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História Hyuuga - Capítulo XIV - Revelações


Escrita por: Emeraude

Notas do Autor


Oi! ^^ Bem gente, este capítulo promete ser bem emocionante, por isso cuidado com os vossos corações, ok? É agora que vamos saber toda a verdade quanto à adoção de Hinata. E mais não digo. hehe
Boa leitura!
Bjs

Capítulo 14 - Capítulo XIV - Revelações


- Naruto…

- Perdoa-me, Hinata. Mas teve de ser. – o olhar dele ficou um tanto sombrio - Quero que o Gaara sofra!

Hinata nem queria acreditar. Naruto a havia lançado na boca do lobo, tudo porque queria vingar-se do Gaara. Aquilo deixava-a sem chão e realmente com profundas náuseas. «Então…sempre é verdade o que o Sasuke me disse…».

Itachi sorriu complacente ao ver aquela carinha tristonha.

- É, Hinata. Como podes ver, nem nos amigos podemos confiar. É deprimente! – aproximou-se dela e, pousando um braço sobre os seus ombros, envolvendo-os, fez com que ela se chegasse mais para perto dele. Depois virou-se para o jornalista. – O teu trabalho está feito. Já podes ir-te embora.

Naruto ergueu o sobrolho.

- O quê? Deves estar a pensar que eu sou um dos teus empregados, não? Pois enganaste. Só saiu daqui quando eu quiser!

Itachi sorriu de canto.

- Ainda melhor. Tenho audiência.

- O que queres dizer com isso?

Enquanto isso, Hinata tremia de medo. Sabia do que ele era capaz e, por isso, tinha medo do que pudesse vir dele em relação a ela.

- O que quero dizer com isto, meu caro Uzumaki, é que eu e a minha querida Hinata havemos de ter audiência. Uma testemunha. Uma vez que pretendo… - sem aviso prévio, as mãos dele deslizaram dos ombros pelas suas costas, encaixando-as na sua cintura delicada, enquanto exibia nos lábios um sorriso matreiro – fazer dela a minha mulher.

Ao sentir os seus lábios sobre a pele do rosto, Hinata sentia nojo. Nojo e pavor. Não sabia o que fazer. Como agir. Naquela altura, o medo era grande…muito grande.

- Seu cretino! – gritou, Naruto, partindo para cima dele, dando-lhe um valente murro na face direita – Enganaste-me! Esse não era o plano!

Itachi, uma vez que havia sido projectado para longe devido ao murro do Uzumaki, recuperou-se da surpresa e sentou-se no chão, limpando de seguida com as costas da mão esquerda o filete de sangue que lhe escorria pelo canto da boca.

Quanto a Hinata, esta havia caído sem querer ao chão. Tentava-se levantar, mas não conseguia. As pernas assim não lho permitiam, uma vez que tremiam sem cessar.

Aquele momento havia-a deixado realmente aturdida. Também tudo havia-se passado muito rápido. Primeiro o hálito daquele homem que uma vez considerou irmão sobre si, depois o murro do Naruto… Também qual era o jogo dele? Primeiro trai-a e agora salva-a? Sendo assim, o que é que eles os dois haviam realmente acordado?

- Tens razão, Naruto. Não havia sido esse o plano. – uma voz se fez ouvir de repente naquela velha garagem. Todos viraram o rosto na direcção da voz e, quando viu quem era, Hinata ficou pálida. – O plano era trazer a Hinata até mim para depois… - sem cerimónias apontou um revólver de metal na direcção dela – matá-la!

Enquanto Itachi mostrava um sorriso de satisfação, Naruto e Hinata arregalaram os olhos, assustados pelo que acabavam de escutar.

[…]

Gaara andava pelas ruas de Konoha de carro a alta velocidade. Andava desesperado à procura de Hinata.

De vez em quando saia do carro para perguntar às pessoas se a tinham visto na companhia do Naruto, mas…mas ninguém o soube responder.

Parecia que estava muito longe do seu objectivo, até que uma senhora o informou que os tinha visto dentro de um carro a dirigirem-se para um lugar que era muito pouco frequentado.

