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História Hyuuga - Capítulo XV - Adeus


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Oi!
E então pessoal? O que têm estado a achar do rumo dos acontecimentos da fic? Estamos mesmo quase, quase, quase a chegar ao final. O próximo já é o último capítulo. Por isso, espero que gostem (dei o meu melhor ^^) e boa leitura!
Bjs

Capítulo 15 - Capítulo XV - Adeus


Hinata fechou os olhos com força. Este era o seu fim!

Ouviu-se a voz de aflita do jornalista, que estava próxima.

- Não…!

 

Hinata foi abrindo os olhos aos poucos. Ainda estava viva. Então…o que é que se havia passado?

A resposta a tal pergunta estava diante dela. Naruto caía, como em camara lenta, no solo frio. Primeiro de joelhos, depois o tronco, até o seu corpo estar totalmente estendido.

- Na…Naruto!

Desesperada com tal visão, ela gatinhou até ele o máximo que suas pernas o permitiram. Ver o seu melhor amigo ali, estendido no chão de barriga para cima e com um grande sangramento no peito, a deixava destroçada.

- Naruto…

- Droga! – gritou, Fugaku, frustrado por o seu tiro não ter acertado no alvo que pretendia.

Com lágrimas nos olhos e o corpo a tremer, Hinata levou uma mão trémula até ao rosto do jornalista, fazendo com que ele a encarasse.

- Naruto…

Aos poucos os olhos dele se abriam.

- Hinata…

«Que alívio! Ele ainda está vivo!».

- Chiu…não fales, por favor. Tás fraco e…precisamos de arranjar uma maneira de te tirar daqui…Só não sei como… - sussurrou, enquanto baixava a cabeça, frustrada por não ser de mais ajuda para o seu amigo que estava a sofrer.

- Não, Hinata. – deu um sorriso fraco, para depois dar uma exclamação de dor, enquanto levava uma mão à ferida que tinha no peito – Eu sinto…que estou a morrer…pouco…a…pouco…

- N-Não… - soluçou. Lágrimas já derramavam de seus olhos. – Porquê…? Porquê que levaste o tiro no meu lugar? P-Porquê…?

- Porque te amo, Hinata. – levou a mão direita ao rosto dela, passando a acariciar-lhe a delicada face – Posso ter sido…um canalha…ao te trair…mas… - tossiu com força e de sua boca saiu sangue, o que preocupou a Hyuuga – se fiz o que fiz…foi porque te amava…e não te queria perder. – voltou a esboçar um sorriso – Amo-te, Hinata… Sê feliz…!

Fechando os olhos pausadamente com um sorriso nos lábios, Naruto soltou um breve e profundo suspiro. A mão que tinha pousada na face dela escorregou, ouvindo-se depois um som surdo dela ir contra o chão.

- Não…não…não! – a moça agarrou-se desesperada e no mais profundo pranto ao corpo sem vida do amigo – Não me podes fazer isto! Naruto…

Nesse instante vieram-lhe à mente todos os momentos pelos quais passara na sua companhia. Havia sido, sem dúvida, um grande amigo. Se ela era o que era, rica, independente e confiante, isso devia-se única e exclusivamente a ele. Ao seu amigo Uzumaki. O mesmo que agora estava morto diante de si, pois havia sacrificado a sua vida a favor da dela.

- Obrigada… - sussurrou, feliz por um dia o ter conhecido.

- Que lindo! – ironizou, Fugaku – Já não era sem tempo! Agora que esse melaço todo acabou, vamos mas é passar ao que interessa. – apontou-lhe a arma de novo – Desta vez…não vou falhar!

Por momentos Hinata tinha-se esquecido de Fugaku. Do facto que o seu pai de criação também estava presente e bem perto dela, fazendo-lhe ver que o perigo ainda continuava presente.

Foi duro perder um grande amigo e, por isso, como não queria que mais ninguém se sacrificasse por ela, resolveu aceitar o seu destino. Endireitou-se, colocando o tronco direito e recto, e fechou os olhos de forma serena. Era o agora ou nunca!

O tiro foi disparado.

