1. Spirit Fanfics >
  2. Um Novo Caminho >
  3. Capitulo 16: A Amargura de kayta.

História Um Novo Caminho - Capitulo 16: A Amargura de kayta.


Escrita por: Danielryuuzaki

Capítulo 18 - Capitulo 16: A Amargura de kayta.


Alguns dias haviam se passado desde o inicio do treinamento. Naruto, Netero, Myaka, Kayta e Kushina estavam numa pequena depressão que ficava num dos lados da montanha.
Kushina e Naruto se encontravam no centro da depressão. O loiro tinha uma expressão triunfante no rosto. Os demais estavam a certa distancia e observavam atentos.
- Muito bem – disse a kunoichi – vamos ver o seu progresso. A primeira coisa que eu quero que faça e cortar essa pedra no meio.
Ela apontou para uma enorme rocha que havia há alguns metros de distancia.
- Yosh – disse Naruto.
Ele começou a concentrar o chakra e uma fina camada de vento envolveu sua mão. Ele sorriu se colocou a posição e desceu a mão, lançando o vento, só que foi tão fraco que nem chegou a encostar na pedra. Todos que olhavam se decepcionaram. Kushina o olhou com uma cara cansada. Myaka estava triste. Kayta tinha uma expressão superior como se dissesse eu já sabia. Netero tinha uma expressão séria.
Naruto olhou todas aquelas expressões e começou a rir. Ainda rindo ele concentrou novamente chakra e tentou novamente dessa vez, uma poderosa rajada de vento saiu de sua mão indo em direção a pedra e partindo ao meio. Todos olharam para ele impressionados. Kushina se aproxima dele e lhe dá uma pancada na cabeça.
- Ai, essa doeu! – disse Naruto.
- Isso é pra apreender e não brincar com coisa séria! – disse a mulher irritada, mas na verdade seu olhar denunciava que ela estava orgulhosa. “Você é incrível filho, o que eu demorei bastante tempo para dominar, em três semanas você conseguiu!” pensava ela.
- Me desculpem, mas eu não resisti! – disse Naruto, pondo as mãos atrás da cabeça.
- Tudo bem, agora quero que você corte isso – disse ela apontando para um riacho ali perto.
Naruto foi até o meio do pequeno regato, fechou os olhos e concentrou o chakra. Um redemoinho se formou ao seu redor, então em um movimento rápido ele cravou suas mãos na água criando uma lufada de vento. Por breve instantes a correnteza do riacho parou. Todos ali ficaram surpresos, realmente ele tinha se tornado uma pessoa muito forte.
Kushina se aproximou pôs a mão no ombro dele e lhe deu um sorriso.
- Você conseguiu – disse ela. Agora podemos descansar.
Naruto deu um sorriso brando, ele saiu do riacho indo em direção aos outros, mas andou apenas alguns metros e sentiu uma forte tontura e não conseguiu controlar o corpo indo ao chão. Kushina que ia um pouco a frente, virou-se ao ouvir aquele barulho e correu na direção de Naruto e começou a examina-lo, depois de terminar o exame, constatou que não havia nada de errado com ele.
“Deve ser por causa do excesso de treinamento” pensou a ninja enquanto se lembrava do treinou que impôs a Naruto. Ela o fez treinar cortando folhas e papeis moldados em chakra. Depois que ele conseguiu corta-los ela o fez cortar uma cachoeira e finalmente esmigalhar pedras, impulsionando o vento pra dentro delas.
- Ele está bem Kushina-sama? – perguntou Myaka aflita.
- Hai! – disse ela – ele apenas precisa descansar.
Todos respiraram aliviados. Kayta era a que estava mais distante ela olhava para Naruto com um olhar azedo, como se amaldiçoasse a presença dele ali. Os ninjas voltaram para casa.