O advogado louvou aos céus por tal informação. Agradeceu-lhe pela ajuda e, entrando de novo no carro, partiu logo no encalço daqueles dois.

Só esperava não chegar tarde demais.

[…]

- Seus traidores! Enganaram-me!

Itachi riu-se, enquanto se levantava.

- Tu é que és um bobo. Só mesmo uma pessoa assim para se fiar na palavra de dois homens que tudo o que mais querem é a vingança. – olhou-o com desdém – Nós só te prometemos ajudar contra o Gaara, porque só assim é que teríamos a Hinata em nossa posse. Desde o início que ela sempre foi o nosso objectivo. E tu…caíste que nem um patinho. Ah, ah, ah!

Naruto estava de cabeça baixa. Apertou as mãos em punho com força junto às pernas. A raiva o estava a consumir de novo. E tudo porque fora traído de novo. Enganado. E isso era algo que ele não conseguia suportar, uma vez que detestava que o fizessem passar por trouxa.

De cabeça quente, o Uzumaki partiu assim para cima dele. No entanto, desta vez, Itachi estava pronto para ele, esquivando-se aos seus ataques e, quando podia, contra-atacava em igual medida.

Entretanto, enquanto os dois faziam o seu pequeno ajuste de contas, o outro homem avançou sobre Hinata com o revólver na mão direita sempre apontado para a sua cabeça.

- Fugaku… - murmurou aturdida com os olhos vidrados pelo medo.

- Hinata. – deu um sorriso de canto, parando a três passos dela – Como vês estou vivo. Pena que dentro de pouco tempo não vais poder dizer o mesmo. – Hinata engoliu em seco assim que viu o cano do revólver bem perto dela – Mas sabes? Antes de te matar, acho que deves saber uma coisa. O porquê de eu te ter adotado. – respirou fundo – Desde o principio, desde aquele dia em que te resgatei dos escombros,  que sempre soube que eras uma Hyuuga. A filha de Hiashi Hyuuga. O meu rival. E se naquela época não te matei foi porque pensei que podia ganhar algo com isso. Para além de que o facto de ter encontrado foi de grande ajuda. Assim deixei de ser o suspeito principal pelo massacre do clã Hyuuga. Porque digamos, qual era o homem que seria capaz de adotar a filha do seu maior inimigo? – fez uma pausa e continuou – E, quanto ao ganhar algo, o meu instinto não me defraudou. Quando fui à conservatória registrar te como minha filha, descobri que, como herdeira do falecido Hyuuga, tinhas ganho uma grande fortuna, a qual só poderia ser levantada quando tivesses dezoito anos. Daí que, quando vieste para nossa casa, tratamos-te com carinho e amor, tendo sempre na ideia a enorme fortuna que iriamos futuramente obter.

- I-Isso quer dizer que…todos os b-bons momentos que passei na minha infância n-não passaram de uma mentira? F-Foi tudo pela herança?

Tal pensamento a enojava e, ao mesmo tempo, a horrorizava. Os melhores momentos que pensara ter vivido naquela casa, afinal não passaram de uma mera farsa construída em prol de conseguirem a sua maldita herança.

- Da minha parte e da Mikoto sim. Mas dos nossos filhos não. Eles eram pequenos para se preocuparem com essas coisas. E, quando te conheceram, ambos passaram a gostar muito de ti. Por isso é que, mais tarde, quando tinhas uns 12 anos de idade, apercebemo-nos que um dia te ias tornar numa bela moça e resolvemos, portanto, acabar com a boa vida e pôr-te a trabalhar para nós como empregada doméstica. – deu uma breve risada – Deves estar-te a perguntar, só por causa disso é que me fizeram a vida negra? Não…Não. Houve outra razão para termos feito o que fizemos. Os ciúmes de Mikoto em relação aos filhos. Ela via o quanto o Sasuke adorava-te e a forma como o Itachi olhava para ti. Daí que esta ideia partiu dela e eu, como bom marido que sou, acatei-a. Tudo o que ela queria com tudo isto era distanciar-te um pouco dos filhos. – sorriu – No entanto isso não serviu de nada. Pelo menos para um deles. E isso deixou-a ainda mais furiosa. Por isso, ela descontou toda a sua frustração em ti, fazendo com que trabalhasses o dobro do que fazias. Foram muitas as vezes que ela quis desfazer-se de ti, mas fiz com que ela esperasse. Pelo menos até que alcançasses a maioridade e a herança tivesse em nossas mãos.