Passado um bocado, Hinata entreabriu os olhos. Bem devagar. Pelo que via continuava no mesmo sítio. Isso queria dizer uma coisa. Ainda estava viva. Mas…como?

Abriu mais um pouco os olhos, estando agora com eles bem abertos, e bem na sua frente viu uma cena que a assustou um pouco. Fugaku de olhos arregalados, a cuspir sangue pela boca e com a mão que segurava a arma a tremer por tudo o quanto era canto, deixando por fim esta cair. E, tal como a arma, ele também caiu duro no chão de barriga para baixo.

«O que…quem…?»

Levantou o olhar e viu quem matara o pai de criação. De pé, erguendo uma pistola que deitava um pouco de fumo, estava Sasuke Uchiha. Ele…Ele é que havia sido o autor do crime.

[…]

Gaara corria à velocidade da luz até à velha garagem que, segundo uma pessoa que encontrara na rua, era onde Hinata se encontrava.

De repente ouviu um tiro.

«Hinata?!».

Assustado, pensando no pior, foi logo ter ao local que, pela densidade do tiro, não estava muito longe dali.

Chegando lá, avistou o filho mais velho de Fugaku Uchiha, o próprio Fugaku e Naruto estendidos no chão; o Sasuke de pé e de lado com uma arma na mão e, por último, a Hinata sentada no chão com um olhar assustado.

- Hinata!

A Hyuuga virou a cabeça para a direita.

- Gaara.

O advogado abraçou-a logo que se chegou ao pé dela. Sentia-se aliviado por ela ainda estar viva.

- Ainda bem que estás bem. Estava tão preocupado. – ajudou-a a levantar-se – Mas…o que foi que aconteceu aqui?

- O Naruto morreu para me salvar… - disse triste só de o lembrar, começando a chorar.

Gaara baixou o olhar triste, enquanto a consolava em seus braços. «Obrigado, Naruto», pensou, olhando para o corpo do amigo. «Obrigado por teres sido fiel a ti mesmo e teres salvo a nossa amada Hinata. Obrigado.».

- Gaara. – chamou, Sasuke – Faz-me um favor. Leva a Hinata daqui.

O advogado dirigiu o seu olhar finalmente para o Uchiha menor. Pela arma na mão e a posição que se encontrava, ele com certeza deve ter sido o autor da morte de Fugaku Uchiha com o intuito de salvar a Hinata. E, por isso, respeitava-o. Não era qualquer um que matava o próprio pai em prol da mulher pela qual nutria um carinho especial.

- Sim. – virou-se para ela – Vamos, Hinata.

- Gaara! – chamou-o de novo, quando eles estavam de saída, a alguns passos de distancia de onde estavam anteriormente. E de novo, Gaara voltou a encará-lo. – Faça a Hinata feliz, ok?

Gaara sorriu.

- Sim. Pode deixar. – olhou para ela com doçura – Farei dela a mulher mais feliz do mundo.

- Obrigado. – respondeu com um singelo sorriso nos lábios.

Hinata ouvia aquela conversa e tal começava a inquieta-la, pois sabia mais ou menos onde Sasuke queria chegar com tais palavras.

- Não! – saiu da beira de Gaara e foi ter com Sasuke – Por favor…vem connosco. Não vou deixar que desgraces a tua vida por minha causa! Não vou! Não vou!

- Hinata! – gritou, Sasuke, chamando-a à atenção – Por favor. Vai-te embora com o Gaara. Ele, mais do que ninguém, vai ser capaz de te fazer feliz. Coisa que, por muito que me esforçasse, nunca fui capaz de fazê-lo.

- Sasuke… - disse com os olhos já húmidos – Não digas isso. Ao longo destes anos dentro da casa Uchiha, tu foste o único que me fez feliz. Por isso…nunca digas que nunca foste capaz de fazê-lo! – emoldurou-lhe o rosto com as mãos, encostando a sua testa na dele – Perdoa-me por ultimamente não ter sido uma boa amiga. Por não ter confiado em ti. Agora sei que não és nenhum vendido e, muito menos, mentiroso.

