1. Spirit Fanfics >
  2. Amor e Ódio. >
  3. 4. Coincidência, destino ou morte?

História Amor e Ódio. - 4. Coincidência, destino ou morte?


Escrita por: ErChan12

Notas do Autor


Boa tarde :3 Estou #xatiada porque só recebi um comentário no capítulo anterior, mas não importa. Fiquei feliz depois de assistir Fairy tail.
Aviso desse capítulo: Violência sexual(que é diferente de estupro ok?)
Boa leitura!

Capítulo 4 - 4. Coincidência, destino ou morte?


Fanfic / Fanfiction Amor e Ódio. - 4. Coincidência, destino ou morte?

04 - Coincidência, destino ou morte?

Acordei exasperada, havia tido um sonho horrível com Jellal. Tinha gritos lágrimas e sangue... muito sangue.

Observei que ainda estava deitada no colo de Wendy, e nenhuma de nós duas havia se mexido muito. Sua mão estava pousada em meus cabelos, aonde ela afagava antes de nós duas adormecemos.

Olhei ao relógio, 07h55. Mas que droga, me levantei correndo e abri a porta do guarda-roupa com um estrépito, o que acordou todas as outras.

– Erza-san? – murmurou Wendy, coçando seus olhos e se sentando.

– O que está acontecendo? – perguntou Levy.

– Como eu me teletransportei do colchão para a cama? – Lucy observava o quarto. Depois reparou em Wendy no colchão de baixo e eu de frente ao armário. – O que você está fazendo?

– Estamos atrasadas pra faculdade. – eu disse.

– O que? Mas hoje é sábado.

– Ah, acho que entrei em pânico, e até esqueci tudo por causa do meu pesadelo...

– Que pesadelo? – perguntaram juntas.

– Prefiro não falar agora. – sorri, apesar de aquilo ter me dado certa angústia.

– Tudo bem! Você esqueceu que perdeu uma semana de aula basicamente Erza? – falou Lucy.

– Aye, muita coisa aconteceu em um só dia, estou completamente confusa.

– Nada que compras não ajude a melhorar. – gritou uma Levy animada.

– Aye! – eu e as outras meninas dissemos em coro.

Arrumamos-nos rapidamente, Levy quase enfiou um vestido azul em mim, que deixava uma parte de meus bustos à mostra, eu neguei muito no começo, mas depois tive que ceder.

Peguei uma bolsa, coloquei meu celular, dinheiro e outras coisas. Disse para as empregadas que voltava lá pelas 18h00.

Fomos para uma praça e ficamos sentadas lá por horas, sem as sentir passarem, tomamos sorvete e jogamos um pouco de conversa fora. Logo depois fomos a um restaurante e almoçamos, e depois direto pro shopping.

– Acho que saímos cedo demais. – comentou Levy, exausta enquanto se aproximavam do shopping.

– Também, e ficamos umas 3 horas naquela praça.

– Se quiserem a gente volta... – eu comecei.

– Não. – gritou uma Levy exasperada.

– Mas você...

– Eu só comentei que saímos cedo demais, não quero ir embora, temos muito que aproveitar. – ela sorriu, e entrou correndo numa loja de sapatos, arrastando as outras junto.

– Ai Nee-chan. – resmungou Wendy.

– Olha que sapato lindo, o Gajeel iria amar.

– E Gajeel é gay por acaso pra se interessar por sapatos? – disse uma Lucy zombeteira.

– Você me entendeu. – Levy deu de ombros.

– Não tem o porquê de ele gostar desses sapatos, ele é homem ou não?

– Lucy. – a amiga lhe deu um tapa no braço.

– Desculpe, ui.

– Amei aquela loja de discos ali na frente. – comentei, mas pareceu que só a Wendy me ouvira.

– Vamos lá? Também não me interesso muito por sapatos de salto e etc.

– Claro! Melhor nós a avisarmos, se elas resolvessem prestar atenção.

– Tenho uma ideia. – sussurrou Wendy para que só eu ouvisse. – Estou grávida. – ela disse se virando pras garotas que agora provavam sapatos.