Naruto acordou ao anoitecer e foi comer com todos. O jantar foi muito divertido, mas kayta não apareceu. Apesar de terem notado a falta dela, muitos ali não ligaram, por que ela costumava deixar para jantar mais tarde.
Depois que acabaram de comer eles conversaram por algum tempo até que cada um seguiu para seu respectivo aposento.
Já eram dez da noite e Naruto ainda não havia consigo pregar o olho. Ele não entendia o porquê, talvez fosse por causa de ter dormido à tarde, ou talvez por ter comido demais. O ninja decidiu caminhar um pouco lá fora para refrescar a cabeça. Ele levantou-se e foi silenciosamente até lá fora, assim que saiu sentiu o ar fresco da noite invadir suas narinas. A lua brilhava imperiosa no céu. Naruto tomou a trilha que levava a floresta e se dirigiu para lá, o caminho estava todo iluminado por vaga-lumes que zanzavam pra lá e pra cá.
Naruto sorriu e continuou a caminhada, ao chegar em uma encruzilhada ele parou, indeciso pra que lado seguir, então veio a suas narinas um doce perfume. Ele conseguia identificar o aroma, mas era delicioso.
Naruto decidiu seguir aquele cheiro, o caminho agora estava mais estreito. As árvores encobriam parcialmente a luz da lua. Depois de mais alguns passos. Naruto parou, dali ele podia ver um paredão de rochas, também se podia ver um brilho que com certeza vinha de um lampião, o cheiro do perfume estava bem forte agora.
Ele se aproximou cautelosamente. Não havia nenhum som além dos das criaturas noturnas. Dali ele pode ver, havia umas termas com á água quente ali. Havia uma garota tomando banho, os cabelos avermelhados estavam molhados. A garota estava sentada, os olhos estavam fechados.
“É a Kayta-chan” falou Naruto mentalmente “se ela me descobrir aqui eu estou ferrado!’ completou ele se afastando, mas nesse momento algo aconteceu. A garota se levantou calmamente. Naruto pode então visualizar toda extensão do corpo da garota. O belo bumbum e os seios fartos. Ele ficou praticamente Hipnotizado não conseguia se mexer. Kayta pegou um pote e começou a esfregar sua pele. Naruto não resistiu começou a se aproximar para ver melhor. Ele fazia o menor barulho possível. No entanto ele não viu uma moita de espinhos que estava a frente e pisou nela. Imediatamente ele sentiu os espinhos cravar-lhe na carne, fazendo-a sangrar. O ninja se desequilibrou e caiu sobre a moita se enrolando nela, ele começou a rolar até parar na beira das termas.
Naruto abriu os olhos, não havia uma parte do seu corpo que não se encontrava machucada. Ele tentou erguer-se, mas sentiu ófrio aço de uma kunai no pescoço.
- Você! – disse Kayta.
O rosto dela era puro ódio. Ela tinha se enrolado em uma toalha durante aquele tempo e também tinha pegado a kunai que sempre deixava de prontidão caso algum animal aparecesse.
- O que você está fazendo aqui? – disse ela, praticamente cuspindo aquelas palavras – veio me observar?
- N-não é isso! – falou Naruto tentando se libertar dos espinhos – eu som estava dando uma volta, então eu vi a luz...
- E decidiu espiar-me não é? – completou a jovem zangada.
- É c-claro que não...
- Não minta, eu sei a verdade, sei que você não gosta de mim! – disse ela – sei muito bem!
- Mas é claro que não, eu...
- Tudo estava muito bem antes de você aparecer. Nós quatro vivíamos felizes e Kushina, Myaka e o vovô gostavam de mim, mas depois que você chegou eles nem ligam pra mim, você é o centro das atenções. Todos só falam de você!
Dessa vez Naruto não tentou dizer nada. O rosto de Kayta adquiriu uma expressão sombria e triste e ela continuou falando:
- Você acha que conheceu o sofrimento apenas por que esteve imerso na solidão, mas você não sabe de nada. Eu vivi o verdadeiro inferno.
As lágrimas começaram a cair dos olhos da garota. Naruto a olhava surpreso, não sabia o que tinha acontecido com ela, mas acreditava que não poderia ter sido nada de bom! Kayta continuou a falar:
- Eu nasci nos arredores da vila da chuva. Apesar da pobreza e vivi dias felizes ali. Nos éramos três. Meu pai, minha mãe e eu, também tinha meu tio Nagato que vira e mexe estava lá. Pelo que meu pai me contou ele, minha mãe e meu tio Nagato sempre foram amigos, desde que eram pequenos. A amizade dos três nasceu devido a guerra que estava acontecendo na vila da chuva. Eles lutaram para sobreviver e depois de um tempo encontraram um mestre para poder ensina-los. Passou-se muito tempo meu avô foi até lá quando meu pai de tinha quinze anos e contou tudo a ele. Meu pai deixou minha mãe e meu tio e foi com o vovô treinar. Voltou sete anos depois e pediu minha mãe em casamento, eles se casaram e dois anos depois eu nasci. Como te disse lembro muito bem de tudo que aconteceu. Foi uma vida boa até aquele dia.
O tom da voz de Kayta ficou mais sombrio e ela começou a contar tudo que ocorreu:

Flashback On(nessa parte a narração é em primeira pessoa)

Era uma manhã fria eu me lembro que a chuva constante acoitava minha janela com violência. Eu me levantei e fui direto para cozinha procurar por comida. Ela vestia um vestido vermelho que contrastava com seus cabelos azulados. Ela me deu seu sorriso e me disse:
- Já, já o café está pronto.
Eu fui pra sala onde meu pai lia um pergaminho, ele passou sua mão sobre minha cabeça e eu sorri satisfeita.
Foi nesse instante que aconteceu ouvimos um barulho de passos se aproximando. Meu pai se levantou. Nossa casa não era grande, mas também não era um barraco, era uma casa de tamanho normal. Meu pai se levantou e minha mãe veio da cozinha preocupada.
Estávamos em tempos de guerra, nossa vila era o palco de difames disputas pelo poder. Meu pai me levou e me colou num alçapão que havia embaixo da cozinha. Esse alçapão dava num túnel que levava para fora da casa. Meu pai me olhou preocupado e disse:
- Você deve fugir, siga esse túnel para fora da casa. Quando sair se esconda e não saía até que tudo esteja terminado – meu pai me deu um beijo na bochecha.
- Tome cuidado, nós te amamos – disse minha mãe me abraçando e me dando um último beijo junto com uma cesta cheia de alimentos.
Eu chorei, queria muito ficar com eles, mesmo que fosse para partir juntos, mas eu fui. Enquanto eu engatinhava por aquele túnel pude ouvir gritos e barulhos de luta. Não pude identificar se era de meus pais ou dos inimigos.
Eu saí em uma pequena floresta, a chuva continuava forte. Escondi-me debaixo de uma árvore e esperei quando a noite chegou corri até minha casa. O que encontrei ali foi um verdadeiro festival de sangue. Havia uma série de corpos, eram todos inimigos, no meio deles encontrei o corpo de meu pai, ele tinha uma espada cravada na barriga, sua boca estava suja de sangue, seus olhos abertos me fitavam desesperadamente.
Eu começai a gritar e a chamá-lo, ás lágrimas escorreram pelo meu rosto. Nesse instante um vulto apareceu, era um homem velho ele se aproximou de mim, eu recuei assustada.
- Não precisa ter medo! – disse-me o homem – eu não vou te fazer mal!
Aquele homem me ajudou a enterrar meu pai. Quando ele viu o corpo dele lágrimas escorrera pelo seu rosto e ele disse com pesar:
- Seu estivesse aqui, talvez isso não tivesse acontecido!
Procurei por minha mãe, porém não a encontrei. Aquele homem me levou com ele, nunca mais vi minha terra natal e nem minha casa.