A Hyuuga fechou os olhos com força, baixando um pouco a cabeça para o lado. Nem queria acreditar no que acabara de ouvir. Que tipo de monstro era aquela mulher, que um dia chegou a chamar de mãe? Torturá-la a seu belo prazer só porque os filhos gostavam dela! Quem diria que estivera a sofrer por tanto tempo e sem sequer ter a culpa.

- E quando finalmente íamos tê-la… - continuou, Fugaku – veio o Sasuke estragar tudo. A razão pela qual não te pusemos numa escola como o Sasuke, foi porque queríamos que, quando chegasse a altura, não soubesses ler o que estava no contrato e o assinasses sem restrições, uma vez que, como teu pai, irias acreditar piamente na minha boa fé. – ela abanava a cabeça com veemência. Já não lhe apetecia ouvir mais nada, tal era a dor que estava a sentir no seu coração. – Como esse plano não resultou – murmurou com voz pesada e ligeiramente irritada – passámos ao plano B, Como a Mikoto sabia que o seu filho mais novo amava-te, resolveu abdicar do seu ciúme para juntá-lo a ti. E, como tal, ela foi ter com ele para convencê-lo a casar-se contigo. Ele bem que contestou, mas lá acabou por aceitar. No entanto, apesar do esforço que a mãe estava a fazer, ainda teve o descaramento de dizer-lhe que se estava a aceitar tal proposta era porque assim estarias livre de nós, e não pelo simples facto dela o estar a pedir. E tudo porquê? Porque o tolo de amava. – cuspiu aquelas palavras com rancor – Filho ingrato! O que é que ele nos trouxe com tudo isto? Desgraça! – Fugaku deitava toda a sua mágoa e frustração cá para fora. – E tudo porque te amava! Tu! – com os olhos vidrados pelo ódio, encostou o cano do revólver na testa dela com convicção – Se eu soubesse que isto iria acontecer com a minha família, eu nunca que te tinha levado comigo e adotado! – tal confissão deixou o pobre coração dela em pedaços, fazendo com que de seus olhos saíssem duas copiosas lágrimas, que deslizaram pela face até caírem em gota no chão. – Agora chega de conversa fiada. Prepara-te para morrer!

Naruto, que entretanto estava a lutar com Itachi, estando este por baixo dele, ao ouvir a ameaça do patriarca Uchiha, algo dentro dele se tocou. Precisava de fazer qualquer coisa. Por muito que a tivesse magoado com a sua traição, ele gostava muito dela e, por isso, não queria que ela tivesse um fim tão trágico.

Rápido, deu um valente soco no rosto de Itachi, fazendo com que ele perdesse os sentidos, e com certo esforço correu o mais que pôde até onde estavam Hinata e Fugaku.

Fugaku preparou a arma para atirar e depois levou o dedo ao gatilho, ao mesmo tempo que a apontava para ela, havendo uma pequena distância entre o revólver e Hinata. Estava prestes a conseguir a sua tão almejada vingança.

Hinata fechou os olhos com força. Este era o seu fim!

Ouviu-se a voz de aflita do jornalista, que estava próxima.

- Não…! 


Notas Finais


E aí, o que acharam da grande revelação? Como podem ver, Fugaku não está para brincadeiras. O que irá acontecer à nossa pobre Hinata? Por isso...não percam o próximo capítulo: [b]Adeus[/b].
E...já agora, gostava de promover a minha mais recente fanfic de originais. É em verso e retrata o trágico amor entre D. Pedro I e D. Inês de Castro: [i]A Eterna História de Amor[/i].
Bjs


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