Elas ergueram o olhar, ambas com uma cara muito espantada, Levy já ficando vermelha.

– Estou brincando, se acalmem. – as duas respiraram fundo. – só vim falar que eu e a Erza vamos à loja de discos ali na frente.

Elas assentiram e saí com a Wendy da loja de sapatos.

– Posso ajudá-las? – uma mulher perguntou assim que entramos na loja, seus cabelos eram castanhos e ela tinha um laço branco no cabelo.

– Só estamos dando uma olhada, obrigada. – eu disse e sorri.

– Tudo bem, qualquer coisa meu nome é Ultear, se precisarem de algo é só me chamar. – ela também sorriu e se afastou.

Fui pegar um disco dos Beatles, o único que eu não tinha dele, quando minhas mãos se cruzaram com a de alguém, um toque que me fez estremecer.

– Me desculpe, pode pegar. – eu disse sem olhar para a pessoa.

– Não, pega você.

Aquela voz... Aquele toque. Era ele. Só podia ser ele, estava ali naquela loja, pegando o mesmo disco que eu, quando nossas mãos se tocaram e um arrepio passou pela minha espinha. Não queria vê-lo, não hoje, era meu dia de garotas...

– Erza, olha que... – uma Wendy se aproximava, mas antes de terminar de falar ela colocou as mãos na frente da boca, tampando-as.

– Jellal... – murmurei.

– Erza. – ele murmurou.

Virei-me, e fiquei cara a cara com ele. Meu corpo tremia, minhas pernas se tornaram bambas, o que ele fazia ali?

– Jellal olha que... – uma menina de cabelos rosa que vinha correndo até ele, mas antes, Ultear a mulher que me atendeu a segurou e sussurrou algo em seu ouvido e elas se afastaram, com uma Wendy logo atrás. Elas queriam nos deixar sozinhos? Mas por quê? Queria ter segurado o braço de Wendy e feito ficar ali, mas nenhum músculo do meu corpo ousou se mexer, enquanto o encarava nos olhos.

– Erza. – ele murmurou de novo.

Aquilo era coincidência ou destino?

Ou talvez, uma chamada pela morte...

***

Mandei uma mensagem pra Lucy e pra Levy, dizendo que ia dar uma caminhada. E que se quisessem encontrar a Wendy ela estava na loja de discos com uma menina de cabelos rosa e Ultear.

“Ultear e Meldy? Por acaso Jellal está ai também?” – foi a resposta da mensagem da Lucy.

“Porque ele deveria estar?” – Mandei de volta.

“Ele é primo delas, geralmente quando a Meldy está ali, Jellal vai junto. Já que a Ultear é tipo a mãe de Meldy, mas ela trabalha o dia todo, então quando pode Jellal a leva lá.”

“Não vi sinal dele, mas isso importa?”

“Não, não importa. Mas enfim, volte logo”

“Vou voltar.” – foi a última mensagem trocada entre nós.

– Porque me trouxe aqui? – perguntei a Jellal.

– Eu só precisava falar a sós com você.

– E não podia ser na loja? Afinal não vai demorar não é?

– Não, não vai demorar. – ele sorriu, não entendi o por que.

– Então, o que você quer falar comigo?

– Queria pedir desculpas.

– Ótimo só isso? – eu disse friamente.

– Não seja tão grossa. – ele falou aquele idiota.

– E queria que eu ficasse como? Você tem namorada, me cantou e ainda tentou me beijar. Quer que eu pule em seus braços e diga que te amo?

– Não seria mal. – ele disse pensativo.

– Você é mesmo um idiota! – revirei os olhos.

– Mas você gosta desse idiota.

– Não, não gosto, nem um pouco se quiser saber.

– Não minta pra si mesma Erza, está caidinha por mim. – ele disse brincando.

– Sim Jellal, estou apaixonada por você. Queria seu corpo nu! – disse entrando na brincadeira.

– Depois de ontem nunca me imaginei conversando assim com você. – ele sorriu.

– Você tinha coisas mais importantes para pensar, como a Lisanna.

– Lisanna... hm.

– O que foi?

– Nada.

– Sei que tem alguma coisa.