FlashBack Off

Kayta estava de joelhos na água, ás lágrimas que saíam do seu rosto caiam na água com um barulho agudo. Aquela altura Naruto já havia se livrado dos espinhos, ele tinha ouvido tudo aquilo e olhava para a garota com pena. Sem pensar duas vezes ele se aproximou e entrou na água não se importando em se molhar. Vários ferimentos ainda vertiam sangue.
Kayta ergueu a cabeça e o encarou, por uns segundos o rosto que ela viu não foi o de Naruto, mas sim o de outra pessoa bem parecida. Uma pessoa que ela amara profundamente, mas que a abandonara, que traíra sua confiança. As lágrimas aumentaram.
Naruto agachou e pôs suas mãos sobre os ombros dela. A garota fez menção de se afastar. Naruto a ergue da água e a abraçou.
- Me desculpe – disse ele – eu não tinha intenção de te fazer chorar. Sinto muito por sua família, por te fazer sentir ignorada. Eu não causarei mais problemas pra você.
O ninja virou as costas e deixou o lugar. Naruto caminhava calmamente, na sua mente ainda ecoava as palavras de Kayta. Ele sentia-se mal por fazer uma garota como ela sentir-se incomodada com sua presença.
Kayta observou Naruto caminhar e sumir da sua vista. Por dentro ela se sentia mal, afinal o loiro não tinha a mínima culpa pelo o que lhe acontecera no passado, além dissodepois que ele falou com Myaka ela sempre estava mais alegre.. Sem pensar duas vezes e sem saber muito bem por que ela começou a correr. Naruto estava de cabeça baixa caminhando a garota passou correndo se pondo a frente dele. O ninja ergueu a cabeça surpreso. A garota o encarava, eles permaneceram algum tempo se encarando e só então a garota quebrou o silêncio:
- Me perdoe!
Naruto a ergueu a cabeça a olhando confuso. A garota continuou a falar:
- Eu menti para você. Na verdade eu não tenho ciúmes e nem raiva de você. Há uns dois anos atrás eu conheci um garoto bem parecido com ti. Nos tornamos amigos e eu me apaixonei, mas ele me fez de boba, traiu minha confiança e me humilhou. Eu sofri muito. Quando você chegou aqui eu o vi em você, por isso sempre o tratei com frieza. Eu quero que me desculpe o julguei mal pela aparência e não pela sua personalidade, me perdoe.
A garota disse tudo aquilo de cabeça baixa, um leve rubor nas suas bochechas, as lágrimas agora já não eram tão abundantes. Ela realmente estava envergonhada. Ela ergueu a cabeça e viu o rosto de Naruto colado no seu ele a olhava de um modo estranho e sem mais nem menos deu um pulo sobre ela a abraçando, a vermelhidão da garota aumentou mais ainda. Naruto sorria e disse:
- Tudo bem Kayta-chan – dizia Naruto – se esse cara aparecer de novo eu vou protege-la..
A garota estava sem reação, ela sempre achara que Naruto fosse um idiota, desde a primeira vez que o vira, mas depois daquilo que ele era completamente imbecil. A garota teve seus pensamentos interrompidos, pois devido ao abraço a toalha que estava tapando seu corpo escorregou deixando a garota totalmente nua. Naruto se desvencilhou dos braços dela e disse:
- Que bom que você não está mais zangada comig..
Nesse instante ele percebeu que ela estava nua e vermelha, não de vergonha, mas sim de raiva.
- Seu TARADO!!! – gritou ela acertando um soco que fez Naruto voar vários metros e cair sobre outra moita de espinhos semelhante aquela em que ele se enroscou primeiro.
Kayta se enroscou novamente na toalha e caminhou alguns passos enquanto Naruto lutava para se livrar dos espinhos “. Depois de algum tempo ele conseguiu e decidiu ir embora pro seu quarto. Não queria mais ser jogado em moitas de espinhos. “Ela se parece com a Sakura-chan!” pensou ele esfregando a bochecha.
Depois que os dois foram embora uma pessoa que observara a tudo desceu da árvore onde estava para chão. Kushina estava preocupada com a sobrinha, mas a ninja sabia que ainda não era tempo de tocar naquele assunto. “Então você ainda pensa nele!” pensou Kushina se encaminhando para a casa.
Kayta chegou trocou de roupa e se deitou, no entanto o sono não veio, mesmo depois de vários minutos. Seus pensamentos estavam ocupados por pensamentos sórdidos de dois anos atrás. Depois de muito custo a garota conseguiu adormecer, quando já estava em sono profundo uma única palavra escapou de seus lábios: Kazashi.

Enquanto isso no castelo do daimyo. Sakura e Hinata se prepararam para escapar. As duas vinham aguardando uma oportunidade desde que o casamento acabará dois dias atrás. E se elas quisessem fugir deveria ser naquela noite, j´[a que no dia seguinte eles voltaria para konoha e ai tudo se complicaria, la´a segurança estaria bem mais forte.
Sakura terminou de se arrumar pegou a mochila que continha alguns alimentos que ela tinha pegado na cozinha e todo dinheiro que recebera como pagamento. A garota olhou para Hinata e com um sorriso perguntou:
- Você está pronta?
- H-hai – disse hinata um pouco incerta.
A haruno notou o tom de insegurança da garota, mas não ligou muito, afinal ela sempre fora assim.
As duas deixaram o quarto o enorme corredor do castelo estava deserto e silencioso. As duas andava devagar fazendo o mínimo ruído possível. Hinata usava o byakugan para ver naquela escuridão. As garotas andaram muito dobrando vários corredores, até chegar a uma porta que dava para o jardim do castelo. Vagarosamente Hinata abriu a porta e elas se esgueiraram para o jardim da casa. A Hyuuga percebeu que havia vários guardas fazendo ronda por ali. As duas correram e se ocultaram embaixo de uma árvore e esperaram os guardas sumirem e correram com grande velocidade, saltnado o muro e desaparecendo na grande floresta.



++++++++++++++++++++++++++

mais u capitulo espero que gostem. Comentem!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...