – me. - Esse é o Gray. –Apontei para ele.

- Muito prazer; sou a Yume e esses são... - Apontou para uma garota e um garoto que acabavam de entrar. - Kirito e Sayuri, meus filhos. - O garoto possuía orbes verdes intensos, e o cabelo Loiro. “Lindo,” pensei. A garota era portadora de madeixas loiras, onduladas e enormes. Parecia com o cabelo da Cana. Seus olhos, também verdes e, o corpo cheio de curvas; ambos com a pele clara.

-Oi. –Eles nos cumprimentaram em uníssono.

-Já gostei de vocês. - Gray olhou com malicia para a garota, que consequentemente enrubesceu. Sedutor barato! 

-Ah... Vocês podem vir aqui quaisquer dias para nos conhecermos melhor. – Yume nos convidou.

-Tudo bem. –Gray me abraçou por trás.

-São namorados? – Kirito apontou para nós. Estou livre e esperando por você; quase desobedeço minha consciência e digo isto.

-Nem pensar. – Revirei os olhos.

-Bem que você queria. – Gray rebateu, soltando - me.

-Até parece... E vamos logo.

-Aguardo vocês. – Sayuri falou olhando de relance para o Gray.

Saímos, ou melhor, eu puxei o Gray para fora. Fomos direto para dentro de casa.

-Quero um banho logo. – Me joguei no sofá e, suspirei.

-Posso tomar com você? – Gray perguntou com a feição séria.

-Tá drogado?!

-Vamos Lucy, eu prometo não fazer nada - Ele tirou a camisa.

-Já tá fazendo.

-Não posso tomar banho de roupa.

-Eu já disse que não.

-Qual a diferença? Eu já te vi de Lingerie.

-Muita, seu pervertido descarado.

-Vamos Lucy... – Fez bico. Como é bonitinho, que vontade de morder. Que pensamento é esse, senhorita Lucy?

-Fica para próxima, senhor tarado- Subi correndo para o quarto. Tomei um banho rápido. Optei por vestir um shortinho e, uma camiseta. Deitei – me, na cama. Estava sem fome. Peguei meu notebook e, entrei no Facebook. Algumas pessoas vieram falar comigo. A porta do meu quarto foi aberta brutalmente, como sempre era o mal educado do meu primo.

-Não vai tomar café? – Ele trajava apenas uma bermuda; fiquei fitando seu peitoral bem definido, a água escorria por toda a extensão de seu tórax sarado. Com toda certeza ele havia acabado de sair do banho. Quero lavar roupa no Tanquinho dele. Mordi o lábio inferior.

-Não estou com fome.

-Cuidado para não babar Lucy._ Debochou sorrindo sadicamente.

-Eu nem estava te olhando, coisa feia.

-Serio? Por que mordeu...

-DESAPARECE DO MEU QUARTO. - Joguei um travesseiro na cara dele. Meu rosto devia estar mais vermelho do que, o cabelo da Erza. Fechei a porta do quarto e fui dormir; rapidamente peguei no sono.

                                          ....

 Acordei com os primeiros raios de sol adentrando o quarto, através da janela. Olhei no relógio, marcava 08h00min... Oito horas? Merda! Estou atrasada para o colégio.

Levantei rápido, tomei um banho e, sequei meu corpo pus um lingerie de renda. Vesti minha calça skinning, a blusa do colégio; calcei meu tênis, peguei os materiais e desci as escadas correndo o mais rápido que pude.

-GRAY POR QUE NÃO ME ACORDOU?-Perguntei irritadiça.

-Tá escrito despertador em minha testa?

-Que raiva! Leva-me para o colégio, AGORA. –Bati o pé no chão.

-Estou segurando uma plaquinha escrita motorista? –Ele sabe me deixar irritada, quando eu surtar vou matar ele qualquer dia, me aguardem.

-Por Favor, Gray. - Eu tinha que me humilhar, não tinha outro jeito, estou na semana de provas, é meu ultimo ano e tenho que me esforçar. Mais um mês e entro de férias. Estou doida para sair dessa casa.                                             

-Vamos Guria.

-Pare de me chamar de Guria!- Fomos para o carro, entramos, ele deu partida. Tinha certa pergunta rodando em minha cabeça.

- Porque a Angel não Passou Lá Em Casa? - Olhei para ele.

- Não faço ideia. –Falou sorrindo.

- Você terminou com ela?

- Chegamos Lucy. –Ele abriu a porta e praticamente me empurrou para fora do carro.

-Assim que chegarmos a nossa casa, teremos uma conversa séria.

- Certo mulher. - Ironizou rindo e saiu a toda velocidade. Corri para sala, todos me olharam, eu sei que sou linda gente, sentei perto da Angel e ela parecia triste. Conversaria com ela assim que terminasse as provas.

- Estudou?  –Levy cochichou. 

- Na medida do possível. –Respondi baixinho.

-Acho bom me dar, as respostas. –Cana me cutucou.

-Não se esqueça de mim. –Erza quase gritou.

-Também quero. –Lisanna sussurrou.

-Vou tentar passar as respostas. –Disse baixo.

-Lucy chegou atrasada e ainda fica conversando? –A professora chamou minha atenção irritada.

-Não vai mais acontecer. –Conseguir fazer a prova; na saída fui falar com a Angel.

-Aconteceu algo?

-O Gray. –Falou com os olhos marejando.

-O que tem ele? –Esperei o pior.

-O vi ficando com outra. -Vou matar o Gray, assim que chegar em casa, ele vai ter que me ouvir. Filho de uma... Calma Lucy respire.

-Você tá bem? –A abracei.

-Vou ficar.

Aquele cachorro sem vergonha. Isso é o Gray ele não se importa com ninguém a não ser ele mesmo. Se não a amava porque brincar com os sentimentos dela? E eu aqui pensando que o Gray poderia se importar. Fomos para casa em silêncio. Paramos em frente a minha casa, normalmente ela iria entrar comigo e ficar o resto da tarde. Seguimos caminho sem dizer nada, estava morrendo de pena dela.

Entrei dentro de casa pisando fundo. Aquele canalha vai ter que me ouvir.

-GRAY SEU... -Parei de imediato, me arrependi de ter entrado.



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