– Não é nada! – ele disse e tirou um pano preto do bolso. – Permite que eu deixe teus olhos vendados?

– Para que? – eu parecia surpresa, o que ele queria fazer?

– Tenho uma surpresa para você, coisa de amigo sabe... Você é minha amiga, certo Erza?

– Será que posso mesmo confiar em você?

Ele fez biquinho, até que assenti. Ele colocou a faixa preta na frente dos meus olhos e amarrou com delicadeza atrás de minha cabeça.

– Pronta?

– Sim!

– Deixe que eu te guie.

Então ele me pegou por trás me mostrando o caminho. Por ainda não estar 100% com ele, erguia minhas mãos pra ver se não tinha nada a minha frente... Talvez um calabouço. Até que paramos, e ele retirou a venda. Estávamos em um beco, assustador e vazio.

– Porque me trouxe aqui? – eu perguntei arfando.

– Por causa disso! – ele então me prensou contra a parede.

– Jellal. – foi a única coisa que consegui dizer. Sentia sua respiração quente em meu rosto!

Senti o cheiro de seu hálito, o que me deu ânsia de vomito, era como um mix de bebidas.

Ele estava bêbado.

– Jellal, vamos sair daqui, por favor. Você tem que voltar pra Lisanna e... – ele encostou seus lábios no meu, forçando sua língua a entrar, mais eu não permitia. O que ele estava fazendo? Quando ele desistiu de fazer a língua dele entrar na minha boca, ele começou a dar um beijo irritado nos meus lábios, que eu não retribuía de jeito nenhum. Forçava para que ele se afastasse, mas ele era bem mais forte do que eu. Então ele se separou!

– Lisanna o caramba. – falou.

– Ela é sua namo... – ele me deu um forte tapa na cara.

– Não deixei você falar.

– Não preciso da sua permissão. – mas uma vez o forcei a me soltar, mas nada aconteceu, que droga. Porque me sentia tão inferior e pequena em questão a ele?

Ele começou a me estapear, senti minhas bochechas arderem.

– Cale a boca vadia.

Então eu comecei a chorar, minhas lágrimas eram quentes e pesadas, e parecia que eu iria desmoronar e me transformar em mil pedacinhos.

Ele começou a subir o meu vestido, e eu tentava impedir de qualquer jeito, até que ele ficou irritado e me deu um forte soco no olho e então me jogou com força no chão daquele beco nojento. Dei um grito de dor ao colidir com o chão, e meu corpo fez um baque... Jellal se encontrava por cima de mim. Ele prendou meus braços com força contra o chão.

– Que surpresas me aguardam debaixo desse seu lindo vestido.

“Nada que eu o queira mostrar para você” pensei.

Porém, até ontem de noite, por todas aquelas lágrimas derramadas por ele e o ódio que senti quando o vi com Lisanna eu achava que era amor. E aquele pesadelo? Será que esse era outro? Ou talvez seja o pesadelo virando realidade? Ele irá me matar? Como no sonho?

Ele começou a retirar meu vestido, e dessa vez eu não tinha forças para impedi-lo. Quando me vi, estava só de calcinha, tampei rapidamente meus seios, não podia deixá-lo ver, eu tinha que ser pura até meu corpo estar preparado para outra pessoa, alguém que me ame e me proteja e não um ser nojento que tenta me estuprar.

– Você é mesmo vadia hein. – ele disse e então sorriu. – Vamos ver como reage a isso.

Ele então abriu o zíper de sua calça, e a tirou com cuidado, e então retirou a cueca. Deixando sua parte íntima a mostra! Eu queria vomitar.

Ele então forçou a entrada no seu pênis na minha boca, eu tentei virar a cara, mas não deu certo, ele entrou. Fiz a única coisa que poderia fazer, eu mordi, com força, era nojento, mas era o único jeito de fazer retirar da minha boca. E foi o que ele fez!

– Sua... – ele me deu outro soco no olho e então retirou uma faca das suas vestes. – Acho que devo matá-la.

– Jellal... – eu comecei a choramingar, e então a chorar de verdade. Porque ele estava fazendo aquilo? Me perguntei de novo.