- Não há o que perdoar. Tu fizeste o que achavas estar certo. – sorriu – Hinata. Para mim és alguém especial. Não importa o que me digas, eu sempre irei amar-te.

- Sasuke…

- Vamos, Hinata. – disse, Gaara, perto dela, pondo as mãos sobre os seus ombros – Vamos. Vamos antes que a polícia chegue. É melhor.

A Hyuuga não queria se apartar do amigo, mas naquele momento não teve outra opção. Afinal, aquela era uma decisão dele e, por isso, teria de aceitá-la.

Sasuke depositou um delicado beijo na palma da sua mão esquerda e sussurrou:

- Cuida-te, Hinata. E sê feliz. – deu um sorriso de canto tão próprio dele – Amo-te.

Hinata sorriu-lhe também e abraçou-o com força. Depois, deixou-se guiar por Gaara até à saída.

Enquanto caminhava, sempre virava a cabeça para trás, visualizando a figura de Sasuke que se afastava cada vez mais a cada passo que dava. «Adeus, Sasuke. Adeus meu primeiro amor.».

Assim que ela saíra por fim daquela velha garagem, Sasuke suspirou de forma sentida. Ela estava finalmente em segurança.

- Bem… - olhou em volta e só viu os corpos do pai, do Uzumaki e do irmão mais velho estendidos no chão, sendo que dois deles estavam sem vida. Colocou a arma no bolso traseiro das calças e aproximou-se do corpo do pai, tirando-lhe da mão a arma deste. – Pelos vistos este sítio vai ser a tumba do clã Uchiha. – caminhou até onde o irmão estava e, quando estava perto dele, tirou do bolso da frente um pano azul e, com ele, começou a limpar as impressões digitais da arma do pai. Abaixou-se e colocou-a na mão direita do irmão. – Depois do que tentaste fazer com a Hinata, isto parece-me o mais justo para ti, Itachi. Seres preso por homicídio. – depois retirou a arma dele do bolso e voltou-se de novo para o corpo do pai. Parado diante dele, passou a encarar o objecto atentivamente e respirou fundo. – Até agora fui um cobarde. Queria fazer a Hinata feliz, mas nunca fui capaz de me impor contra aqueles que me deram a vida. O julgamento foi bom nesse aspecto. Pude finalmente libertar-me do seu julgo e fazer aquilo pelo qual acreditava e queria. E hoje…tomei uma atitude ainda maior. Fiz o que, a meu ver, está certo. Com o meu pai morto e o Itachi preso, agora sei que a Hinata vai poder finalmente ser feliz, tal como eu quero que ela seja. Sem medos e com uma vida cheia de alegria. Por outras palavras, com tal ela vai começar uma vida nova. A vida que ela deveria ter tido e não teve.

«Hinata.»

Fechou os olhos e todos os momentos lindos que criara com ela, com a sua bela e eterna amada, vieram-lhe à mente. Cada um mais belo do que o outro. E cada um o fazia sorrir. Mas de todos houve um que o deixou bastante feliz, que o fez criar um sorriso bem rasgado e guardá-lo bem dentro do seu coração: o dia em que ela fizera dezoito anos.

Sentindo-se mais leve, em paz, abriu os olhos. Ainda a sorrir, levou a mão que segurava a arma até à cabeça, encostando o canudo nela. Bem na sua lateral.

Aos poucos, o dedo que tinha no gatilho ia-se encolhendo para dentro, até que…

PUM!

O corpo dele caiu atravessado sobre o do pai.

Sasuke estava por fim em paz. 


Notas Finais


Fãs de Naruto, Sasuke e, quem sabe, de Itachi: por favor não me matem! Sei que devem estar tristes por neste capítulo só haver mortes, mas a história requeria isso (Agora entendem o porquê de no início ter dúvidas quanto a postá-la. Porque já sabia deste trágico fim destas personagens). Também tou triste. T.T
Mas pensem comigo, após quinze capítulos, a Hinata vai poder finalmente viver em paz e feliz junto do homem que ama.
Enfim...sendo assim, espero vê-los no último capítulo, ok? ~^
Bjs


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