– Mas antes, quero te ouvir gemer meu nome.

Ele arrancou minha calcinha, e com o braço livre tampei a minha intimidade.

– Não vai conseguir tampar por muito tempo.

– Me mate. – eu sussurrei.

– O que?

– Eu disse para me matar, é surdo?

– Olha o jeito como fala comigo, não esqueça que seu corpo e sua vida estão na minha mão.

– EU JÁ DISSE PARA ME MATAR SEU MERDA.

Ele começou a me bater novamente, e eu não resisti dessa vez, só deixei que ele me batesse até ficar incapacitado e então eu fechava meus olhos e a escuridão me rodeasse, mas pelo contrário, ele me bateu algumas vezes e depois parou.

– Que dó, seu rosto é tão lindo, pena que agora está roxo e logo ficará inchado.

– ME MATE SEU COVARDE. – eu gritei. – Você ameaçou minha vida, agora pegue e faça, enfie a porra dessa faca no meu coração e me mate covarde.

Eu parei pra pensar que se ele me matasse, eu estaria deixando meu corpo nu e indefeso só para ele, mas eu não liguei.

– Eu já disse que vou lhe matar só depois que te ouvir gemer meu nome, cadela.

– Me mate, pelo amor de Deus Jellal, eu quero morrer, estou pronta para a morte.

– Não! – ele falou e então forçou meus braços a pararem de proteger meus seios, uma parte da minha pureza foi então perdida... – Caralho, porque estava tampando essas belezuras? Eles são enormes. – ele mordeu os lábios, e tentou passar a mão no meu seio, mas com um tapa afastei sua mão. – Já disse o quanto você é vadia?

– Já, mas de uma vez. Já disse o quanto você é covarde?

Ele voltou a me bater, e como antes, não impedi, só queria morrer naquele momento. Tudo o que me restava era proteger a parte mais importante do meu corpo, minha intimidade, não poderia o deixar tocar ou penetrar. Uma parte de mim ainda era pura! Ele pegou a faca, e murmurou:

– Eu vou te deixar marcada, pra nunca se esquecer desse dia.

Ele pegou a faca, e fez um símbolo estranho na minha barriga com ela, sentia o sangue escorrer.

Meu rosto doía demais, meu corpo inteiro formigava por causa do peso do corpo de Jellal por cima do meu, minhas roupas estavam espalhadas naquele beco obscuro, que me dava mais vontade de vomitar. Os cortes que ele fez em meu corpo foram muito fundos e ardiam. Jellal continuava a me bater e a forçar que eu destampasse minha parte intima!

Ele me deu uma brecha!

Enquanto me batia com uma mão, e a outra forçava a minha intimidade a ficar livre, meus braços ficaram soltos, e eu achei um modo de escapar. Alcancei um pedaço de pau sem ele perceber, e então bati com força em sua cabeça, ele caiu por cima de mim, desacordado.

Levantei-me, estava dolorida e cambaleante, quase cai para trás. Alcancei minhas roupas, que estavam meio sujas e rasgadas, e a vesti mesmo assim. Logo o lindo vestido azul que Levy me deu para vestir hoje de manhã estava manchado de sangue. Olhei um segundo para corpo de Jellal caído no chão, o beco estava silencioso, só ouvia os nossos corações baterem e as nossas respirações entrecortadas.

Comecei a cambalear pra saída do beco, me perguntando como eu saberia o caminho da minha casa, já que não fazia a mínima ideia de onde eu me encontrava no momento. Segui pela esquerda da rua, sem rumo.

 

“Sexo abrupto perverso, mal feito!
Corpo lacerado humilhado, caído
Na sarjeta da indignação!”

“Durante um estupro ou violência sexual, não é a mulher que é inferior ao homem, e sim o homem que é inferior à mulher por fazer tal ato nojento.”


Notas Finais


Gostaram?
No aviso da fic já dizia que ia ter violência, nudez e etc... mas acho que ninguém imaginou assim né? Se é que vocês leram os avisos da fic e.e
Fairy Tail acabou, psé T.T na verdade vai parar por um tempo, espero que volte logo ? #FairyTailNeversEnd


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...